"Você pode me contar qualquer coisa, mas eu não vou perguntar.”
"Shimanami Tasogare" foi um mangá que descobri para fazer parte do "corpus" da minha pesquisa durante a graduação. Eu queria escrever juntando filosofia contemporânea, estudos de gênero e a cultura japonesa, logo, a obra do Kamatani veio bem a calhar. Pra quem não conhece, recomendo e, pra quem já conhece, recomendo ler de novo, pois têm algumas percepções que só uma primeira leitura não dá conta de expor. Aliás, se for de interesse, compartilharia a análise que fiz do mangá com prazer. Dividi em três partes o trabalho, a primeira tratando da apresentação da obra e dos personagens, assim como suas identidades de gênero e sexualidades; a segunda estruturando uma defesa de como sexo, gênero e sexualidade são socialmente construídos; e, a última parte, faz-se um exame filosófico sobre a necessidade paradoxal de (in)definição do Eu do sujeito não-normativo.
Assunto: Shimanami Tasogare 
