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 O paranoide

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MensagemAssunto: O paranoide   O paranoide Empty7/3/2022, 23:11

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Última edição por LisaGi em 11/3/2022, 13:55, editado 1 vez(es)
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samuloko
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MensagemAssunto: Re: O paranoide   O paranoide Empty8/3/2022, 23:54

Se eu falar algo que você se sentir mal me desculpe.

Procure ajuda.

Eu já tive problemas que até o mais treinado profissional de psicologia riria, mas é o trabalho da pessoa te entender e tentar te ajudar.

Não sou um psicólogo. Eu não te conheço e nem sei como te ajudar. Sou só um garoto de 17 anos com problemas na escola que poderiam ser evitados anos atrás.

Você vê o mundo como um inimigo, tudo e todos estão contra você e você se sente alvo de uma conspiração maior pra te afundar, mas algumas coisas eu você disse ***parecia*** que você que foi sensível demais, como o lance da academia. Ela tentou te ajudar mas você se sentiu atacada e prejudicada por algo que nem foi de maldade. Eu entendo que já pisaram, passaram por cima de você e te machucaram, feridas assim não cicatrizam fácil, eu sei. Mas por você estar tão frágil e machucada tudo é um ataque que faz você pensar que nada está ao teu favor.

Eu n sou inteligente muito, menos bonito mas acho que você tem um brilho dentro de você que precisa sair daí, mas você e tudo oq vc passa estão ofuscando isso.

Desculpe qualquer coisa de novo, não sou bom com palavras nem escrita
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victorvxx
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MensagemAssunto: Re: O paranoide   O paranoide Empty10/3/2022, 10:28

Fiquei muito comovido com sua história. Deve estar sendo muito difícil pra você. Fica até difícil imaginar. Só estando no seu lugar pra saber o tamanho de sua dor.
Sugiro que busque um psicólogo, inicialmente. Pode ajudar bastante. Se não resolver, pode ser necessário consultar um psiquiatra. Um bom médico não te obrigar a tomar remédios, muito menos vai te entupir de remédio, como você falou. Ele vai tentar propor um tratamento que você possa cumprir e, se necessário, vai recomendar alguma medicação, mas tudo controlado, nas doses adequadas. Você não tem nada a perder tentando esses tratamentos, então acho que vale a pena tentar pela possibilidade de ficar bem.
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MensagemAssunto: Re: O paranoide   O paranoide Empty10/3/2022, 20:05

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Última edição por LisaGi em 10/3/2022, 21:45, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: O paranoide   O paranoide Empty10/3/2022, 21:25

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Última edição por LisaGi em 11/3/2022, 13:56, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: O paranoide   O paranoide Empty10/3/2022, 21:47

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Última edição por LisaGi em 11/3/2022, 13:56, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: O paranoide   O paranoide Empty11/3/2022, 13:27

LisaGi escreveu:
victorvxx escreveu:
Fiquei muito comovido com sua história. Deve estar sendo muito difícil pra você. Fica até difícil imaginar. Só estando no seu lugar pra saber o tamanho de sua dor.
Sugiro que busque um psicólogo, inicialmente. Pode ajudar bastante. Se não resolver, pode ser necessário consultar um psiquiatra. Um bom médico não te obrigar a tomar remédios, muito menos vai te entupir de remédio, como você falou. Ele vai tentar propor um tratamento que você possa cumprir e, se necessário, vai recomendar alguma medicação, mas tudo controlado, nas doses adequadas. Você não tem nada a perder tentando esses tratamentos, então acho que vale a pena tentar pela possibilidade de ficar bem.

Eu não sei bem por onde começar com relação a um profissional. Eu to a um ano com um psicólogo mas ele não é especializado em transtornos mental, que pode ser o meu caso já que minha família tem uns históricos do tipo. Eu nunca comentei sobre isso, porque não consigo, tenho medo de ser prejudicada ou algo do tipo. Daqui a uns meses vou voltar a terapia e talvez eu comece a comentar sobre. Porém não queria falar sobre isso pra minha família, não tenho condições financeiras para um psiquiatra e também elas ficam rindo quando assistimos doramas que tem psiquiatras e tem uns pacientes parecidos comigo, fico mais receosa e desmotivada ainda. Não queria fazer para não preocupar minha mãe... Mas a vida não é perfeita. Quando era criança, sempre imaginava que tinha algo me observando entre as árvores, no intervalo da escola. Mas fui deixando de lado como algo natural, me sentir observada era natural, mas tem se tornado insuportável nos últimos três anos, não consigo trabalhar pelos meus problemas, não consigo mais ir a lugares com muita gente pra evitar as crises, então fico inventando desculpas. Eu tenho muita inveja das pessoas, sair, trabalhar, socializar parece tão normal. Mas pra mim é um banquete cheio de traumas, sou muito sensível a rejeição, porque desde a criança fui rejeitada. Fui acusada de empurrar um garoto, uma vez, no parquinho, que tropeçou e bateu a cabeça numa gangorra, a professora me acusou e todo mundo da sala ficava me olhando. Essa professora não gostava de mim, ela me deixava com os meninos e eles pegavam minhas coisas para brincar e zoar comigo, ela não me deixava brincar com os brinquedos e dava todos para minha irmã que era bem popular e ficava com as meninas mais inteligentes do 1 ano fundamental. Eu tentava brincar com as meninas mas elas me isolavam bastante. Em casa, a filha da vizinha não gostava de mim, era uma mulher adulta, ela adorava minha irmã e dava todas as figurinhas pra ela, fazia questão de falar que a levaria pra passear e eu não. Quando uma amiga da minha mãe veio morar com a gente, ela e uma filha dela, essa filha me culpou mentindo que não estava deixando ela brincar no computador dela, por isso, essa amiga preparava o café da manhã para sua filha e para minha irmã menos para mim, me ameaçava dizendo que se contasse a minha mãe, eu iria ver. Quando viajavamos para um sítio, um senhor pai da amiga da minha mãe, do qual sempre gostei de ficar perto, ajudando na horta, conversando sobre a vida na floresta, ele fez abuso verbal e tentou me forçar a dar um beijo, isso aconteceu com minha irmã também, mas ela não se lembra, me olha como se eu fosse louca. Quando contei para todos, me disseram que "ele tava velho e por isso não tinha noção", ele tentou outra vez, segurava meu braço forte e eu fugi. Quando ele faleceu, e isso foi um alívio, fico até hoje decepcionada quando minha mãe e outras pessoas lembram dele com saudades, parece que eles negligênciam o que aconteceu comigo, como se fosse insignificante, e isso me machuca. Acontecia isso na escola, uma garota tinha tocado em mim a pedido de um garoto, ela era maior que eu. E um menino tentou tocar meus seios e o crescimento deles foi visto como motivo de piada na sala. Eu não suporto a idéia de que minha mãe levou minha irmã escondida para comprar uma sandália para ela, e não me falou, eramos muito pobres na época, mas eu ficaria bem se tivessem falado em vez de esconder.  
Eu e minha irmã fizemos uma viagem recente na casa dos padrinhos dela. Eu não tenho padrinhos porque eles me esqueceram desde os 12 anos. Mas os padrinhos dela me "adotaram" como afilhada. Minha irmã tem traumas com eles porque são pessoas que cobram muito dela, perguntam dos estudos, trabalhos, objetivos e a pressão é realmente grande. Mas eu os defendi falando que haviam mudado e que ela deveria ser como ela é. Pensei que a viagem seria leve, mas na verdade foi bem humilhante. Eles ficaram contentes com as conquistas da minha irmã, e quando ficaram sabendo que não quero exercer a profissão da minha graduação, a cara de decepção foi nítida na expressão deles. O caminho inteiro elogiavam as conquistas da minha irma, e fui ficando cada vez mais excluída, quando perguntavam algo e eu respondiam, ficavam em silêncio. Nos obrigaram a tirar fotos durante a viagem, a madrinha falou nos três dias que ficamos lá, o quanto minha irmã estava linda e eu estraguei a foto. Ela falava " a você ficou linda, já você (eu) ficou olhando pra cima e estragou a foto, a olha só como sua irmã ficou fotogênica, você acabou com essa foto" isso foi de longe, a coisa mais assustadora que me aconteceu esse ano. Eu tava melhorando, mas isso acabou, porque não adianta mentir que sou forte, eu preciso de apoio e a verdade é que ninguém me apoia naturalmente, e não consigo depender de mim para apoiar quando já to com as estruturas destruidas.
Quando eu falei de problemas no trabalho, lembro que no meu primeiro emprego as garotas eram grossas comigo, falavam de mim na cara dura e reviravam os olhos, eu realmente não era produtiva porque estava aprendendo a ser, mas não tiveram essa paciência, sabe, elas não me davam tarefas, e quando isso acontecia falavam que eu deveria ser proativa, eram grosseiras e falavam mal de todo mundo pelas costas, ja estava virando piada na empresa, e soube disso quando dei treinamento para os colaboradores da empresa sobre novas normas e eles ficavam cochichando e rindo de mim... Foi quando percebi que aquilo não era meu lugar. Eu devia ter aguentado mais? Não sei. Eu decidi que não deveria. Mas depois dessas experiências de trabalho percebi que não sou boa em lidar com as pessoas, elas querem agilidade, mas minha mente fica bagunçada e preciso gravar ou anotar as tarefas para entender o que está acontecendo e o que devo fazer, sabe. Minha dicção também não é a melhor, não consigo falar direito as vezes, minha fala é bagunçada e as vezes me sinto exausta e não consigo lembrar e organizar na hora de pronunciar.
Muitas outras coisas aconteceram, um cara me chamando de bizarrice da natureza, outros falando que sou um vírus, e quando tive meu primeiro término de relacionamento, as pessoas que eu considerava disseram "você não merece ser amada". Eu queria ir contra, mas essa frase parece tão real. Me sinto tão odiada gratuitamente que isso me enlouquece, nunca fiz mal a ninguém, sempre tentei fazer o bem na medida que minha maturidade permitia, mas essas coisas aconteceram de repente e eu decidi engolir em vez de tornar uma pessoa ruim, como todos queriam. Talvez muitas coisas que aconteceram no meu passado tenha tido um grande impacto no que tenho sentido até agora. Mas essa doença esta me degradando cada vez mais, consegui perdoar a todos que me fizeram mal, porém o sentimento ruim ainda me causa um grande trauma. Tá acabando com a minha relação com minha mãe e irmã, e elas estão ficando sem paciência comigo. Não poder ficar sozinha pra desaparecer é frustrante, por isso que dormir é ótimo.
Não penso em suicídio, estou longe desse pensamento, isso é porque acredito na espiritualidade, xamanismo, e isso me fortalece algumas vezes. Seja la qual for meu karma, quero sanar nesta vida, sem interromper. Obrigada pelos conselhos, eu não sei onde buscar um psiquiatra, e ainda especializado em TPP, mas estou pesquisando.
Não precisa falar sobre tudo, eu precisava desabafar.

Fale sobre tudo na terapia.
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