Oi gente! E não-gente (conheci uma árvore no chat)!

Me chamo Leandro, moro no Rio, capital e tenho 1,77m. Tenho 30 anos e descobri que existe essa definição de assexual faz pouco tempo. Desde pequeno eu sempre soube que não gostava de mulheres, nunca senti nada, mas com homens eu já tinha algum interesse. Com o tempo foi difícil e fui me aceitando gay. Aí com os relacionamentos fui vendo que também não era bem isso. Agora a batalha era outra: me aceitar assexual. Eu vejo pornografia de vez em quando, me masturbo, gosto de ver, reparo nos corpos e tal, mas não sinto vontade nenhuma de transar. Das vezes que transei era até difícil manter a ereção quando necessária. Pra mim parece uma coisa sem sentido, não sei explicar. Mas mesmo assim gosto de ver, apertar, acariciar. Realmente não sinto falta nem de beijar. Já fiquei acho que uns 5 anos sem nenhum tipo de relacionamento afetivo com ninguém. Vi um monte de descrições em vários lugares, mas não sei se me encaixo direito em alguma. Eu sou muito variável e contraditório. Às vezes me encaixo em uma definição, às vezes em outra. Mas enfim. Gosto muito de crianças, principalmente de meninos. Meu sonho é ter um filho. Já fui pseudo-pai de um menino de 8 anos por um tempo e pra mim não teve sentimento melhor. Tem gente que deve achar que sou pedófilo, mas caguei. Nunca me importei com o que pensam de mim. Não posso e nem quero controlar o pensamento dos outros contanto que me deixem em paz.

Não sou muito de fórum, mas como gostei bastante de algumas pessoas e não vou mais usar o chat, resolvi vir pra cá porque parece ser um ambiente um pouco mais controlado.

Há muito tempo parei de ver televisão. Era só tragédia, notícia ruim, muita coisa negativa e isso me fazia mal. Eu era uma pessoa pessimista, meio depressiva e estressada. Resolvi tirar isso da minha vida. Outra coisa que me afetava muito era gente negativa. Gente como eu era. Um dia um dos meus melhores amigos na época me deu um dos melhores conselhos que já ouvi: "Até quando você vai deixar na sua vida pessoas que te fazem mal?". Daí em diante resolvi que esse tipo de gente não vai mais ter contato comigo. Gente negativa, mal educada, desrespeitosa. Tudo isso eu dispenso. Aí dizem que a vida é assim. Não, a vida não é assim. A minha vida é como eu quero que ela seja, e nela não vão mais fazer parte esse tipo de gente. Não aturo mais isso. Se puder evitar, eu evito.

Agora, por que to dizendo isso?

Desde que entrei aqui só tenho frequentado o chat. Lá conheci pessoas (e não-pessoas) muito legais com quem gostaria de manter contato. O problema é que aparecem uns seres que parecem só querer disseminar a discórdia, o ódio, brigam e discutem por nada, atacam, xingam a troco de nada. Não só comigo, mas com outras pessoas também. Eu fico quieto porque não gosto de alimentar os trolls, mas isso me incomoda muito. Não quero ver esse tipo de coisa. Quando vejo esse tipo de coisa só trás o pior em mim. Pensamentos de ódio, negativos e psicopatas. Tenho que lutar pra não me tornar uma pessoa fria e a única maneira é não alimentando esse tipo de coisa.

Desde já agradeço e peço desculpas a tod@s pela minha ausência definitiva do chat. Gostei muito da maioria. Xero pra tod@s!

Oh,leco.vai deixar saudades.

Olá o/ também sou do rio e lamento pela sua má experiência no chat. Bem. Pelo que pude entender sua assexualidade talvez seja mais fluída. Sim, existe. Agora não lembro o termo bonitinho pra facilitar sua pesquisa futura. Mas lembro de ter lido isso no tumblr e uma página no Facebook.

snowbird escreveu:

Oh,leco.vai deixar saudades.

Também vou sentir falta de vocês, mas preciso manter minha sanidade mental... rs
Que bom te ver por aqui também!

Lumiephoenix escreveu:

Olá o/ também sou do rio e lamento pela sua má experiência no chat. Bem. Pelo que pude entender sua assexualidade talvez seja mais fluída. Sim, existe. Agora não lembro o termo bonitinho pra facilitar sua pesquisa futura. Mas lembro de ter lido isso no tumblr e uma página no Facebook.

Legal! Não sabia dessa. A vida toda me colocaram na cabeça que eu tinha que me encaixar em algum lugar fixo, mas nunca soube que essa fluidez era possível, apesar de me sentir assim. Vou procurar mais sobre isso... Obrigado!

Lecoo
Que bom que vai ficar no fórum!

Faz bem evitar toda a negatividade. Mas quando não der para evitar não se deixe contaminar por ela ...

Gosto muito desse texto:

Conta-se que, perto de Tóquio, capital do Japão, vivia um grande samurai.

Já muito idoso, ele agora se dedicava a ensinar o zen aos jovens. Apesar de sua idade, corria a lenda de que ainda era capaz de derrotar qualquer adversário.

Certa tarde, apareceu por ali um jovem guerreiro, conhecido por sua total falta de escrúpulos. Era famoso por usar a técnica da provocação.

Utilizando-se de suas habilidades para provocar, esperava que seu adversário fizesse o primeiro movimento e, dotado de inteligência e agilidade, contra-atacava com velocidade fulminante.

O jovem e impaciente guerreiro jamais havia perdido uma luta.

Assim que soube da reputação do velho samurai, propôs-se a não sair dali sem antes derrotá-lo e aumentar sua fama.

Todos os discípulos do samurai se manifestaram contra a ideia, mas o velho aceitou o desafio.

Foram todos para a praça da pequena cidade e diante dos olhares espantados, o jovem guerreiro começou a insultar o velho mestre.

Chutou algumas pedras em sua direção, cuspiu em seu rosto, gritou todos os insultos conhecidos, ofendendo inclusive seus ancestrais.

Durante horas fez tudo para provocá-lo, mas o velho permaneceu sereno e impassível.

No final da tarde, sentindo-se exausto e humilhado, o impetuoso guerreiro retirou-se.

Desapontados pelo fato de o mestre ter aceitado calado tantos insultos e provocações, os alunos perguntaram:

Como o senhor pôde suportar tanta indignidade?

Por que não usou sua espada, mesmo sabendo que podia perder a luta, ao invés de mostrar-se covarde diante de todos nós?

O sábio ancião olhou calmamente para os alunos e, fixando o olhar num deles lhe perguntou:

Se alguém chega até você com um presente e lhe oferece mas você não o aceita, com quem fica o presente?

Com quem tentou entregá-lo, respondeu o discípulo.

Pois bem, o mesmo vale para qualquer outro tipo de provocação e também para a inveja, a raiva, e os insultos, disse o mestre.

Quando não são aceitos, continuam pertencendo a quem os carregava consigo.

Por essa razão, a sua paz interior depende exclusivamente de você. As pessoas não podem lhe tirar a calma, se você não o permitir.

Adorei o texto!

É o que eu tento fazer. Se controlar nos atos até que não é difícil pra mim, mas é muito difícil controlar o que eu sinto. Preciso de muita meditação ainda. Por dentro eu sou um turbilhão de emoções.. rs

Lecosan escreveu:

Legal! Não sabia dessa. A vida toda me colocaram na cabeça que eu tinha que me encaixar em algum lugar fixo, mas nunca soube que essa fluidez era possível, apesar de me sentir assim. Vou procurar mais sobre isso... Obrigado!

Sim é possível, vou até aproveitar e dar uma procurada no lugar onde li isso uma vez. Foi quando estava procurando também sobre genero-fluído. O chato que não é há muitas informações em português sobre o assunto

Lumiephoenix escreveu:

Lecosan escreveu:

Legal! Não sabia dessa. A vida toda me colocaram na cabeça que eu tinha que me encaixar em algum lugar fixo, mas nunca soube que essa fluidez era possível, apesar de me sentir assim. Vou procurar mais sobre isso... Obrigado!

Sim é possível, vou até aproveitar e dar uma procurada no lugar onde li isso uma vez. Foi quando estava procurando também sobre genero-fluído. O chato que não é há muitas informações em português sobre o assunto

Procurei agora e acho que entendi. Eu me identifico como homem mesmo. Gênero fluído é quando um dia você se sente um, outro ou nenhum. Eu sempre me senti como homem mesmo. A minha fluidez é em outro sentido.

Vi nesse site:
http://www.ladobi.com/2014/02/56-opcoes-genero-facebook/

Mas acho que esse vídeo explica melhor:

Não. há também fluidez entra atração romântica e arromantica e até mesmo sexual e assexual.

Sim, mas não é o gênero que é fluído, como você havia mencionado antes. Digo, no meu caso.