OLá pessoal,

Sei que nem todos os assexuais não se apaixonam mas existem pessoas assim. E eu ahei esse texto bem interessante.. Bem, wle se foca no problema. No entanto eu gostei porque pelo menos cita que existem pessoas que nunca se apaixonam e vivem a vidatranquilamente.. apesar de se focar mais nas pessoas que veem como problema já achei legal só ppelo fato do segundo grupo ser citado.. srsrs

aí vai o texto

http://www.fernanda-araujo.com/2013/09/03/pessoas-que-nao-conseguem-se-apaixonar-e-possivel/

Interessante o texto!

Acho q sou um desses tipos q tem dificuldade de se apaixonar pq é algo q pertence a mim. Mas eu não sou fria racional e calculista, sou muito sonhadora na verdade. E como uma sonhadora eu prezo pela liberdade e vejo um relacionamento como impedimento pra q eu alcance oq eu quero!

Sinceramente, não vejo como problema o fato de o indivíduo não se apaixonar.
Isso faz com que "ele" se sinta mal, perdido, carente, solitário e frio? Se a pessoa não se culpa ou não se sente mal pelo fato de não se apaixonar, isso - penso eu - não pode ser considerado um problema.

o que fará o indivíduo que não se apaixona se sentir mal é justamente a sua assimilação a cultura de que tem que se apaixonar, e, como ele não se apaixona, deveria ter algo errado com ele.

isso é um equívoco, pois não é a "incapacidade" de se apaixonar, em si, que causa o desconforto, mas sim a pressão psicológica que bombardeia o sujeito todos os dias nas culturas de massa: a de que se apaixonar e manter relacionamentos amorosos é um dever.

acontece que existem pessoas auto-suficientes no sentido de não precisarem de uma companhia amorosa para estar bem.

interessante o texto.... porém não gostei muito de algumas partes, tipo

Citação :

"Quando ao contrário, a dificuldade de apaixonar-se é algo que já pertence ao sujeito, sem que tenha acontecido um evento traumático, é difícil identificar um fator desencadeador de tal amargura."

por que não se apaixonar seria uma amargura? não gostei muito do texto pois ele parece colocar a culpa de ficar chateado por não se apaixonar na propria pessoa, mas se ela se sente mal por nao conseguir sentir isso a culpa é da cultura que faz ela pensar q isso é um problema, isso q devia ser mudado e não a pessoa

O texto é meio estranho. Simplesmente ele aponta problemas nas pessoas que não se apaixonam. Claro que os fatores psicológicos ali mencionados são interessantes, mas ele não supõe uma pessoa assim feliz :/ vai entender...

Eu gostei porque mencionou que algumas pessoas vivem tranquilamente.. mas realmente ele se foca em isso ser um problema o que eu ddiscordo..  Mas só pelo fato de falar que algumas pessoas vivem bem assim já valeu para mim..

Algumas dessas pessoas tem consciência de seu problema e vivem uma existência relativamente tranquila, ignorando o que significa apaixonar-se

sei que é uma parte bem pequena do texto.. mas já é alguma coisa!!

Eu tenho duas teorias: Ou as pessoas que dizem se apaixonar exageram na hora de descrever ou o apego que é tratado no texto é realmente essa paixao. Sou mais a primeira opcao mas nao tenho certeza... O que acham?

eu nunca sofri nenhum trauma amoroso, mesmo assim nunca senti essa paixão nem por homens nem por mulheres, antes eu achava que não tinha conhecido a pessoa certo, isso porque as pessoas sempre falavam isso, falavam tanto que eu cheguei a acreditar oO kkkkkkk, eu achava que quando eu conhecesse a mulher certa eu sentiria tudo, eu achava que era impossível viver sem se apaixonar, e as pessoas no meu contexto social sempre afirmavam isso

A página não existe, eu quero ler, alguém sabe onde tem o texto em outro site?

Rosenhain escreveu:

A página não existe, eu quero ler, alguém sabe onde tem o texto em outro site?

Acho que esse link deve estar desatualizado.
Aqui tem o texto: http://www.fernanda-araujo.com/pessoas-que-nao-conseguem-se-apaixonar-e-possivel/

''Pode parecer impossível, mas existem pessoas que não são capazes de se apaixonar. Isso mesmo, pessoas que vivem à espera do tão sonhado sentimento de “completude”, mas ele não vem, mesmo que o outro seja o exemplo daquilo tão sonhado.

Essa dificuldade pode ser algo já intrínseco ao sujeito ou pode surgir ao longo da vida, em decorrência de situações vividas. Neste caso, não é raro manifestar-se em pessoas que no passado se apaixonaram, como todo mundo, mas que, após o final traumático de um relacionamento permanecem por um longo período de tempo insensíveis aos investimentos positivos de um outro, há aquele que pode permanecer, inclusive, por toda a vida sem se apaixonar.

É como tivessem se tornado seres impermeáveis ou de pedra, como poderia dizer. Por esse motivo, podem nutrir um profundo ressentimento em relação ao indivíduo causador daquela primeira e traumática desilusão amorosa.

Já faz cinco anos que ela me deixou. É terrível ver que nenhuma mulher me atrai e que eu não confio mais nelas. E o pior de tudo é que sei que nunca mais vou sentir o coração batendo forte por alguém novamente.

Essa fala exemplifica um descontentamento que pode levar a incapacidade de apaixonar-se novamente.

Quando ao contrário, a dificuldade de apaixonar-se é algo que já pertence ao sujeito, sem que tenha acontecido um evento traumático, é difícil identificar um fator desencadeador de tal amargura. Frequentemente, as vítimas dessa dificuldade são indivíduos frios, racionais e calculistas, algumas vezes filhos de pais que constantemente inibiam suas manifestações emocionais. Porém, são pessoas normais que, mesmo não se apaixonando, são capazes de estabelecer relações afetivas bastante prazerosas e serenas, baseadas no apego, mas não na paixão.images

Algumas dessas pessoas tem consciência de seu problema e vivem uma existência relativamente tranquila, ignorando o que significa apaixonar-se, mas a maioria das pessoas que sofrem de tal dificuldade sentem uma espécie de carência do que não teve e inveja de quem consegue viver uma paixão. Outros podem acreditar que na verdade a pessoa certa não tenha aparecido, então vivem à espera do tão sonhado momento, mas essa espera pode durar anos e as vezes nem aparecer, pois a questão não está no outro, mas em si mesmo.

A ciência tem sua explicação para a problemática, segundo ela em tais indivíduos a amígdala não consegue ativar-se e reger toda a tempestade bioquímica responsável pelo apaixonamento, fenômeno totalmente biológico. É como se nenhum estímulo fosse suficiente para fazê-la disparar, como se essa área cerebral fosse insensível a qualquer solicitação. Esse é o caso de pessoas muito racionais, controladoras desde o nascimento, e que aprenderam, inconscientemente, a bloquear de modo sistemático os estímulos que provém de uma outra pessoa.

Além disso, também as memórias dolorosas ligadas a uma experiência traumática ou a uma desilusão profunda podem bloquear o funcionamento da amígdala. Nestes casos, cada estímulo proveniente de alguém que nos agrada e talvez nos paquere é percebido como desagradável, pois recorda os sofrimentos do passado.

Para essas pessoas, o psicólogo pode se revelar de grande ajuda, sobretudo quando se identifica um trauma por separação ou abandono mais ou menos recente. É necessário, nesses casos, que o sujeito seja auxiliado a compreender que vale a pena correr o risco de sofrer, assim para poder voltar a alegrar-se novamente.

Entregar-se ao apaixonamento, aceitando a eventualidade de uma separação, é necessário para vivermos uma relação amorosa gratificante e talvez até melhor do que o relacionamento perdido.

Casos clínicos demonstram que são muitas as pessoas que conseguem apaixonar-se novamente. Ou seja, não se deve desistir de pensar que, mais cedo ou mais tarde, nos tornaremos (ou nos tornaremos mais uma vez) vulneráveis às flechadas do Cupido.

*Texto adaptado do livro “A natureza do amor”, Donatella Marazziti (psiquiatra), editora Atheneu.''

Achei no cachê

rsrs layla,nossas mensagens tiveram dois minutos de diferença.
Se esse é o texto atualizado eu particularmente não gostei dele.

Obrigado

Eu fiquei um pouco incomodado com a parte do texto que diz que pessoas que não se apaixonam por se algo natural deles são frios, calculistas e racionais, mas o texto está falando principalmente de quem tem trauma.

Eu não importo-me muito com isso agora que sei que é normal, antes eu achava que só eu era assim kkkkkkk, uma vez uma garota chamou-me de monstro porque eu disse que não sentia nada nem por mulheres nem por homens, então eu autodefinia-me como " monstro sem nome" porque não conhecia nome nenhum para o que eu era kkkkkk, hoje sei que é arromântico, entretanto achei uma música de um anime que chama-se monstro sem nome e eu gosto dela^^.

Walter Bishop escreveu:

rsrs layla,nossas mensagens tiveram dois minutos de diferença.
Se esse é o texto atualizado eu particularmente não gostei dele.

KKK Mas foi uma boa ideia deixar o texto registrado aqui, já que, se o link atual vier a dar problema, ao menos teremos uma cópia do texto.

Eu também não gostei desse texto, pelos mesmos motivos que já enumeraram aqui.

Hist escreveu:

Eu não importo-me muito com isso agora que sei que é normal, antes eu achava que só eu era assim kkkkkkk, uma vez uma garota chamou-me de monstro porque eu disse que não sentia nada nem por mulheres nem por homens, então eu autodefinia-me como " monstro sem nome" porque não conhecia nome nenhum para o que eu era kkkkkk, hoje sei que é arromântico, entretanto achei uma música de um anime que chama-se monstro sem nome e eu gosto dela^^.

Esse anime é Monster? É meu anime favorito.

opa eu só vi o primeiro episódio de monster uns dois anos atrás e gostei, porém vou terminar de baixar e depois assisto todos, o anime que referi foi o Psycho-pass um dos meus preferidos^^, recomendo.

Bela música por sinal.

Já trilhei muito isso de "me assumir um monstro" por causa da arromanticidade. Não julgo benéfico a ninguém, é uma imposição social das mais ridículas a se fazer e muitos nunca vão parar de fazê-la.

Note que ao longo de todo o texto até indivíduos que "nunca sentiram" são definidos como "vítimas" ou seres dignos de pena. E infelizmente é normal escutar esse tipo de coisa...

Enfim, não quero nem nunca quis ser vulnerável a flechadas do bebê caótico mágico insano que apelidam de cupido. Estou muito melhor sendo o "monstro" que os outros querem pintar

Calculista, analítico, racional? Ora, assim vc vai me deixar sem graça com tantos elogios