Me apaixonei por uma garota pela primeira vez quando tinha 15 anos de idade. Nutria por ela um sentimento muito forte. Passava o dia todo pensando nela, meu coração batia mais forte todas as vezes que a via e sentia uma dor imensa quando ficava um dia sem a vir. Ela também se apaixonou por mim, mas nunca conseguimos manter um relacionamento porque ela somente parecia me aceitar se eu a beijasse, pelo menos. Porém, beijar era uma dificuldade para mim. Encontrava-a algumas vezes com o propósito de tomar a iniciativa de beijá-la, mas todas essas tentativas foram frustradas. Paramos de conversar assim que completei 16 anos. Aos 18, voltamos a nos ver e nos apaixonamos novamente. Dessa vez, percebi que havia uma "força maior" que me impedia de ter qualquer contato físico com ela. Fui a um urologista para saber se sofria de algum problema hormonal. Ele me disse que meu corpo era normal. Num dia, no meu aniversário de 19 anos, contei para ela sobre o conflito interno que se passava em mim (não conhecia o termo "assexual" até então). Ela pareceu compreender, mas daquele em dia em diante o sentimento que ela nutria por mim morreu abruptamente. Aos 21 anos de idade, perdi a minha virgindade com uma prostituta. Comprei um programa apenas para ter a experiência de ter sexo, pois não tinha coragem de tomar a iniciativa com qualquer garota. Não foi uma experiência agradável. Entrei em conflito comigo mesmo por uns dois dias depois daquilo. Aos 23 anos, me apaixonei pela segunda vez por uma moça que eu julgava ser a mulher da minha vida. Eu realmente sonhava em me casar e ter filhos com ela. Contudo, novamente, não consegui ficar com ela. Durante esse período, conheci a comunidade "asexuality,org" que me fez conhecer a mim mesmo. Foi um pouco difícil me aceitar como assexual, pois, na minha visão, isso implicava viver sozinho eternamente. Aos 24 anos, me mudei para Porto Alegre (sou natural de Minas Gerais) onde moro numa casa de estudantes com outras 32 pessoas. Aqui convivi com uma garota do Mato Grosso que acredito que seja assexual. Vivemos juntos por apenas dois meses, já que ela era uma aluna especial de um programa de mestrado. Há quatro meses, voltei a me apaixonar pela terceira vez por uma moça que também mora comigo. Foi um bom relacionamento. Experimentei pela primeira vez, por quatro meses, o que é ter um relacionamento romântico. Contudo, nosso relacionamento mudou no dia em que contei a ela que sou assexual. Atualmente, estou tentando esquecê-la. Vou sofrer de amor, mas valeu a pena ter vivido um amor romântico. Entrei em contato recentemente com a jovem de Mato Grosso novamente. Vou me aprofundar na relação com ela para saber se ela realmente é assexual e tentar ter um relacionamento duradouro. Estou confiante. Ser um assexual heterorromântico é complicado, na minha opinião, pois a minha necessidade de ter um namoro é sempre impedida pela minha assexualidade, mas é possível encontrar alguém assim. Basta olhar às pessoas com atenção.

Sim, é complicado ser assexual, não apenas hetero-romantico. Espero que você consiga ser feliz e bem sucedido na sua busca. Se quiser nos atualize!

Ricardo Pereira escreveu:

Me apaixonei por uma garota pela primeira vez quando tinha 15 anos de idade. Nutria por ela um sentimento muito forte. Passava o dia todo pensando nela, meu coração batia mais forte todas as vezes que a via e sentia uma dor imensa quando ficava um dia sem a vir. Ela também se apaixonou por mim, mas nunca conseguimos manter um relacionamento porque ela somente parecia me aceitar se eu a beijasse, pelo menos. Porém, beijar era uma dificuldade para mim. Encontrava-a algumas vezes com o propósito de tomar a iniciativa de beijá-la, mas todas essas tentativas foram frustradas. Paramos de conversar assim que completei 16 anos. Aos 18, voltamos a nos ver e nos apaixonamos novamente. Dessa vez, percebi que havia uma "força maior" que me impedia de ter qualquer contato físico com ela. Fui a um urologista para saber se sofria de algum problema hormonal. Ele me disse que meu corpo era normal. Num dia, no meu aniversário de 19 anos, contei para ela sobre o conflito interno que se passava em mim (não conhecia o termo "assexual" até então). Ela pareceu compreender, mas daquele em dia em diante o sentimento que ela nutria por mim morreu abruptamente. Aos 21 anos de idade, perdi a minha virgindade com uma prostituta. Comprei um programa apenas para ter a experiência de ter sexo, pois não tinha coragem de tomar a iniciativa com qualquer garota. Não foi uma experiência agradável. Entrei em conflito comigo mesmo por uns dois dias depois daquilo. Aos 23 anos, me apaixonei pela segunda vez por uma moça que eu julgava ser a mulher da minha vida. Eu realmente sonhava em me casar e ter filhos com ela. Contudo, novamente, não consegui ficar com ela. Durante esse período, conheci a comunidade "asexuality,org" que me fez conhecer a mim mesmo. Foi um pouco difícil me aceitar como assexual, pois, na minha visão, isso implicava viver sozinho eternamente. Aos 24 anos, me mudei para Porto Alegre (sou natural de Minas Gerais) onde moro numa casa de estudantes com outras 32 pessoas. Aqui convivi com uma garota do Mato Grosso que acredito que seja assexual. Vivemos juntos por apenas dois meses, já que ela era uma aluna especial de um programa de mestrado. Há quatro meses, voltei a me apaixonar pela terceira vez por uma moça que também mora comigo. Foi um bom relacionamento. Experimentei pela primeira vez, por quatro meses, o que é ter um relacionamento romântico. Contudo, nosso relacionamento mudou no dia em que contei a ela que sou assexual. Atualmente, estou tentando esquecê-la. Vou sofrer de amor, mas valeu a pena ter vivido um amor romântico. Entrei em contato recentemente com a jovem de Mato Grosso novamente. Vou me aprofundar na relação com ela para saber se ela realmente é assexual e tentar ter um relacionamento duradouro. Estou confiante. Ser um assexual heterorromântico é complicado, na minha opinião, pois a minha necessidade de ter um namoro é sempre impedida pela minha assexualidade, mas é possível encontrar alguém assim. Basta olhar às pessoas com atenção.

Como bem disse a Lumiephoenix:

Lumiephoenix escreveu:

Sim, é complicado ser assexual, não apenas hetero-romantico. Espero que você consiga ser feliz e bem sucedido na sua busca. Se quiser nos atualize!

Ser diferente do que a maioria considera como ideal é complicado.
Mas como vc mesmo falou, Ricardo, é possível encontrar alguém compatível.
Boa sorte na sua busca!

Confesso que estou me descobrindo, ainda não domino as classificações mas foi ótimo descobrir esta comunidade pois muitas características coincidem comigo, mas estou um pouco confusa quanto algumas questões ainda.