Assunto: Re: Chamada para o Profissão Repórter 26/7/2014, 14:57
Lyre escreveu:
Eu conheci mais sobre a assexualidade existindo entrevistas de Elizabete Regina. Não perdi o meu tempo assistindo o profissão repórter. E sinceramente, tava na cara que uma emissora como a globo não ia abordar esse assunto de forma mais direta e clara.
Só um programa da Globo que iria abordar as coisas com mais clareza, seria o altas horas, mas ninguém quis ir...
Ediomar Aprendiz
71 09/07/2013 35 Gênero :
Assunto: Re: Chamada para o Profissão Repórter 1/8/2014, 10:55
O cara que estava na entrevista tem um canal no youtube, falando sobre a reportagem...
https://www.youtube.com/watch?v=LRlefwH0sME
Solitary Star Mestre Supremo(a)
1041 02/09/2012 Gênero :
Assunto: Re: Chamada para o Profissão Repórter 1/8/2014, 11:14
Youko escreveu:
O cara que estava na entrevista tem um canal no youtube, falando sobre a reportagem...
https://www.youtube.com/watch?v=LRlefwH0sME
Agora acho que me convenci que esse cara só tava afim de aparecer mesmo... fala sério...
L Mestre
702 28/06/2014 29 As pessoas que não se aceitam inevitavelmente irão falhar Gênero :
Assunto: Re: Chamada para o Profissão Repórter 1/8/2014, 17:29
Youko escreveu:
O cara que estava na entrevista tem um canal no youtube, falando sobre a reportagem...
https://www.youtube.com/watch?v=LRlefwH0sME
Afs... nosso "porta voz" estava se promovendo ou divulgando a assexualidade??? Depois disso vejo que ele disse o suficiente para que fosse bom pra ele, talvez por isso nem chegou perto de falar sobre os arromanticos
Ediomar Aprendiz
71 09/07/2013 35 Gênero :
Assunto: Re: Chamada para o Profissão Repórter 1/8/2014, 17:38
No fim, essa reportagem só despertou curiosidade mesmo...
Claudia Sabido(a)
347 06/01/2013 44 Gênero :
Assunto: Re: Chamada para o Profissão Repórter 2/8/2014, 10:58
Certo o programa não foi abordado da maneira que gostaríamos, mas vamos aos fatos.
No Brasil temos uma população de mais de 200 milhões, aqui na comunidade por exemplo temos um pouco mais de 1.100 pessoas, sendo que a maior parte não é ativa e a muito tempo parou de entrar aqui.
Com isso podemos notar que a assexualidade não é um tema conhecido, não adianta ter a expectativa de matérias que levem o tema a fundo, pois no que adiantaria no atual momento? Primeiro precisamos criar a curiosidade, nos possíveis aces para que procurem a comunidade e os grupos do face por exemplo, para juntos debatermos e chegarmos a uma definição do que é a assexualidade em si.
O que eu procuro no momento é colocar o termo na mídia, mas no intuito de que mais pessoas se identifiquem e procurem na internet grupos que possam debater o assunto, não dou a minima para comentários de pessoas sexuais, pois não são para estas pessoas que estou falando. Pois a principal divulgação não é o que sai na mídia, mas sim o de cada assex que se assume para seus familiares e amigos.
No "Profissão Repórter" com o tema que eles utilizaram na chamada, a intenção foi mostrar as mudanças, e nesse contexto incluiu-se a assexualidade, o que gerou a curiosidade em algumas pessoas que ainda não tinham ouvido falar nisso, então foi positivo para estas pessoas. Outra coisa que eu esperava era que aparecesse outras pessoas, pois eu não sou a unica assex do Brasil, nesta questão também foi positivo pois apareceram outras pessoas de outros estados. Equívocos vão acontecer, pois cada pessoa sente e enxerga a assexualidade de forma diferente. Muitos dos que se rotulam no atual momento como assex podem não ser e vão descobrir com o tempo.
Por isso é importante os debates sobre a assexualidade para chegarmos a uma definição que abranja a todos e realmente oriente, mas para isso precisamos juntar essas pessoas.
Criticar é muito fácil, mas o que realmente cada um está fazendo para melhorar a nossa situação? Todos aqui já nasceram com os conhecimentos que tem, ou foi adquirido através do tempo? Se cada um fizer o seu melhor daremos um grande passo, não fiquem apenas esperando, ou criticando. Não precisa aparecer na mídia, mas procure se autoconhecer, debata o assunto com as pessoas próximas, isso já é uma forma de divulgação e de tornar o tema conhecido.
L Mestre
702 28/06/2014 29 As pessoas que não se aceitam inevitavelmente irão falhar Gênero :
Assunto: Re: Chamada para o Profissão Repórter 2/8/2014, 13:05
Claudia escreveu:
Certo o programa não foi abordado da maneira que gostaríamos, mas vamos aos fatos.
No Brasil temos uma população de mais de 200 milhões, aqui na comunidade por exemplo temos um pouco mais de 1.100 pessoas, sendo que a maior parte não é ativa e a muito tempo parou de entrar aqui.
Com isso podemos notar que a assexualidade não é um tema conhecido, não adianta ter a expectativa de matérias que levem o tema a fundo, pois no que adiantaria no atual momento? Primeiro precisamos criar a curiosidade, nos possíveis aces para que procurem a comunidade e os grupos do face por exemplo, para juntos debatermos e chegarmos a uma definição do que é a assexualidade em si.
O que eu procuro no momento é colocar o termo na mídia, mas no intuito de que mais pessoas se identifiquem e procurem na internet grupos que possam debater o assunto, não dou a minima para comentários de pessoas sexuais, pois não são para estas pessoas que estou falando. Pois a principal divulgação não é o que sai na mídia, mas sim o de cada assex que se assume para seus familiares e amigos.
No "Profissão Repórter" com o tema que eles utilizaram na chamada, a intenção foi mostrar as mudanças, e nesse contexto incluiu-se a assexualidade, o que gerou a curiosidade em algumas pessoas que ainda não tinham ouvido falar nisso, então foi positivo para estas pessoas. Outra coisa que eu esperava era que aparecesse outras pessoas, pois eu não sou a unica assex do Brasil, nesta questão também foi positivo pois apareceram outras pessoas de outros estados. Equívocos vão acontecer, pois cada pessoa sente e enxerga a assexualidade de forma diferente. Muitos dos que se rotulam no atual momento como assex podem não ser e vão descobrir com o tempo.
Por isso é importante os debates sobre a assexualidade para chegarmos a uma definição que abranja a todos e realmente oriente, mas para isso precisamos juntar essas pessoas.
Criticar é muito fácil, mas o que realmente cada um está fazendo para melhorar a nossa situação? Todos aqui já nasceram com os conhecimentos que tem, ou foi adquirido através do tempo? Se cada um fizer o seu melhor daremos um grande passo, não fiquem apenas esperando, ou criticando. Não precisa aparecer na mídia, mas procure se autoconhecer, debata o assunto com as pessoas próximas, isso já é uma forma de divulgação e de tornar o tema conhecido.
Entendo, assim como você eu também notei o nosso novo recorde "O recorde de usuários online foi de 501 em 23/7/2014, 00:04" e também achei positivo por trazer novos membros, mas fiquei pensando se eu tivesse visto essa reportagem antes de descobrir o forum e o termo assexual, eu nunca me senti atraido romanticamente por ninguem e no programa mostrou que existem assexuais homo/hetero/bi/panromantico , em momento algum falou sobre arromanticos, se eu tivesse visto isso antes de conhecer a assexualidade teria certeza que o problema era eu e que na verdade eu tinha algum tipo de transtorno, pois se até os assexuais se sentiam atraidos pelas pessoas por que só eu não?. Que teriam comentarios de pessoas criticando, zuando, dizendo ser mentira TODOS sabíamos que teriam, quanto a questão, o que eu faço para ajudar a visibilidade? Eu nunca uso o termo assexual por diversas razões, mas não minto nem omito o meu desinteresse e mostro que sim, existem pessoas que não ligam para relacionamentos e se sentem bem assim.
Em geral fiquei meio divido pois vejo que trouxe varias pessoas ao forum (mesmo a maioria não se registrando, pelo menos viram ou deram uma olhada rapida), mas acredito que se fosse abordada de uma maneira melhor (pelo menos dito a existencia de arromanticos, gray-a e demi, embora eles sejam mais complexos para as pessoas entenderem ) traria uma visibilidade muito maior e de certa forma o tema virou piada em redes sociais, acredito que o que os outros membros temem é que as proximas vezes o tema seja abordado tão superficialmente, pois caso isso aconteça seremos apenas piada e pessoas que só precisam de tratamento.
Mas esse não foi o 1º contato, o video da Elisabete no programa de "frente com Gabi quase proibida" foi ótimo e justamente por abordar o tema de maneira seria, não houveram comentarios ridículos de pessoas padronizadas (revisei os comentarios dos videos no youtube), porém esse video não trouxe tanta visibilidade como o profissão reporter (o que é uma pena).
Concordo que devemos ter visibilidade, mas ao mesmo tempo temos que tomar cuidado com a maneira que faremos isso.
Claudia Sabido(a)
347 06/01/2013 44 Gênero :
Assunto: Re: Chamada para o Profissão Repórter 2/8/2014, 13:28
Entendo sua posição L, a seleção de mídia é importante, mas o espaço que temos para falar é pouco e o numero de pessoas dispostas a falar é menor ainda. O que mais me chama a atenção é que as pessoas só sabem criticar e esperar que os outros façam algo. Muitos querem ser reconhecidos e respeitados mas esperam isso apenas de pessoas como a Elisabete. Só que a pesquisa dela esta finalizando, o que vão fazer então? Esperar que outro pesquisador crie interesse e fale por nós? Não eles não podem fazer isso. A entrevista é nossa com o aval ou não de pesquisadores, sexologos e afins. Sei que poucos tem coragem para tanto.
O que eu espero das pessoas é o dialogo entre conhecidos sobre o tema, a busca em se autoconhecer, a manifestação das opiniões nas redes sociais e aqui na comunidade, esses são alguns exemplos, enfim tem muita coisa ainda para ser feito e com certeza de alguma forma todos temos como contribuir. Mas temos que ter em mente que estamos apenas plantando uma sementinha, que ainda precisa de muito tempo e dedicação para poder gerar frutos.
L Mestre
702 28/06/2014 29 As pessoas que não se aceitam inevitavelmente irão falhar Gênero :
Assunto: Re: Chamada para o Profissão Repórter 2/8/2014, 14:29
Claudia escreveu:
Entendo sua posição L, a seleção de mídia é importante, mas o espaço que temos para falar é pouco e o numero de pessoas dispostas a falar é menor ainda. O que mais me chama a atenção é que as pessoas só sabem criticar e esperar que os outros façam algo. Muitos querem ser reconhecidos e respeitados mas esperam isso apenas de pessoas como a Elisabete. Só que a pesquisa dela esta finalizando, o que vão fazer então? Esperar que outro pesquisador crie interesse e fale por nós? Não eles não podem fazer isso. A entrevista é nossa com o aval ou não de pesquisadores, sexologos e afins. Sei que poucos tem coragem para tanto.
O que eu espero das pessoas é o dialogo entre conhecidos sobre o tema, a busca em se autoconhecer, a manifestação das opiniões nas redes sociais e aqui na comunidade, esses são alguns exemplos, enfim tem muita coisa ainda para ser feito e com certeza de alguma forma todos temos como contribuir. Mas temos que ter em mente que estamos apenas plantando uma sementinha, que ainda precisa de muito tempo e dedicação para poder gerar frutos.
Concordo, já fiz trabalhos voluntarios e muitas vezes mesmo que fosse para ajudar as pessoas elas simplesmente viam ser obrigação minha (sendo que era algo que não me traria beneficio algum, nem mesmo elogios ou obrigado, mas já tinha conciencia disso, fiz porque sabia que era bom para os outros, não pelo meu ego), em um curso que fiz uma professora minha trouxe uma matéria falando da influencia e que pessoas de terno (social) eram ais influentes, convenciam mais, acho legal ter a ajuda de especialistas, pois há um certo respeito por eles, as pessoas sabem que se discutirem com ele não terão como dar a ultima palavra. Quanto a encontrar pessoas, realmente deve ser muito complicado, pois quando damos entrevistas ficamos em evidencia a julgamento alheio que vê "o quê" e não "por quê?" e se tratando de algo tão intimo.. é meio complicado mesmo.
Mas parabéns pelo seu trabalho Claudia e por estar sempre ajudando
Róger D'Oliveira Novato(a)
42 01/08/2014 36 Assexual e vegano até o último suspiro Gênero :
Assunto: Profissão Repórter da Rede Globo: "Assexualidade" 2/8/2014, 23:05
Reportagem aborda o tema da "Assexualidade". Participação do assexual Róger D'Oliveira de Lajeado/RS. Exibido em 22/07/2014 pela Rede Globo de Televisão às 23h 43min. Registrou 11 pontos de audiência segundo dados do IBOPE.
(Moderação: Tópico movido pelo assunto já ser abordado neste.)
Convidado Convidado
Assunto: Re: Chamada para o Profissão Repórter 17/8/2014, 10:16
Editei, depois de uma enrolada básica, a parte só sobre assexualidade: