Acabei de ler esse texto e quero a opinião de vocês:

http://qga.com.br/comportamento/jovem/2013/09/porque-os-jovens-profissionais-da-geracao-y-estao-infelizes

-

Como 99,9% da comunidade se encaixa no perfil, acho legal debater isso.

Então, o que acham?

Não sei o que dizer... Até porque eu provavelmente posso ser Geração Z, que também engloba nascidos após os anos 90... Mas como o Brasil tem uma tendência de ter um certo atraso, vai saber, as vezes posso ser Geração Y e nem estou sabendo.

Ou aonde eu moro tem tendência a ter atraso, porque as vezes tenho impressão que pra sair dessa minha cidade eu preciso ligar num stargate...  

Eu só sei que cresci ao lado de um computador. Aqueles brancos, dos anos 90 mesmo, que você deixava a torre na horizontal... hahaha

Eu li o texto mas achei que ele generalizou demais. Talvez eu não saiba muito bem sobre assunto mas sinto que a felicidade não depende de uma geração. A geração dos nossos tataravós, por exemplo, era consideravelmente mais explosiva do que as de algumas poucas décadas atrás. Deu a entender que o autor trata "Ana" como uma pessoa que não pode mudar seu destino... que carregará para o resto da sua vida a infelicidade.

Que texto chato!  
Em resumo, a chave para a felicidade da Ana é tornar-se uma grande fdp!
1) Continue ferozmente ambiciosa.
2) Pare de pensar que você é especial.
3) Ignore todas as outras pessoas.

Turunah escreveu:

Que texto chato!  
Em resumo, a chave para a felicidade da Ana é tornar-se uma grande fdp!
1) Continue ferozmente ambiciosa.
2) Pare de pensar que você é especial.
3) Ignore todas as outras pessoas.

Concordo com você. Mas é engraçado usar o termo "fdp".
Dá pra ver que palavrões realmente não fazem sentido algum, rs.

ruthjamison escreveu:

Eu li o texto mas achei que ele generalizou demais. Talvez eu não saiba muito bem sobre assunto mas sinto que a felicidade não depende de uma geração. A geração dos nossos tataravós, por exemplo, era consideravelmente mais explosiva do que as de algumas poucas décadas atrás. Deu a entender que o autor trata "Ana" como uma pessoa que não pode mudar seu destino... que carregará para o resto da sua vida a infelicidade.

Concordo.

O buraco é bem mais embaixo, existem vários fatores também pro causo da Ana e de muitos outros que estão no mesmo lugar dela. Mas não consigo negar que já vi muita gente como ela, e percebo que meio que me encaixo nisso mesmo não sendo de classe média alta.

Também concordo com o que o kavernista disse, o Brasil, por ser subdesenvolvido, pode ter um outro contexto nesse aspecto por mais que tudo e todos estejam conectados através da internet.

Lipe de Freitas escreveu:

Também concordo com o que o kavernista disse, o Brasil, por ser subdesenvolvido, pode ter um outro contexto nesse aspecto por mais que tudo e todos estejam conectados através da internet.

Se analisarmos essas gerações pelo o lado capitalista da coisa, já que afinal, o texto falava principalmente de vida profissional poderíamos aplicar algo que um tal de Fredric Jameson, se não me engano, vinha falando que a cultura "pós-moderna" (é meio estranho, é algo meio que "pós-industrial") mesmo que influenciada pelos EUA - ou seja, nós vamos eventualmente fazer o mesmo que eles e nos chamar de "Geração Fulano, Geração Beltrano" - ainda assim vamos seguir um modelo individual pra cada país. Tipo na China existe uma geração "anos 90" que é bem diferente da Y, como da Z...  

Mas seilá, posso estar errado, vi isso meio que por cima.  

Não sei, mas na equação "Felicidade = Realidade - Expectativas", minha vida tá bem aquém do que eu gostaria. Não diria que é perda de esperança ou coisa do tipo, mas a coisa se complica, esse negócio de "Ah, mas você é jovem ainda" não tem convencido muito. Eu "corto um dobrado", tenho um monte de problema. Atualmente a cobrança e as comparações são piores do que na época que os meus pais tinham a minha idade, não era esse inferno pra conseguir emprego, poucos estudavam, mas não era essa burocracia, essa bandalheira, parece que tudo piora gradativamente...

Também tenho essa impressão e isso me assusta, porque dizem que nossa geração "é frágil e sonhadora demais e que também não temos iniciativa de ir atrás", mas ao mesmo tempo eu vejo muitos colegas meus das artes super dando a cara a tapa e vejo, principalmente, uma cobrança muito grande e tudo tem que ser rápido, já cedo tu tem que saber no que quer se formar pra depois "seguir a vida inteira numa profissão", e eu acho que não deveria ser bem por aí...

Acho que minha geração (a X, de 60 a 80) recebeu muito mais atenção de seus pais na infância do que a geração Y. A cobrança vinha desde o berço e quando chegávamos à adolescência estávamos quase "formatados" naquilo que nossos pais chamavam "responsabilidade", dispensando então maior vigilância e cobrança. Algo piorou gradativamente, sim, mas foi na vida familiar e na educação dos filhos.

Pois é, ao mesmo tempo eu também vejo a geração y, a minha geração, querendo sair dessas amarras, dando valor maior a muitas coisas não materiais, coisas que não pagam contas... o problema é que nem todos conseguem isso.

Vejo uma geração (y) inteira destruindo tudo o que foi construído e acho que é isso que gera tanto ~rage~ aos "y".

eu nao sei... tenho 18 anos acho que pelo que vi no texto me encaixaria na faixa etária dos y ... mas nao penso assim... quero trabalhar no que gosto... mas só isso... so nao quero viver trabalhando com coisas que eu nao gostarias... que me deixaria estressado com a vida....mas eu nao pretendo ter uma carreira grande e ser maior que os outros... me sustentando ta de bom tamanho!

Lipe de Freitas escreveu:

Pois é, ao mesmo tempo eu também vejo a geração y, a minha geração, querendo sair dessas amarras, dando valor maior a muitas coisas não materiais, coisas que não pagam contas... o problema é que nem todos conseguem isso.

Vejo uma geração (y) inteira destruindo tudo o que foi construído e acho que é isso que gera tanto ~rage~ aos "y".

Talvez dai dos que querem se soltar das amarras, nasça uma nova geração, menos egoísta, dando valor a coisas realmente verdadeiras.
Não é somente uma geração (y) inteira destruindo tudo o que foi construído, mas destruindo a si próprio e nem percebem.

Não entendi muito o que cê disse, Viane.

:s