Parei de beber há mais de um ano, pois estava com um problema com a bebida, se é que me entende. Agora eu apenas fumo de vez em quando

Quanto à comida, eu estou evitando ao máximo carboidratos, principalmente tudo o que é feito com farinha, pois isto é extremamente engordativo. Minha alimentação básica é de carne, frango, peixe, ovos e saladas de todo tipo. Só não como carne de porco porque acho porcos animais muito lindos e fofinhos.

Minha avó materna é polonesa e veio para o Brasil fugindo do socialismo, na década de 50. Ela faz várias receitas típicas da culinária polonesa que me deixam com água na boca. O problema é que a maioria também engorda muito.

Uma coisa que eu tenho vontade de experimentar algum dia é ballut, um prato típico do Vietnã que consiste em um filhote de pato, parcialmente desenvolvido, ainda dentro do ovo (eu sei, isso é bem estranho).

Alicy escreveu:

EM QUALQUER LUGAR QUE VOCÊ VÁ, não importa onde seja, a melhor coisa daquele lugar sempre será a comida. Se a comida for ruim, existe grande probabilidade de o lugar também ser ruim (existem exceções, como o cinema, por exemplo - o filme é ótimo, mas a pipoca nem sempre é boa principalmente quando você se confunde e põe sazon no lugar de sal. Já aconteceu comigo). Esse é um dos meus pensamentos prediletos, que sempre me acompanham, e me guiam quando vou visitar um lugar - em especial um lugar movimentado. Shopping? Restaurante (e livraria, se tiver). Festa? O que tem na mesa?

Respeito a sua opinião, embora dela discorde. Pode até ser que, vez ou outra, a comida seja o melhor. Mas nem sempre isso ocorre...

Alicy escreveu:

A maioria das pessoas vão para festas para conhecerem pessoas, derem ficadas e, se possível, beber umas e outras. Eu não compreendo isso. Não tenho jeito com pessoas. A maioria simplesmente é desinteressante. Tampouco iria à uma festa para ficar com alguém - não sinto esse desejo. Zero de atração carnal, por ninguém. Bebida alcóolica? Não, obrigada. Não posso beber mesmo. Tomo remédios para ansiedade. Não se sabe quais serão os efeitos se misturado com álcool.

Há pessoas interessantes e desinteressantes. Quanto à bebida alcoólica, também não consumo.

Alicy escreveu:

Mas se tem uma coisa que eu entendo, é a comida. Ir para uma festa para provar aquele bolo cremoso e cheio de chantilly, aqueles salgadinhos amanteigados, isso eu entendo. Se eu tenho um pecado capital, um defeito fatal, é definitivamente a gula, seguida da ira, a rebeldia. Gula, que me acompanha aonde eu for. Que me faz querer provar as melhores comidas do mundo, e querer comer delas uma grande porção, várias vezes ao mês.

Até aprecio comer... mas não da forma como vc demonstra gostar.

Alicy escreveu:

Hoje eu comi churrasco - de frango, o meu preferido. Tulipas e sambiquiras. Também comi uma minipizza de calabresa - estava ótima, apesar de aqueles que me venderam não a terem esquentado direito. Às vezes eu queria que essas horas - café, almoço e janta - durassem para sempre. Nessas horas poderíamos apenas degustar aquele alimento cremoso na boca, sem se preocupar com trabalho, deveres e afins. Mas esses momentos só duram uma hora. Logo temos de escovar os dentes e voltar à rotina, se concentrar escola ou no trabalho. Nas horas vagas, tudo o que temos são os nossos pensamentos, as nossas lembranças, da sensação daquele gosto tão querido e particular na boca, daquele alimento preferido.

Eu queria ter desfrutado melhor daquele bolo do meu aniversário de dezoito anos. Era um bolo redondo, de chocolate, com recheio de chandelle e cobertura de chantilly de nata, com uma imagem do Darth Vader acompanhado de dois stormtroopers, rodeado de várias flores azuis. Tão cremoso... mas, naquela época, eu estava doente. Com uma gripe forte. Estava quase sem voz. Não pude sentir bem o gosto na minha língua. Eu gostaria de comer, agora, só um pedacinho daquele bolo. Mas não posso.

Queria provar, novamente, aquele pedaço de torta alemã que eu comi durante uma viagem. Ou seria torta holandesa? Não me lembro o que foi. Só sei que queria provar as duas. Ah, comi um pedaço de torta alemã recentemente, em uma padaria na minha cidade. Que delícia. Queria tanto comer outro pedaço. Mas não posso.

Ainda que não tenhamos tudo aquilo de que gostamos, devemos valorizar o que temos.

A minha relação com a comida não é nada romântica. Comer algo por prazer só quando quero me dar uma recompensa por algum objetivo alcançado. Eu não me ligo muito nisso de comer por comer, pela culinária, como uma forma de lazer. O meu foco é na saúde.