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 Será que sou assexual? Gray-A?

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Alys
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Alys

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MensagemAssunto: Será que sou assexual? Gray-A?   Será que sou assexual? Gray-A? Empty28/6/2018, 13:03

Olá, pessoal!

Tenho 26 anos, fui diagnosticada há pouco tempo com Asperger, e desde então tenho tentado me conhecer melhor em todas as áreas possíveis. Venho até aqui porque li sobre assexualidade, sobre Gray-A, demissexualidade, e não cheguei a uma conclusão sobre onde eu estou nessa loucura que é a diversidade do mundo. Peço desculpas pelo e-mail longo, mas já resumo que esse será um relato para esclarecer dúvidas minhas e, como Asperger, eu sinto a necessidade de usar um grande número de palavras para me expressar.

Para começar vou aos fatos físicos, antes da minha primeira atividade sexual, eu era muito guiada pela curiosidade de se ter um relacionamento amoroso. Sempre fui muito curiosa com muitas coisas. Aí, na minha primeira vez, sempre tem aquele papo de que a mulher sente dor, então é normal não curtir de primeira, mas com o tempo o sexo fica melhor. Não ficou. Às vezes eu fingia prazer, como já tinha lido a respeito que outras mulheres faziam para deixar o parceiro mais feliz, mas eu queria mais é que ele terminasse logo. Eu continuava fazendo sexo para agradar meu namorado da época, tentamos de vários jeitos, mas no final terminamos depois de uns meses por uma série de motivos, inclusive (isso nunca contei a ele) por eu achar que ele talvez não soubesse me satisfazer.

Tive outro namorado que tinha um mega fogo, em algumas situações até tive sensações agradáveis, mas nunca me pareceu ser o que a galera descreve como prazer mesmo. Terminamos também, por outros motivos, e ele me disse, como o outro tinha dito antes, que ficava triste em nunca ter me feito ter um orgasmo. Com esse eu fiquei mais de três anos, nunca fui de ter relacionamentos curtos.

Um tempo depois iniciei um novo namoro, que hoje já deve ter feito 4 ou 5 anos (sou ruim com datas). Esse rapaz é virgem, e nunca tinha namorado. Quando dormimos juntos pela primeira vez e ele não demonstrou nenhum interesse em sexo, eu fiquei triste, me senti mal, achei que ele não gostava de mim, a expressão em que sempre penso é que "me senti menos mulher". Eu sei que nisso pareço aquela criança que quer o brinquedo da vitrine, e quando tem não quer brincar com ele. Falei com ele abertamente sobre isso, achei que o problema podia ser nele (assim como os outros achavam que era em mim), depois disso, nesses anos, nós tentamos fazer sexo umas vezes, mas nunca chegou à penetração. Por uns tempos, eu pensei até em terminar com ele por causa disso (que ironia!).

Depois do meu diagnóstico de Asperger, passei a pensar de forma mais clara sobre algumas coisas. Por exemplo, eu acho a situação de "fazer sexo" muito estranha. As pessoas falam em "criar um clima" e coisas do tipo, mas para mim parece meio forçado, não me parece natural (sim, eu sei que É natural, estou só dizendo o que eu sinto). E nem estou considerando aí os pedidos que já ouvi de fazer dancinha e dizer coisa que não sentia, porque sempre neguei todos, acho que eu ia começar a rir no meio da encenação.

Eu não gosto também de coisas perto do meu rosto, me dá agonia, então ter alguém muito perto de mim sempre tem um fator desagradável inerente. Mas eu gosto de carinho na pele, de sentir o toque leve de outra pessoa (ou o meu próprio toque, porque pra falar bem a verdade eu às vezes acaricio o meu antebraço só porque acho aquele pedaço de pele gostoso, apesar de ter gente que insiste que é carência), gosto do raspar de pele com pele (vulgo "roçar no outro") e até de dormir com a pessoa grudada (mas só se estiver frio e se eu não estiver com dor nas costas). Só que nada disso causa em mim um tesão. Não curto pornô (nem em filme, livros, quadrinhos, animes...), mas gosto da sensação de algo vibrando no lado externo das minhas "partes". Já comprei um vibrador, achando que talvez os homens que conheci é que não soubessem "fazer seu papel", mas não vi graça no negócio, que tá largado há anos.

Eu me imagino fazendo sexo às vezes, até de um jeito mais agressivo (um jeito que quando cheguei perto na vida real já resolvi parar que não era minha praia também, parecia tão encenação quanto as supostas dancinhas), e já sonhei com situações em que estava nua com outra pessoa (apesar de nunca estar de fato fazendo sexo nos meus sonhos). Mas o fato é que eu imagino muitas coisas o tempo todo, e eu não sei se isso faz parte do meu autismo, ou se é transtorno esquizóide, mas não é exclusividade do sexo. Eu me imagino erguendo oceanos e comprando pão na padaria também, haha. Ah, e eu sei que não sou demissexual porque essa imaginação de sexo pode ser com pessoas de quem gosto ou não, e que existem ou não, dá na mesma dentro da minha cabecinha.

Em resumo, me parece que eu gosto mais de pensar em sexo em algumas ocasiões, mas no mundo físico ele não funciona para mim.

E aí, vocês podem me ajudar em qual classificação essas minhas características se encaixam melhor?

Abraço!

Alys
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MensagemAssunto: Re: Será que sou assexual? Gray-A?   Será que sou assexual? Gray-A? Empty28/6/2018, 18:14

Bem vinda Alys. Desejo que consiga saciar suas dúvidas com as experiências dos muitos membros desta comunidade. Um abraço!
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Jujudi
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Jujudi

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MensagemAssunto: Re: Será que sou assexual? Gray-A?   Será que sou assexual? Gray-A? Empty29/6/2018, 00:05

Bem vinda, Alys! fatia de bolo
Olha, a única que pode dizer o que melhor se encaixa em você é você mesma. Não se cobre um título logo de cara, porque você pode acabar se prendendo à um rótulo equivocado. Aqui no fórum há muitas informações que podem te ajudar como referencia, mas no fim a resposta já está em você.
Só por curiosidade, me identifiquei com sua fala sobre gostar de pensar em sexo, mas não manifestar isso no mundo físico. Eu entendo essa como uma das características do lithrromantismo, por isso sempre digo que tenho um pé - ou o corpo todo - no lith. Há um tópico tratando especificamente deste tema nas laterais do fórum. Seria uma boa você dar uma olhada.
Boa sorte e espero te ver aqui mais vezes!
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MensagemAssunto: Re: Será que sou assexual? Gray-A?   Será que sou assexual? Gray-A? Empty29/6/2018, 00:12

Olá Alys!!!
Já tentou em não se encaixar em algum rótulo que a gente mesmo tenta seguir. Eu mesmo era totalmente sem vida sexual não tinha nada que me despertasse aquele desejo que todo mundo falava, hoje conheci uma pessoa que me fez entender que tudo tem a hora para acontecer e hoje entendo perfeitamente o que é o sexo em si, o deseho, o prazer e por aí vai.
Tente se livrar das sabotagens da mente e viva apenas o hoje!!!
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Alys
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Alys

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MensagemAssunto: Re: Será que sou assexual? Gray-A?   Será que sou assexual? Gray-A? Empty29/6/2018, 02:38

Olá, pessoal!

Agradeço as respostas. Eu uso esses rótulos/categorias mais como uma forma de facilitar a entender as coisas e me identificar com as pessoas, compartilhar experiências de forma mais organizada e por aí vai, e não como algo a ser seguido. O mesmo vale para o autismo: algumas pessoas acham errado eu me rotular assim, dizem que eu apenas vejo o mundo de uma forma diferente e que fixar essa categoria me afasta das demais pessoas, mas para mim é bem funcional, não vai mudar o que eu sou, o que eu já era antes de passar a me chamar desse jeito. piscando

Eu cheguei a ler vários tópicos antes de postar, e percebi como a galera aqui é mente aberta nessas coisas (se não fosse assim, eu teria pulado fora do barco furado). Para mim é uma felicidade ler relatos tão diversificados, que fogem daquele padrão de "sexo é essencial para todos o tempo todo e, se você não acha isso, então vá se tratar".

Abraço!

Alys
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Katharós
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MensagemAssunto: Alys, não se preocupe.   Será que sou assexual? Gray-A? Empty30/6/2018, 08:00

Eu fui diagnosticado com a síndrome de Asperger aos 19 anos. Estava na primeira série da faculdade. Eu penso que a sua peculiaridade se deve à sua peculiaridade enquanto uma Asperger. Eu era muito religioso; era cristão gnóstico. Eu enxergava as mulheres como espectros no que se referia à sexualidade. Eu praticamente anulava na minha imaginação as funções sexuais do ser humano. Tendo sabido do meu diagnóstico, minha mãe comprou um livro para mim por recomendação de uma amiga: Olhe nos meus olhos - minha vida com a síndrome de Asperger, de autoria do John Elder Robinson. Eu lhe indico a leitura dessa obra.
Eu, desde a minha infância, percebi que eu era bem diferente dos meus colegas. Eu não era de passar a conversa em ninguém. Era moralmente muito correto e sincero, enquanto meus colega de escola gostavam muito de passar a conversa nos outros. Aos 14 anos de idade, meus colegas do colégio até pensavam que eu fosse homossexual, porque eu sequer beijava as mulheres. De fato, eu não queria ter relações sexuais. A mim não interessava o sucesso sexual e sim o sucesso intelectual, moral e espiritual (transcendetal).
Demorei muito para dar vazão à minha sexualidade. Eu só dei meu primeiro beijo no dia do atentado terrorista na Maratona de Boston, aos 23 anos, e comecei a namorar e perdi a virgindade aos 26 anos. Quando eu me inscrevi neste sítio eletrônico da Comunidade Assexual, em 2014, eu acreditava ser um assexual. Hoje tenho 28 anos e estou com a mesma namorada (conheci-a no sítio eletrônico de relacionamentos "Plenty Of Fish", o POF). Muito meiga ela é. No entanto, se eu pudesse voltar no tempo, eu não teria namorado nem transado. Eu praticamente não sinto prazer físico. Contudo, sinto um prazer emocional em saber que proporcionei uma sensação muito boa de orgasmo a minha namorada. Sinto-me bem por ela.
Quero dizer com essa minha história que é melhor para a senhorita não se apegar a conceitos e definições. O mais importante é o amor que a senhorita sentir e praticar por si e pelos seus semelhantes, o estado da sua consciência e a sua vida interior. A vida é incerta. O que parece definitivo hoje pode sofrer uma forte mudança amanhã.
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Romântico
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Pensamento "O amor está acima da morte, assim como como o céu, do oceano" (Jean Baptiste Henri Lacordaire)
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MensagemAssunto: Re: Será que sou assexual? Gray-A?   Será que sou assexual? Gray-A? Empty30/6/2018, 22:30

Alys escreveu:
Olá, pessoal!

Tenho 26 anos, fui diagnosticada há pouco tempo com Asperger, e desde então tenho tentado me conhecer melhor em todas as áreas possíveis. Venho até aqui porque li sobre assexualidade, sobre Gray-A, demissexualidade, e não cheguei a uma conclusão sobre onde eu estou nessa loucura que é a diversidade do mundo. Peço desculpas pelo e-mail longo, mas já resumo que esse será um relato para esclarecer dúvidas minhas e, como Asperger, eu sinto a necessidade de usar um grande número de palavras para me expressar.

Para começar vou aos fatos físicos, antes da minha primeira atividade sexual, eu era muito guiada pela curiosidade de se ter um relacionamento amoroso. Sempre fui muito curiosa com muitas coisas. Aí, na minha primeira vez, sempre tem aquele papo de que a mulher sente dor, então é normal não curtir de primeira, mas com o tempo o sexo fica melhor. Não ficou. Às vezes eu fingia prazer, como já tinha lido a respeito que outras mulheres faziam para deixar o parceiro mais feliz, mas eu queria mais é que ele terminasse logo. Eu continuava fazendo sexo para agradar meu namorado da época, tentamos de vários jeitos, mas no final terminamos depois de uns meses por uma série de motivos, inclusive (isso nunca contei a ele) por eu achar que ele talvez não soubesse me satisfazer.

Tive outro namorado que tinha um mega fogo, em algumas situações até tive sensações agradáveis, mas nunca me pareceu ser o que a galera descreve como prazer mesmo. Terminamos também, por outros motivos, e ele me disse, como o outro tinha dito antes, que ficava triste em nunca ter me feito ter um orgasmo. Com esse eu fiquei mais de três anos, nunca fui de ter relacionamentos curtos.

Um tempo depois iniciei um novo namoro, que hoje já deve ter feito 4 ou 5 anos (sou ruim com datas). Esse rapaz é virgem, e nunca tinha namorado. Quando dormimos juntos pela primeira vez e ele não demonstrou nenhum interesse em sexo, eu fiquei triste, me senti mal, achei que ele não gostava de mim, a expressão em que sempre penso é que "me senti menos mulher". Eu sei que nisso pareço aquela criança que quer o brinquedo da vitrine, e quando tem não quer brincar com ele. Falei com ele abertamente sobre isso, achei que o problema podia ser nele (assim como os outros achavam que era em mim), depois disso, nesses anos, nós tentamos fazer sexo umas vezes, mas nunca chegou à penetração. Por uns tempos, eu pensei até em terminar com ele por causa disso (que ironia!).

Depois do meu diagnóstico de Asperger, passei a pensar de forma mais clara sobre algumas coisas. Por exemplo, eu acho a situação de "fazer sexo" muito estranha. As pessoas falam em "criar um clima" e coisas do tipo, mas para mim parece meio forçado, não me parece natural (sim, eu sei que É natural, estou só dizendo o que eu sinto). E nem estou considerando aí os pedidos que já ouvi de fazer dancinha e dizer coisa que não sentia, porque sempre neguei todos, acho que eu ia começar a rir no meio da encenação.

Eu não gosto também de coisas perto do meu rosto, me dá agonia, então ter alguém muito perto de mim sempre tem um fator desagradável inerente. Mas eu gosto de carinho na pele, de sentir o toque leve de outra pessoa (ou o meu próprio toque, porque pra falar bem a verdade eu às vezes acaricio o meu antebraço só porque acho aquele pedaço de pele gostoso, apesar de ter gente que insiste que é carência), gosto do raspar de pele com pele (vulgo "roçar no outro") e até de dormir com a pessoa grudada (mas só se estiver frio e se eu não estiver com dor nas costas). Só que nada disso causa em mim um tesão. Não curto pornô (nem em filme, livros, quadrinhos, animes...), mas gosto da sensação de algo vibrando no lado externo das minhas "partes". Já comprei um vibrador, achando que talvez os homens que conheci é que não soubessem "fazer seu papel", mas não vi graça no negócio, que tá largado há anos.

Eu me imagino fazendo sexo às vezes, até de um jeito mais agressivo (um jeito que quando cheguei perto na vida real já resolvi parar que não era minha praia também, parecia tão encenação quanto as supostas dancinhas), e já sonhei com situações em que estava nua com outra pessoa (apesar de nunca estar de fato fazendo sexo nos meus sonhos). Mas o fato é que eu imagino muitas coisas o tempo todo, e eu não sei se isso faz parte do meu autismo, ou se é transtorno esquizóide, mas não é exclusividade do sexo. Eu me imagino erguendo oceanos e comprando pão na padaria também, haha. Ah, e eu sei que não sou demissexual porque essa imaginação de sexo pode ser com pessoas de quem gosto ou não, e que existem ou não, dá na mesma dentro da minha cabecinha.

Em resumo, me parece que eu gosto mais de pensar em sexo em algumas ocasiões, mas no mundo físico ele não funciona para mim.

E aí, vocês podem me ajudar em qual classificação essas minhas características se encaixam melhor?

Abraço!

Alys

Como bem lhe disseram, só VC tem como saber se é assexual ou não e, se for, com qual classificação se identifica mais. Se quiser, além dos links que já lhe indicaram, na barra lateral direita, veja também os que aparecem em minha assinatura. sorrindo

Katharós escreveu:
  Eu fui diagnosticado com a síndrome de Asperger aos 19 anos. Estava na primeira série da faculdade. Eu penso que a sua peculiaridade se deve à sua peculiaridade enquanto uma Asperger. Eu era muito religioso; era cristão gnóstico. Eu enxergava as mulheres como espectros no que se referia à sexualidade. Eu praticamente anulava na minha imaginação as funções sexuais do ser humano. Tendo sabido do meu diagnóstico, minha mãe comprou um livro para mim por recomendação de uma amiga: Olhe nos meus olhos - minha vida com a síndrome de Asperger, de autoria do John Elder Robinson. Eu lhe indico a leitura dessa obra.
  Eu, desde a minha infância, percebi que eu era bem diferente dos meus colegas. Eu não era de passar a conversa em ninguém. Era moralmente muito correto e sincero, enquanto meus colega de escola gostavam muito de passar a conversa nos outros. Aos 14 anos de idade, meus colegas do colégio até pensavam que eu fosse homossexual, porque eu sequer beijava as mulheres. De fato, eu não queria ter relações sexuais. A mim não interessava o sucesso sexual e sim o sucesso intelectual, moral e espiritual (transcendetal).
  Demorei muito para dar vazão à minha sexualidade. Eu só dei meu primeiro beijo no dia do atentado terrorista na Maratona de Boston, aos 23 anos, e comecei a namorar e perdi a virgindade aos 26 anos. Quando eu me inscrevi neste sítio eletrônico da Comunidade Assexual, em 2014, eu acreditava ser um assexual. Hoje tenho 28 anos e estou com a mesma namorada (conheci-a no sítio eletrônico de relacionamentos "Plenty Of Fish", o POF). Muito meiga ela é. No entanto, se eu pudesse voltar no tempo, eu não teria namorado nem transado. Eu praticamente não sinto prazer físico. Contudo, sinto um prazer emocional em saber que proporcionei uma sensação muito boa de orgasmo a minha namorada. Sinto-me bem por ela.
  Quero dizer com essa minha história que é melhor para a senhorita não se apegar a conceitos e definições. O mais importante é o amor que a senhorita sentir e praticar por si e pelos seus semelhantes, o estado da sua consciência e a sua vida interior. A vida é incerta. O que parece definitivo hoje pode sofrer uma forte mudança amanhã.
Excelente a sua mensagem, Katharós!
Creio que ajudará bastante a Alys!


Visite o site oficial:
https://www.assexualidade.com.br


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