Bem, eu tenho 19 anos e sou virgem. Durante minha vida escolar eu tive alguns namoradinhos da minha turma. Nós trocávamos alguns beijos e abraços no intervalo e raramente nos viamos fora da escola. Para mim era conveniente assim, porque eu tinha certeza que nunca chegariamos aos "finalmentes." Claro que alguns momentos foram desagradáveis para mim, afinal eu estava namorando garotos sexuais, então eles priorizavam o contato fisico e eu tenho os meus limites, além da minha personalidade ser naturalmente tímida e introvertida.

Agora que estou realmente entrando na vida adulta penso em como seriam os relacionamentos. Um dos meus maiores medos é conhecer um homem incrível mas não funcionar por eu ser ace. Relacionamentos adultos são complicados, porque obviamente já se espera o contato sexual e o único contato que aprecio é o sensorial (beijos, cafuné, abraços, etc..). As poucas pessoas que sabem da minha assexualidade dizem que é imaturidade minha e a atitude mais adulta seria perder a virgindade e aceitar que o problema está em mim, mas eu não conseguiria servir de boneca inflável, seria péssimo para mim e ao parceiro.

No fundo já aceitei a minha assexualidade, mas esses pensamentos ainda me incomodam. Eu gostaria de ouvir relatos de assexuais adultos. Eu convoco a voz da experiência!!

Olá! Eu não tenho relacionamentos românticos, nunca tive. Mas muitos assexuais têm. 

Tem bastante coisa pra ler aqui no fórum, particularmente na seção Depoimentos. É interessante, principalmente se você for muito analítica como eu.

Eu diria pra você não se preocupar muito se vai conhecer alguém e não ter o relacionamento que você quer. Na maior parte das vezes, nós não temos exatamente aquilo que queremos, mesmo. Mas você se conhecendo bem e sabendo o que a agrada e o que não a agrada, já é meio caminho andado.

Se as suas ideias ainda estão imaturas, não é algo que eu possa saber. Mas, desculpando a obviedade, o certo é que amadurecimento leva tempo. Não tenha pressa, olhando daqui de longe parece que você vai bem.

Abraços!

Godiva escreveu:

Bem, eu tenho 19 anos e sou virgem. Durante minha vida escolar eu tive alguns namoradinhos da minha turma. Nós trocávamos alguns beijos e abraços no intervalo e raramente nos viamos fora da escola. Para mim era conveniente assim, porque eu tinha certeza que nunca chegariamos aos "finalmentes." Claro que alguns momentos foram desagradáveis para mim, afinal eu estava namorando garotos sexuais, então eles priorizavam o contato fisico e eu tenho os meus limites, além da minha personalidade ser naturalmente tímida e introvertida.

Agora que estou realmente entrando na vida adulta penso em como seriam os relacionamentos. Um dos meus maiores medos é conhecer um homem incrível mas não funcionar por eu ser ace. Relacionamentos adultos são complicados, porque obviamente já se espera o contato sexual e o único contato que aprecio é o sensorial (beijos, cafuné, abraços, etc..). As poucas pessoas que sabem da minha assexualidade dizem que é imaturidade minha e a atitude mais adulta seria perder a virgindade e aceitar que o problema está em mim, mas eu não conseguiria servir de boneca inflável, seria péssimo para mim e ao parceiro.

No fundo já aceitei a minha assexualidade, mas esses pensamentos ainda me incomodam. Eu gostaria de ouvir relatos de assexuais adultos. Eu convoco a voz da experiência!!

Sei como é Godiva ,tenho a mesma idade ,e temos a personalidade um pouco parecida ,também sou introvertida ,embora eu consiga ser extrovertida quando quero e também naturalmente quando conheço melhor alguém ,é isso mesmo vc vai se descobrindo ,é com as experiências e com a sua própria intuição ,vc vai ver que tudo vai ficar cada vez mais claro ,eu já não penso muito sobre o futuro se vou conhecer alguém ou não ,como vai ser ,isso só trás ansiedade ,medo ,se começar a pensar demais sobre isso ,eu nunca vou me render ,vou sempre escapar ,talvez de uma oportunidade muito boa com alguém ,só por medo de que isso posso acontecer ,mas a vida nos surpreende ,e essas surpresas esse mistério ,que é o mais legal e o que faz sentir-me viva ,porque sei que não sei tudo e isso é bom,eu já nem penso em ter filhos nem nada ,eu não quero saber disso agora ,eu tenho 19 anos ,a vida é muito longa ainda se viver até aos 100 haha,tenho tantos sonhos ,objetivos ,quero viver o agora ,o passado está morto ,o futuro é o amanhã ,para quê me preocupar com os dois quando tenho a única coisa que existe o momento de agora ,o que posso fazer agora por mim e pelo mundo ? kkkkk será que sou muito pensadora talvez ,talvez.

Godiva escreveu:

Bem, eu tenho 19 anos e sou virgem. Durante minha vida escolar eu tive alguns namoradinhos da minha turma. Nós trocávamos alguns beijos e abraços no intervalo e raramente nos viamos fora da escola. Para mim era conveniente assim, porque eu tinha certeza que nunca chegariamos aos "finalmentes." Claro que alguns momentos foram desagradáveis para mim, afinal eu estava namorando garotos sexuais, então eles priorizavam o contato fisico e eu tenho os meus limites, além da minha personalidade ser naturalmente tímida e introvertida.

Agora que estou realmente entrando na vida adulta penso em como seriam os relacionamentos. Um dos meus maiores medos é conhecer um homem incrível mas não funcionar por eu ser ace. Relacionamentos adultos são complicados, porque obviamente já se espera o contato sexual e o único contato que aprecio é o sensorial (beijos, cafuné, abraços, etc..). As poucas pessoas que sabem da minha assexualidade dizem que é imaturidade minha e a atitude mais adulta seria perder a virgindade e aceitar que o problema está em mim, mas eu não conseguiria servir de boneca inflável, seria péssimo para mim e ao parceiro.

No fundo já aceitei a minha assexualidade, mas esses pensamentos ainda me incomodam. Eu gostaria de ouvir relatos de assexuais adultos. Eu convoco a voz da experiência!!

Olá boa tarde,
Nós relacionamentos entre adultos o sexo é natural após beijos e amassos. Sendo assim, é um desafio para quem é assexual já que o "padrão" é o sexo casual.

No meu caso sempre procurei estabelecer vínculo com as pessoas antes de me relacionar sexualmente com elas. Já perdi muitas oportunidades de ficar com alguém por não deixar nada rolar.
Então é um complicador sim mas para mim funcionou. Hoje estou num segundo casamento e meu tempo de solteiro foi terrível, eu tinha ansiedade por querer alguém mas fugia quando via que o foco da relação era casual.

Oi Godiva, seja bem vinda ao grupo!

Acredito que a experiência de muitos aqui seja semelhante à sua, alguns tendo se descoberto mais tardiamente. Você ainda é nova e já demonstra uma assertividade em sua personalidade. O que posso tentar adicionar pra contribuir é: no início do relacionamento é essencial uma conversa sólida (como um contrato mesmo) de forma respeitosa cada um definindo seus limites e condições, a gente merece o melhor pra gente, não é mesmo?

Te indico também a leitura deste tópico da Alyne, acho que vai te clarear ainda mais a mente: https://assexualidade.forumeiros.com/t5395-o-que-e-sentir-atracao-romantica-relato

Abs e boa semana!

Olha eu tenho 23 anos e o que posso te dizer so me apaixonei uma vez aos 18 e so. Ja adulta conheci umas pessoas mas ninguem pra namorar como eu quero. Tipo de abraço carinho, beijo so isso, os homens ja querem ir logo pro sexo porque é o que acontece hoje assim mais. E isso não me interessa de relação sexual apesar de que as vezes sinto vontade, mas eu tava ate ficando com um menino mas ele mesmo gostando de mim não quer me levar pra sair, nem nada como idealizo ele me chama é pra casa dele. E numa dessas quase perco a virgindidade não porque eu quis. Foi porque deixei levar e quase a flor se abre kkkkkk mas agor ele voltou a fala comigo e eu dei o fora mas sem falar a real pra ele, porque eu revelei pra ele que sou assexual e o sexo não é interessante pra mim. Ai voltamos por esses dias a falar e ele me chamou de novo pra casa dele. Ja sei o que iria acontecer então dei o fora. Estou fazendo terapia pra me entender me conhecer e ate penso se sou assexual ou não ou so tenho um trauma do passado ja que fui abusada. Estou ainda bem nessa jornada de autoconhecimento.