O meu testemunho sobre a minha assexualidade é o seguinte: estou completamente isolado e tenho de gerir os meus problemas de saúde mental. Tenho 40 anos e não consigo a minha independência, a minha família não quer saber se sou assexual ou não ou mesmo se tenho algum tipo de necessidade afetiva, sabem que me encontro estrangulado economicamente, no entanto, "exploram" e "condicionam" a minha dependência sem quererem saber o que importa ou não para mim. Os seus argumentos quanto a mim são os mais falsos e opressivos, servindo o estado de saúde para tudo, fazendo de mim um eterno incapaz quando isso é nada verdade . Isto acontece pois não consigo manter um emprego, apesar de ser muito normal. A pressão em que vivo e que me encontro não é saudável e eu sei disso mas ainda não encontrei a solução para mim. É portanto, uma situação opressiva em vários aspetos. A minha felicidade não lhes interessa. Eu posso dizer que "saí do armário" apenas virtualmente, porque na verdade ninguém está interessado nisso.

Obrigada por desabafar com a gente, Schizocat.
Espero que as coisas melhorem, ou que ao menos você consiga sua independência, tenho certeza que você é capaz disso como você mesmo ressalta.

Boas energias pra você, amigo. E espero que encontre pessoa que te compreendam, pessoas com quem você possa contar, não essas que só te deixam para baixo e são sua família apenas de sangue pelo jeito.

Saiba qu não está sozinho ness busca por independência. Viva para você e para aqueles que merecem sua atenção. Tire um momento para si mesmo, descanse, reanime-se para poder seguir em frente.
Força!

boa tarde!!

Olha, pelo q voce contou, a sua família não se importa com seu aspecto emocional, e pra ser bem sincero você nao deveria se importar com isso, se eles não se importam, então mostre pra eles quem você é, ame-se, consiga um emprego, vista-se bem, tenha autocuidado, sorria mais e saia por cima.

Schizocat... sinto muito por saber o que você passa. Quando dependemos financeiramente de alguém, esse alguém acha que pode fazer e dizer coisas pra gente que nos magoam e humilham sem se importar com nossos sentimentos. O que pode parecer pior (não podermos nos abrir com aquelas pessoas mais próximas) na verdade não é tanto assim. Ao longo da vida, descobrimos que temos a nossa família de sangue (que não necessariamente gostam da gente), e nossa família do coração (aquelas pessoas que temos afinidade e o coração adota como se fossem parentes). Se abra com amigos. Ao encontrar um emprego, tente encontrar alguém pra dividir despesas morando juntos. Tente se afastar quando puder de quem te faz mal ou te deixa para baixo. Espero que você consiga isso em breve

Cumprimentos de Portugal para todos que atenciosamente me responderam. Muito grato pelos seus conselhos e palavras. Percebo que aqui há um espírito de comunidade e união. Espero me poder ajudar e poder contribuir também oportunamente. Bem hajam.