Já pensei que gostava de uma pessoa. No entanto, tinha zero atração sexual por ela, e dizer palavras de amor também era completamente estranho. Eu apenas ansiava a presença da pessoa, queria tê-la em minha vida, e já chorei pela mesma. Entretanto, a dúvida ficou: foi atração romântica ou amizade? Vocês conseguem distinguir quanto é uma coisa ou outra?

Eu tbm gostaria de saber isso, eu tenho o mesmo problema. Ultimamente estou achando que além de assexual tbm sou arromântica. Eu sinto vontade de conversar mais com a pessoa, fazer coisas junto dela, falar coisas q não confiaria em falar pra outras pessoas, etc.  Mas, pensando bem, não me agrada muito a vontade de namorar (principalmente depois q eu tive a experiencia de um namoro e eu n estava muito feliz nele). Na verdade pra mim, eu sempre vi o namoro como uma amizade só que com algumas coisas extras e um pouco diferentes e recentemente descobri que as pessoas não veem desse jeito e por isso acho q o q eu via como namoro nao eh namoro de verdade.

Então eu não sei tbm a diferença entre gostar da amizade e querer se aproximar de uma pessoa como amigos e atração romântica de verdade. Mas como vejo que não me importo em não namorar e só continuar como melhores amigos e eu me sinto bem dessa forma então acho que não seja atração romântica e sim só eu querer muito a proximidade e amizade de certas pessoas

Sinto a mesma coisa. Acho que nunca quis nada sério e a possibilidade de namorar sempre me faz fugir, porque a ideia que vem junto com tudo é estranha. Talvez seja uma forte de conexão de amizade, sabe? Mas sem necessariamente a ideia de querer se apaixonar ou estar em um relacionamento sério.

Vou compartilhar aqui a minha (única) experiência do tipo haha quem sabe te ajude...

Bom, na época do meu ensino médio, me mudaram de turma e a sala em que eu fiquei eu simplesmente odiava todo mundo. Só tinha um amigo meu que me salvou de me isolar completamente daquela turma. Ele foi me apresentando aos outros colegas que se davam bem com ele. E um desses havia um boy repetente, mais velho que todos uns 3 anos. A princípio, ele não me chamou atenção de forma alguma, nem estético mesmo (exceto pelo cabelo comprido dele cacheado, issaê não tinha como não chamar atenção de alguém   ). Mas com o passar dos meses, fazendo trabalhos em grupos ou em duplas, a gente foi descobrindo muitos interesses em comum. Eita que ainda não havia os smartphones de hoje, a comunicação rolava via SMS e o finado MSN. A gente passava horas trocando mensagens, eram muitas mesmo (gastei muitos créditos com torpedos, viu?), minha mãe até achava que nós estávamos namorando escondido, porque não tinha como ficar até tantas horas da madrugada conversando com uma pessoa só sem tá rolando algo, ela dizia. Mas... Não rolava nada, as conversas eram super bestas. Eu não sentia nada por ele além de uma ótima amizade. Isso na minha cabeça, né, porque os outros muitas vezes perguntavam pra gente se estávamos namorando. De tanto falarem isso, comecei a cogitar. Aconteceu de algumas vezes eu me pegar pensando nele, sonhando acordada, fantasiando sobre eu e ele num futuro distante em que a gente se relacionava. Mas logo descartava essa ideia, pra mim eu já estava feliz e satisfeita só de ser considerada por ele uma ótima amiga. Me sentia realizada apenas com isso. E fui notando que eu sempre queria parecer legal pra ele, uma pessoa interessante, porque eu achava ele interessantíssimo. Digo nem tanto na aparência, porque eu não era lá uma menina arrumada. Mas nas saídas fora da escola, eu sempre procurava parecer bonita.

Desenvolvemos uma amizade bem forte em tão pouco tempo. A gente continuava se encontrando nos intervalos, na saída, fora da escola... Chegou no ápice quando no final do último ano da escola, no último dia, eu mandar via torpedo praticamente uma declaração, dizendo que eu não queria perder contato, que ele tinha sido uma grata surpresa na minha vida e por isso queria continuar amiga dele dali pra frente. e a melhor parte foi ele me respondendo de volta dizendo que sentia o mesmo em relação a mim. Aaaah essa mensagem pra mim trouxe um alívio tão grande no meu coração que vcs não têm noção. Eu não queria de jeito nenhum perder ele da minha vida, ele me fazia muito bem, me fazia rir das besteiras mais besta, e conseguia me consolar de um jeitinho que só ele sabia fazer, mesmo sem saber o que dizer direito quando eu dizia estar triste.. E assim continuou por mais uns 2 anos, sendo ótimos amigos, saindo juntos (agora sozinhos também), trocando mensagens. A gente não se via mais todo dia, entào quando eu ia encontrá-lo, me preocupava mais com minha aparência, sentia um nervosismo antes de encontrá-lo e uma paz, uma felicidade interna por tê-lo visto mais uma vez. Passei a cogitar mais vezes sobre um namoro entre a gente. "Não ia dar muito certo", pensava eu, "se a gente termina, a amizade não seria mais a mesma. Não, definitivamente não posso perder essa amizade, ele é muito importante pra mim"! Eu ainda dizia pra mim mesma que não gostava dele nessa fase (sabe de nada, inocente kkk). Até que fui notando que ele estava ficando diferente comigo, quando saíamos em grupo, ele ficava muito próximo de mim. Mas eu achava que era coisa da minha cabeça, que tava vendo coisa demais.

Daí certa vez combinamos de sair juntos, um rolê bem simples, ir comer um sushi. Nesse dia, o meu sexto sentido apitou foi dicum força! Esse garoto estava demais estranho como nunca o tinha visto antes, parecia tenso, nervoso. Mas não comentei nada sobre isso. Do sushi viemos pra minha casa ver um filme (era costume nosso ir na casa um do outro pra isso, mas sempre com uma outra amiga cinéfila). Se eu achava que ele estava estranho, quando viemos pra casa, eu tive certeza. Minha mente estava um agito só, imaginando mil e uma coisas. Eu ficava pensando que ele queria alguma coisa comigo naquele momento e não era só jogar conversa fora. As horas foram passando e a tensão (sexual?) cada vez mais palpável. Eu já estava me preparando para um beijo e se possível uma transa mesmo. Se ele verbalizasse que tava afim naquele momento, eu já tava pronta pra dizer que sim, eu faria. Veja, eu não estava de fato sentindo vontade de transar com ele, eu estava disposta a ter com ele mais porque ele demonstrou que queria ficar/transar comigo. Porque com ele, eu era aberta a todas as possibilidades. No fim, me preparei psicologicamente a toa, pois deu 3h da manhã, com a casa inteira só pra gente (meus pais estavam viajando), e... Nada aconteceu. Ele simplesmente foi embora. Mas meu sexto sentido nunca esteve errado. No outro dia, ele confessou por mensagem que ele realmente estava a fim de ficar comigo, que tinha se preparado todo pra dizer pra mim, preparou o momento certo, mas na hora H, perdeu a coragem. Se fosse a eu de hoje, eu teria tido a iniciativa só pra acabar com o nervosismo meu e principalmente o dele, mas eu só tinha 19 anos, morrendo de ansiedade só com a possibilidade de ter que ficar com alguém pela primeira vez e quiçá perder a virgindade junto no pacote.

Quando ele me confirmou o que suspeitava, eu fiquei nas nuvens, aérea. Naquele momento, eu assumi pra mim que eu gostava dele, porque até então eu fugia desse pensamento com medo de me iludir, embarcar num amor platônico. Mas agora era diferente, ele havia confessado pra mim que tava gostando de mim! Nos encontramos pessoalmente porque eu queria ouví-lo falando pra mim isso. Foi linda e maravilhosa essa conversa. Mas... Início de um sonho/Deu tudo errado. O balde de água fria veio. E por mensagem! Ow mania triste que ele tinha de só querer resolver por mensagem! Uns dias depois, ele me disse que não havia mais como ficarmos juntos, pois ele agora havia se resolvido com outra pessoa e pediu desculpas. Não o respondi. E assim ficamos sem se falar nem nada. Foi um período difícil. Embora eu não aparentasse, nem chorasse, seguindo minha vida nor-mal, sofri demais com essa quebra brusca de contato. Não teve despedida ou briga, simplesmente paramos de se falar, pra quem se falava praticamente todos os dias. Volta e meia eu pensava naquela situação absurda, de como fui trocada e iludida, e pior, de como havia acontecido aquilo que eu menos queria que acontecesse: perder meu melhor amigo. Se eu ainda tinha dúvidas de se eu gostava dele, agora eu tinha certeza que eu estava mesmo era apaixonada por ele. Agora era tarde. Se passaram 3 anos nisso. Eu senti raiva, muita raiva, mas depois eu só fiquei triste, de verdade mesmo. Até que ele deixou um bilhete na minha casa pedindo perdão por tudo, mas que não tinha coragem de me encarar novamente por causa do que fez comigo. Nesse momento, eu chutei o pau da barraca e fui atrás dele acabar com essa palhaçada. A gente fez as pazes (por mensagem   ), fomos retomando o nosso contato aos poucos e hoje a gente continua como éramos antigamente. Agora a gente tá mais maduro, né, mas nunca mais tocamos no assunto.

Hoje, o que sinto por ele é basicamente amizade mesmo, ainda o considero muito, mas não penso mais ou nutro o sentimento de amor. Ele foi o meu primeiro amor e continua sendo uma pessoa importantíssima na minha vida, então tenho sim um carinho muito especial, afeto. Mas namorar mesmo... Não tenho vontade. Quer dizer... Se ele, por acaaaaso, acabasse vindo pra mim de novo a fim de ter relacionamento, confesso que eu toparia. Não porque eu esteja ainda apaixonada por ele (eu acredito que não, eu me sinto totalmente diferente daquela época em que eu me preocupava em como eu aparentava pra ele, não dou bola mais pra isso. Seria a maturidade?), mas sim por causa desse afeto que tenho por ele, esse carinho. Fora que ele ainda continua sendo uma pessoa interessante e somos próximos, me pouparia do trabalho de ter que formar algum vínculo pra então desenvolver um sentimento mais apurado. Seria mais prático, em outras palavras, ter relacionamento com alguém que eu já conheço e me dou bem. Eu ainda tenho uma...talvez vontade não seja a palavra certa, (eu entendo que vontade é um desejo bem presente, uma coisa que vc quer muito, e eu não quero tanto assim), mas sim, curiosidade de namorar, saber como é se relacionar com outra pessoa. Porque gostar eu já sei como é, porém não fui correspondida. Mas cada vez menos eu quero experimentar isso. E não fico mais triste em pensar que eu talvez siga sozinha nesse aspecto.

E é isso, esse é o meu relato, minha experiência de atração romântica. Como nunca mais me senti assim por ninguém (e isso já tem quase uns 9 anos), já estou cogitando a possibilidade de ser aro mesmo.... Atração sexual? Nunca nem vi! Mesmo por esse meu amigo, não lembro de ter vontade de ao menos beijar. Ou seja, pra mim, eu consegui diferenciar quando eu estava sentindo algo além da amizade, mesmo sendo uma forte. Mas não foi uma coisa instantânea, foi com o tempo. Acho que a gente percebe a diferença...

Ps: Desculpa o textão exageradamente detalhado, não sei resumir muito bem as coisas        

jokerdanna escreveu:

Vou compartilhar aqui a minha (única) experiência do tipo haha quem sabe te ajude...

Bom, na época do meu ensino médio, me mudaram de turma e a sala em que eu fiquei eu simplesmente odiava todo mundo. Só tinha um amigo meu que me salvou de me isolar completamente daquela turma. Ele foi me apresentando aos outros colegas que se davam bem com ele. E um desses havia um boy repetente, mais velho que todos uns 3 anos. A princípio, ele não me chamou atenção de forma alguma, nem estético mesmo (exceto pelo cabelo comprido dele cacheado, issaê não tinha como não chamar atenção de alguém   ). Mas com o passar dos meses, fazendo trabalhos em grupos ou em duplas, a gente foi descobrindo muitos interesses em comum. Eita que ainda não havia os smartphones de hoje, a comunicação rolava via SMS e o finado MSN. A gente passava horas trocando mensagens, eram muitas mesmo (gastei muitos créditos com torpedos, viu?), minha mãe até achava que nós estávamos namorando escondido, porque não tinha como ficar até tantas horas da madrugada conversando com uma pessoa só sem tá rolando algo, ela dizia. Mas... Não rolava nada, as conversas eram super bestas. Eu não sentia nada por ele além de uma ótima amizade. Isso na minha cabeça, né, porque os outros muitas vezes perguntavam pra gente se estávamos namorando. De tanto falarem isso, comecei a cogitar. Aconteceu de algumas vezes eu me pegar pensando nele, sonhando acordada, fantasiando sobre eu e ele num futuro distante em que a gente se relacionava. Mas logo descartava essa ideia, pra mim eu já estava feliz e satisfeita só de ser considerada por ele uma ótima amiga. Me sentia realizada apenas com isso. E fui notando que eu sempre queria parecer legal pra ele, uma pessoa interessante, porque eu achava ele interessantíssimo. Digo nem tanto na aparência, porque eu não era lá uma menina arrumada. Mas nas saídas fora da escola, eu sempre procurava parecer bonita.

Desenvolvemos uma amizade bem forte em tão pouco tempo. A gente continuava se encontrando nos intervalos, na saída, fora da escola... Chegou no ápice quando no final do último ano da escola, no último dia, eu mandar via torpedo praticamente uma declaração, dizendo que eu não queria perder contato, que ele tinha sido uma grata surpresa na minha vida e por isso queria continuar amiga dele dali pra frente. e a melhor parte foi ele me respondendo de volta dizendo que sentia o mesmo em relação a mim. Aaaah essa mensagem pra mim trouxe um alívio tão grande no meu coração que vcs não têm noção. Eu não queria de jeito nenhum perder ele da minha vida, ele me fazia muito bem, me fazia rir das besteiras mais besta, e conseguia me consolar de um jeitinho que só ele sabia fazer, mesmo sem saber o que dizer direito quando eu dizia estar triste.. E assim continuou por mais uns 2 anos, sendo ótimos amigos, saindo juntos (agora sozinhos também), trocando mensagens. A gente não se via mais todo dia, entào quando eu ia encontrá-lo, me preocupava mais com minha aparência, sentia um nervosismo antes de encontrá-lo e uma paz, uma felicidade interna por tê-lo visto mais uma vez. Passei a cogitar mais vezes sobre um namoro entre a gente. "Não ia dar muito certo", pensava eu, "se a gente termina, a amizade não seria mais a mesma. Não, definitivamente não posso perder essa amizade, ele é muito importante pra mim"! Eu ainda dizia pra mim mesma que não gostava dele nessa fase (sabe de nada, inocente kkk). Até que fui notando que ele estava ficando diferente comigo, quando saíamos em grupo, ele ficava muito próximo de mim. Mas eu achava que era coisa da minha cabeça, que tava vendo coisa demais.

Daí certa vez combinamos de sair juntos, um rolê bem simples, ir comer um sushi. Nesse dia, o meu sexto sentido apitou foi dicum força! Esse garoto estava demais estranho como nunca o tinha visto antes, parecia tenso, nervoso. Mas não comentei nada sobre isso. Do sushi viemos pra minha casa ver um filme (era costume nosso ir na casa um do outro pra isso, mas sempre com uma outra amiga cinéfila). Se eu achava que ele estava estranho, quando viemos pra casa, eu tive certeza. Minha mente estava um agito só, imaginando mil e uma coisas. Eu ficava pensando que ele queria alguma coisa comigo naquele momento e não era só jogar conversa fora. As horas foram passando e a tensão (sexual?) cada vez mais palpável. Eu já estava me preparando para um beijo e se possível uma transa mesmo. Se ele verbalizasse que tava afim naquele momento, eu já tava pronta pra dizer que sim, eu faria. Veja, eu não estava de fato sentindo vontade de transar com ele, eu estava disposta a ter com ele mais porque ele demonstrou que queria ficar/transar comigo. Porque com ele, eu era aberta a todas as possibilidades. No fim, me preparei psicologicamente a toa, pois deu 3h da manhã, com a casa inteira só pra gente (meus pais estavam viajando), e... Nada aconteceu. Ele simplesmente foi embora. Mas meu sexto sentido nunca esteve errado. No outro dia, ele confessou por mensagem que ele realmente estava a fim de ficar comigo, que tinha se preparado todo pra dizer pra mim, preparou o momento certo, mas na hora H, perdeu a coragem. Se fosse a eu de hoje, eu teria tido a iniciativa só pra acabar com o nervosismo meu e principalmente o dele, mas eu só tinha 19 anos, morrendo de ansiedade só com a possibilidade de ter que ficar com alguém pela primeira vez e quiçá perder a virgindade junto no pacote.

Quando ele me confirmou o que suspeitava, eu fiquei nas nuvens, aérea. Naquele momento, eu assumi pra mim que eu gostava dele, porque até então eu fugia desse pensamento com medo de me iludir, embarcar num amor platônico. Mas agora era diferente, ele havia confessado pra mim que tava gostando de mim! Nos encontramos pessoalmente porque eu queria ouví-lo falando pra mim isso. Foi linda e maravilhosa essa conversa. Mas... Início de um sonho/Deu tudo errado. O balde de água fria veio. E por mensagem! Ow mania triste que ele tinha de só querer resolver por mensagem! Uns dias depois, ele me disse que não havia mais como ficarmos juntos, pois ele agora havia se resolvido com outra pessoa e pediu desculpas. Não o respondi. E assim ficamos sem se falar nem nada. Foi um período difícil. Embora eu não aparentasse, nem chorasse, seguindo minha vida nor-mal, sofri demais com essa quebra brusca de contato. Não teve despedida ou briga, simplesmente paramos de se falar, pra quem se falava praticamente todos os dias. Volta e meia eu pensava naquela situação absurda, de como fui trocada e iludida, e pior, de como havia acontecido aquilo que eu menos queria que acontecesse: perder meu melhor amigo. Se eu ainda tinha dúvidas de se eu gostava dele, agora eu tinha certeza que eu estava mesmo era apaixonada por ele. Agora era tarde. Se passaram 3 anos nisso. Eu senti raiva, muita raiva, mas depois eu só fiquei triste, de verdade mesmo. Até que ele deixou um bilhete na minha casa pedindo perdão por tudo, mas que não tinha coragem de me encarar novamente por causa do que fez comigo. Nesse momento, eu chutei o pau da barraca e fui atrás dele acabar com essa palhaçada. A gente fez as pazes (por mensagem   ), fomos retomando o nosso contato aos poucos e hoje a gente continua como éramos antigamente. Agora a gente tá mais maduro, né, mas nunca mais tocamos no assunto.

Hoje, o que sinto por ele é basicamente amizade mesmo, ainda o considero muito, mas não penso mais ou nutro o sentimento de amor. Ele foi o meu primeiro amor e continua sendo uma pessoa importantíssima na minha vida, então tenho sim um carinho muito especial, afeto. Mas namorar mesmo... Não tenho vontade. Quer dizer... Se ele, por acaaaaso, acabasse vindo pra mim de novo a fim de ter relacionamento, confesso que eu toparia. Não porque eu esteja ainda apaixonada por ele (eu acredito que não, eu me sinto totalmente diferente daquela época em que eu me preocupava em como eu aparentava pra ele, não dou bola mais pra isso. Seria a maturidade?), mas sim por causa desse afeto que tenho por ele, esse carinho. Fora que ele ainda continua sendo uma pessoa interessante e somos próximos, me pouparia do trabalho de ter que formar algum vínculo pra então desenvolver um sentimento mais apurado. Seria mais prático, em outras palavras, ter relacionamento com alguém que eu já conheço e me dou bem. Eu ainda tenho uma...talvez vontade não seja a palavra certa, (eu entendo que vontade é um desejo bem presente, uma coisa que vc quer muito, e eu não quero tanto assim), mas sim, curiosidade de namorar, saber como é se relacionar com outra pessoa. Porque gostar eu já sei como é, porém não fui correspondida. Mas cada vez menos eu quero experimentar isso. E não fico mais triste em pensar que eu talvez siga sozinha nesse aspecto.

E é isso, esse é o meu relato, minha experiência de atração romântica. Como nunca mais me senti assim por ninguém (e isso já tem quase uns 9 anos), já estou cogitando a possibilidade de ser aro mesmo.... Atração sexual? Nunca nem vi! Mesmo por esse meu amigo, não lembro de ter vontade de ao menos beijar. Ou seja, pra mim, eu consegui diferenciar quando eu estava sentindo algo além da amizade, mesmo sendo uma forte. Mas não foi uma coisa instantânea, foi com o tempo. Acho que a gente percebe a diferença...

Ps: Desculpa o textão exageradamente detalhado, não sei resumir muito bem as coisas        

Nossa, me identifiquei muito com você! Não pela história em si, mas como você se sente. Também nunca namorei ou fiquei, no máximo já gostei e me apaixonei e rolavam aquelas "tensões" de estar perto da pessoa.

Vou aproveitar e contar uma historinha também kkkjkk

Eu sempre fui muito cuidadosa e preocupada, quando era pré-adolescente, era bem romântica (digo, tinha a mente romântica, porque meu jeito de agir era totalmente contraditório kkkkkk) e tinha um amigo de quem eu gostava, aí é aquela coisa né, aqueles sentimentos todos de gostar de alguém e pá... nós éramos bem próximos e viviam chamando a gente de casal, e nós fazíamos a clássica negação. Um dia, esse amigo me chamou na escola e falou o que sentia por mim, e o que eu fiz? Respondi com um "tá" ‍� Sempre que lembro, penso que foi muito maldoso e seco... Mas eu escolhi continuar negando, escolhi fingir porque eu não me enxergava com maturidade para um relacionamento, me achava muito nova, e não conseguia me imaginar fazendo coisas de casal daquele momento. Na minha cabeça, eu queria que nós ficássemos nessa até os 18 anos, quando finalmente um de nós tomaria a iniciativa kkkkk Era um pensamento muito inocente, mas todas as minhas "paixonites" eram distantes, e minhas únicas referências eram animes de romance kkkkkk

No ensino médio, também gostei de um amigo (sempre o danado de um amigo né? mas eu prefiro fazer amizade com as pessoas que eu gosto, e se eu ver potencial de algo mais... na verdade eu não sei, eu ainda tenho que ver o que posso fazer kkkkkk) enfim, foi semelhante, éramos bem próximos, nosso relacionamento era super legal, e eu percebia uma certa tensão no ar, acredito que não era só eu... Mas essa tensão nunca foi nada sexual, eu na verdade nunca senti ou vi necessidade de sentir isso por alguém, na verdade, eu olho pra pessoa e da vontade de agarrar ela (tipo abraçar com toda a força) e sair com ela pra vários lugares, dar carinho, tipo, demonstrar tudo o que sinto dessa forma, mas eu não sei me expressar, não sei me declarar, não sei bem o que fazer, quando fazer e como funciona essa coisa toda... Continuando, por diversas coisas, e por estar no ensino médio, achei que finalmente iria acontecer, que iria me relacionar com alguém, mas não foi bem assim. Depois de muito tempo, parece que as reações dele nesse sentido mudaram, e pareceu que era apenas eu sentindo algo, embora nossa amizade ainda existisse. E eu, presa nesse dilema, queria tomar uma atitude diferente, mesmo insegura, mesmo achando que não estava pronta para um relacionamento, eu pensei em me declarar. E inventei a desculpa mais esfarrapada pra prendê-lo comigo depois da aula, conversa vai, conversa vem, o menino já impaciente, e minha mente quase pifando pra dizer as palavras... E só chutei o balde e lancei, "eu gosto de você", ele disse que sabia, e que iria refletir sobre os próprios sentimentos. Resumindo, ficamos estranhos, depois voltamos gradualmente, hoje ainda somos amigos e bem mais próximos que antes, mas sem mais. Ainda hoje me martirizo um pouco pelo que aconteceu, sobre como me porto quanto a minha inexperiência nesse assunto... E ainda hoje tento entender o que seria ter algo a mais com alguém...

Hoje não sou mais aquela garota romântica, nem mesmo obras de romance me interessam tanto (tirando doramas que ainda me encantam, e webtoons kkkkk)... Mas parece que esses desencontros me distanciaram do romance. Ainda quero me relacionar romanticamente, ainda quero casar e formar família (embora não sei se quero muita melação), mas acho maravilhosa a ideia de ter um amigo, um parceiro de vida, pra quem você pode demonstrar amor de uma forma mais íntima, alguém que você pode ajudar e que vai te ajudar...

As vezes eu misturo amizade com paixão/amor, as vezes não entendo relações românticas, e depois lá estou eu querendo ter a minha (mas não desesperada, reclamando que estou a tantos anos sem beijar e coisas assim) ou tendo leves crushes...

Eu vou me encontrar

Enfim, acho que falei até demais. É isso kkk

rising sun escreveu:

Nossa, me identifiquei muito com você! Não pela história em si, mas como você se sente. Também nunca namorei ou fiquei, no máximo já gostei e me apaixonei e rolavam aquelas "tensões" de estar perto da pessoa.

Vou aproveitar e contar uma historinha também kkkjkk

Eu sempre fui muito cuidadosa e preocupada, quando era pré-adolescente, era bem romântica (digo, tinha a mente romântica, porque meu jeito de agir era totalmente contraditório kkkkkk) e tinha um amigo de quem eu gostava, aí é aquela coisa né, aqueles sentimentos todos de gostar de alguém e pá... nós éramos bem próximos e viviam chamando a gente de casal, e nós fazíamos a clássica negação. Um dia, esse amigo me chamou na escola e falou o que sentia por mim, e o que eu fiz? Respondi com um "tá" � Sempre que lembro, penso que foi muito maldoso e seco... Mas eu escolhi continuar negando, escolhi fingir porque eu não me enxergava com maturidade para um relacionamento, me achava muito nova, e não conseguia me imaginar fazendo coisas de casal daquele momento. Na minha cabeça, eu queria que nós ficássemos nessa até os 18 anos, quando finalmente um de nós tomaria a iniciativa kkkkk Era um pensamento muito inocente, mas todas as minhas "paixonites" eram distantes, e minhas únicas referências eram animes de romance kkkkkk

No ensino médio, também gostei de um amigo (sempre o danado de um amigo né? mas eu prefiro fazer amizade com as pessoas que eu gosto, e se eu ver potencial de algo mais... na verdade eu não sei, eu ainda tenho que ver o que posso fazer kkkkkk) enfim, foi semelhante, éramos bem próximos, nosso relacionamento era super legal, e eu percebia uma certa tensão no ar, acredito que não era só eu... Mas essa tensão nunca foi nada sexual, eu na verdade nunca senti ou vi necessidade de sentir isso por alguém, na verdade, eu olho pra pessoa e da vontade de agarrar ela (tipo abraçar com toda a força) e sair com ela pra vários lugares, dar carinho, tipo, demonstrar tudo o que sinto dessa forma, mas eu não sei me expressar, não sei me declarar, não sei bem o que fazer, quando fazer e como funciona essa coisa toda... Continuando, por diversas coisas, e por estar no ensino médio, achei que finalmente iria acontecer, que iria me relacionar com alguém, mas não foi bem assim. Depois de muito tempo, parece que as reações dele nesse sentido mudaram, e pareceu que era apenas eu sentindo algo, embora nossa amizade ainda existisse. E eu, presa nesse dilema, queria tomar uma atitude diferente, mesmo insegura, mesmo achando que não estava pronta para um relacionamento, eu pensei em me declarar. E inventei a desculpa mais esfarrapada pra prendê-lo comigo depois da aula, conversa vai, conversa vem, o menino já impaciente, e minha mente quase pifando pra dizer as palavras... E só chutei o balde e lancei, "eu gosto de você", ele disse que sabia, e que iria refletir sobre os próprios sentimentos. Resumindo, ficamos estranhos, depois voltamos gradualmente, hoje ainda somos amigos e bem mais próximos que antes, mas sem mais. Ainda hoje me martirizo um pouco pelo que aconteceu, sobre como me porto quanto a minha inexperiência nesse assunto... E ainda hoje tento entender o que seria ter algo a mais com alguém...

Hoje não sou mais aquela garota romântica, nem mesmo obras de romance me interessam tanto (tirando doramas que ainda me encantam, e webtoons kkkkk)... Mas parece que esses desencontros me distanciaram do romance. Ainda quero me relacionar romanticamente, ainda quero casar e formar família (embora não sei se quero muita melação), mas acho maravilhosa a ideia de ter um amigo, um parceiro de vida, pra quem você pode demonstrar amor de uma forma mais íntima, alguém que você pode ajudar e que vai te ajudar...

As vezes eu misturo amizade com paixão/amor, as vezes não entendo relações românticas, e depois lá estou eu querendo ter a minha (mas não desesperada, reclamando que estou a tantos anos sem beijar e coisas assim) ou tendo leves crushes...

Eu vou me encontrar

Enfim, acho que falei até demais. É isso kkk

Siiiiiiim, exatamente assim kkkkkk A verdade é que eu acho que adolescente é novo demais pra entender sobre sentimentos, e isso vale pra gente. Nessa época, fica tudo confuso. Só depois que a gente vai vivendo vamo vendo as burradas, as inseguranças nossas de antes. Mas é isso. Eu também acho incrível a ideia de um parceiro pra vida toda, queria, mas ao mesmo tempo não, seilá kkkkkkkkkkkk Coisas de ace

Meninaaa, vc vê dorama também!

[/quote] Siiiiiiim, exatamente assim kkkkkk A verdade é que eu acho que adolescente é novo demais pra entender sobre sentimentos, e isso vale pra gente. Nessa época, fica tudo confuso. Só depois que a gente vai vivendo vamo vendo as burradas, as inseguranças nossas de antes. Mas é isso. Eu também acho incrível a ideia de um parceiro pra vida toda, queria, mas ao mesmo tempo não, seilá kkkkkkkkkkkk Coisas de ace

Meninaaa, vc vê dorama também! [/quote]

Sim, vejo doramas! As vezes, sem querer, eles viram minhas análises de relacionamento, pra entender como funciona e o que eu quero kkkk Mas isso sou eu exagerando kkkk Mas na real, embora o que é mostrado seja apenas um atributo dos casais, eu gosto bastante de como os relacionamentos são desenvolvidos nos doramas, tem um pouco mais do que o romance, sempre tem aquela bobeira, aquela brincadeira, aquelas demonstrações de carinho... Eu só fico meio triste e decepcionada quando as coisas ficam sérias e parece que no relacionamento não vão ter mais essas coisas, essa liberdade, essa amizade, e sim apenas o romance. Talvez eu esteja projetando demais? SIM, provavelmente kkkkk

rising sun escreveu:

jokerdanna escreveu:

Meninaaa, vc vê dorama também!

Sim, vejo doramas! As vezes, sem querer, eles viram minhas análises de relacionamento, pra entender como funciona e o que eu quero kkkk Mas isso sou eu exagerando kkkk Mas na real, embora o que é mostrado seja apenas um atributo dos casais, eu gosto bastante de como os relacionamentos são desenvolvidos nos doramas, tem um pouco mais do que o romance, sempre tem aquela bobeira, aquela brincadeira, aquelas demonstrações de carinho... Eu só fico meio triste e decepcionada quando as coisas ficam sérias e parece que no relacionamento não vão ter mais essas coisas, essa liberdade, essa amizade, e sim apenas o romance. Talvez eu esteja projetando demais? SIM, provavelmente kkkkk

Te entendo, porque já me peguei também analisando os romances e tentando me imaginar neles kkkkkkkkkk Mas a real é que os doramas estão me deixando muito exigente no quesito ideal de romance

jokerdanna escreveu:

Te entendo, porque já me peguei também analisando os romances e tentando me imaginar neles kkkkkkkkkk Mas a real é que os doramas estão me deixando muito exigente no quesito ideal de romance

Se o romance já não é fácil para o ace, imagina para um ace dorameiro kkkkkkkkkkk

Nossa, super me identifiquei com a história de vocês. Nunca fiquei nem namorei, só algo que parecia um namoro à distância (segundo minhas amigas). O que posso dizer é que, apesar de sentir aquilo como uma amizade em nível elevado, também imaginava fazendo coisas que considero românticas (ficar abraçada para sempre, mãos dadas, cafuné). O engraçado é que se poderia fazer isso com qualquer pessoa, mas não é algo que teria vontade com outros amigos.

Eu tinha algo bem estranho com os meus amigos da escola. Acho que confundia muito isso, achava que estava apaixonada, mas era uma atração sensorial por ser muito amiga mas não tinha coragem por ser tímida na época. Percebo com mais clareza essa diferença agora porque realmente não me via fazendo essas coisas românticas.

Nossa, já confundi tanta "admiração" com "romance" kkkkkk aí eu percebi que eu queria ficar perto daquelas pessoas, que eu realmente amava elas, mas não pq queria um relacionamento ou algo assim eu só achava elas MUUUUIITO incríveis, olhava pra elas e ficava "uau (✯ᴗ✯) te admiro muito" kkkkkk