Para vocês que são assexuais, a religião faz influência na vida de Vocês?
Todo ser precisa de uma definição concreta e que a lógica que muitos mostram ter pode não ser tao importante como a fé. Creio em Deus e sigo com ele na minha vida, e ele é o caminho e a verdade. Só ele nos salva e nos livra do mal.

Respeito todas as religiões muito bem e não creio que elas interfiram na (as)sexualidade, respeito o gosto de cada um de vocês também. Muitos acreditam que por ser cristã, não faço sexo por conta da religião, admito que sim, também faz parte, mas é um gosto opcional também, me respeito e respeito meu corpo, não sinto desejos sexuais tão aflorados como a maioria hoje. Sinto conexão emocional, e acredito que a sexual só venha de um grande amor. Este é meu depoimento, o que vocês acham?

Comentem e fiquem na paz !

Não sou adepta de nenhuma religião, mas tento respeitá-las. Penso que quem faz a religião são seus seguidores, e uma vez que existam culturas diferentes, nada mais justo do que existirem religiões diferentes também.
Eu não vejo a sexualidade conectada a religião desta forma, acredito que o celibato (imposto aos sacerdotes) não tem a ver com ser assexual, já que é uma condição da qual a própria pessoa optou por seguir.
Algumas pessoas, sentem esse desejo quando vindo de uma relação, como é o caso das pessoas Gray-a, mas não pode ser generalizado devido a uma religião. Eu sou ace-arromântica, e no meu caso, por mais forte que seja o vínculo com alguém, eu não sinto esse desejo sexual. Digo isso porque namoro a 3 anos e vejo meu namorado muito mais como um melhor amigo, (e claro, ele sabe disso) e eu nunca senti essa vontade.
A religião é opcional, assim como seguir o que ela prega. Se ela prega que é certo não fazer sexo, você tem a opção de seguir isso ou não, mas uma escolha não deve estar relacionada a algo que não podemos optar, como é o caso da assexualidade.

Desculpa pelo textão <3

Acredito que independente de religião cada um têm suas especulações do que se deve fazer, certo e errado ou o que eles acham sobre isso. O sexo em algumas religiões é dito como proibido, mas o celibato (como dito acima pela brigadeiro), já não faz parte daquela mesma escolha humana e tudo mais.
Sigo algumas religiões e cada uma obtém uma visão diferente das coisas, mas acho que todos nós devemos ter nossos gostos e continuar acreditando e sendo fiel a palavra.

White Tiger escreveu:

Para vocês que são assexuais, a religião faz influência na vida de Vocês?
Todo ser precisa de uma definição concreta e que a lógica que muitos mostram ter pode não ser tao importante como a fé. Creio em Deus e sigo com ele na minha vida, e ele é o caminho e a verdade. Só ele nos salva e nos livra do mal.

Creio em Deus, mas não frequento igrejas e nem nada do tipo.

White Tiger escreveu:

Respeito todas as religiões muito bem e não creio que elas interfiram na (as)sexualidade, respeito o gosto de cada um de vocês também. Muitos acreditam que por ser cristã, não faço sexo por conta da religião, admito que sim, também faz parte, mas é um gosto opcional também, me respeito e respeito meu corpo, não sinto desejos sexuais tão aflorados como a maioria hoje. Sinto conexão emocional, e acredito que a sexual só venha de um grande amor. Este é meu depoimento, o que vocês acham? Comentem e fiquem na paz !

Achei ótimo! Primeiro, porque respeitar as crenças alheias é realmente importante. Segundo, porque também sou seletivo. Cheguei a ficar algumas vezes sem que isso tenha evoluído para um namoro, porém sempre houve uma conexão emocional também, nunca foi algo decorrente apenas da atração física. Terceiro, porque com todo o respeito, adoraria namorar uma demissexual com perfil semelhante ao seu. hehe! Quem sabe um dia encontre alguma assim e que goste de mim!

Fui criada em uma família católica, mas na juventude me decepcionei um pouco com o conservadorismo da Igreja (isso deles não aceitarem gays, esse tipo de coisa). Atualmente, me considero apenas cristã (nem católica nem evangélica), pois admiro o exemplo e os ensinamentos de Jesus Cristo. Simpatizo um pouco também com o movimento Seicho No Ie, embora não concorde com tudo.

Bem, eu sou cristã, embora não tenha nenhuma religião específica, e ao mesmo tempo sou uma liberalista sexual e acho que se você tem desejo e é consentido tem de se divertir e viver a sua vida da sua forma, mesmo. O que também quer dizer que acho que se você não sente atração, como no caso dos aces, você fazer ou não sexo a partir disso é uma escolha puramente sua e que ninguém tem de se meter.

Com isso dito, claramente religião não influencia em nada a forma como eu encaro o sexo e mesmo assim eu encontro conforto no pensamento de não me envolver com sexo até o fim da minha vida.

Pra ser sincera, é comprovado que as sexualidades são genéticas, embora ainda estejam tentando descobrir exatamente o motivo, então sexualidade em si nunca tem a ver com religião. A forma que você lida com ela sim, entretanto. O que acho que é obvio, né? Faz muito sentido que quanto mais você for apegado à religião mais você vai ligar ela a todas as partes da sua vida, incluindo a sexualidade. E isso é super natural e eu meio que acho super interessante~

Eu só não entendo porque tem uns religiosos fanáticos descobrindo a assexualidade e falando mal dela.
Isso não faz sentido, cara, para com isso *joga água*

Eu sigo uma religião voltada ao cristianismo também mas respeito todas, na minha familia há inumeras crenças e todos se respeitam. No começo tb faziam confusao com celibato, mas isso diminuiu um pouco

@Lyssia eu tambem observei que alguns religiosos andam se incomodando com assexualidade, ja li ate uma materia falando sobre uma "cura" para nós. Me senti na Idade Média

Xingmis escreveu:

@Lyssia eu tambem observei que alguns religiosos andam se incomodando com assexualidade, ja li ate uma materia falando sobre uma "cura" para nós. Me senti na Idade Média

Essa de cura é nova. Eu só vi gente falando que é um desrespeito mesmo.
Era o que faltava, agora além dos médicos os religiosos vão tentar achar cura também.
Yikes

Esther, a órfã escreveu:

Fui criada em uma família católica, mas na juventude me decepcionei um pouco com o conservadorismo da Igreja (isso deles não aceitarem gays, esse tipo de coisa). Atualmente, me considero apenas cristã (nem católica nem evangélica), pois admiro o exemplo e os ensinamentos de Jesus Cristo. Simpatizo um pouco também com o movimento Seicho No Ie, embora não concorde com tudo.

A minha família também é católica, mas jovem também me decepcionei com esse mesmo conservadorismo. Acabei me afastando. Por consideração a pessoas queridas, eu pretendo algum dia dar uma segunda chance ao Cristianismo, participar de missas e etc. Mas por hora sigo quieto no meu quadrado.

Hoje o mais próximo de um contato divino que eu tenho vem da natureza (do som do mar, da chuva, do vento, etc) e, curiosamente, o silêncio que a minha solidão muitas vezes me proporciona também. Eu ainda não me considero ace, mas independentemente, diria que a religião faz toda a diferença. Sem a religião a história da humanidade teria que ser reescrita. Ela é um pilar importante da nossa sociedade, querendo ou não, eu sou influenciado.

Eu sou budista theravada engajado na missão de desconstruir a religiosidade e toda superstição que ainda persiste no budismo.

Cristão protestante porém sem uma igreja no momento.
Na minha opinião, a bíblia evangélica não deve ser interpretada literalmente, os tempos são outros.

Como amante da ciência, não posso de deixar o meu sentimento de que a bíblia pode ser um dos mais antigos livros contendo casos científicos e que só foram comprovados anos depois. É óbvio que isso não dá o direito de poder supremo à igreja e nem comprova que um ser superior existe ou não.

Eu sou espírita.
Para mim ter os conhecimentos que o espiritismo oferece é extremamente salutar.
O fato de nós espíritas seguirmos os ensinamentos do Cristo e com a visão da doutrina faz com que tenhamos uma fé raciocinada.
O espiritismo esclarece muitas dúvida e isso auxilia muitas pessoas que se sentem discriminada ou inibidas nas suas escolhas sexuais.
Assim como você, respeito a todos. Não faço diferença de idade, sexo, cor, religião. para mim somos todos pessoas em desenvolvimento, pessoas que erramos e acertamos. Somos seres em busca da felicidade e que devemos ver o outro como um companheiro que, também, busca o melhor para si. Lembrando que devemos sempre tentar ser alguém melhor.
Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.
No momento que aprendemos a nos amar e nos respeitar, valorizaremos as diferenças e respeitaremos cada um como é.

Turunah escreveu:

Eu sou budista theravada engajado na missão de desconstruir a religiosidade e toda superstição que ainda persiste no budismo.

Admiro muito o budismo.

Não mesmo. Fui criada em um lar católico, estudei em colégio de freiras e me forçaram a fazer catequese, mas fui me questionando e parando de acreditar entre meus 10-12 anos. Hoje em dia não acredito em absolutamente nada de sobrenatural.

Sou ateu, nao acredito em nada sobrenatural, entao a religiao nao tem influencia direta na minha vida, mas...(agora vem o textao, pare agora ou leia para sempre kkkk)
Minha mae sempre foi cristã protestante, passava tempos afastada e as vezes mudava de igreja, mas sempre foi bem religiosa. Meu pai é e sempre foi um indeciso, fica num vai e volta de acreditar e nao acreditar. E minha avó materna é uma adventista totalmente fanatica e hipócrita do tipo que fala palavrao e conta fofoca, mas por voce nao ir à igreja faz questao de dizer que voce vai queimar no inferno (é isso mesmo, sem exagero, acho que ainda estou amenizando a situaçao). O resto da minha familia eu preticamente nao conheci/conheço, entao nao sei.
Minha avó ja morou com a minha familia por alguns anos e cada vez que ela dizia que eu ia pro inferno eu tinha mais certeza que ja estava nele... Eu cheguei a ir para a igreja com ela por um tempo quando era menor, por que meus pais trabalhavam e eu nao tinha com quem ficar, cheguei a me considerar parte da religiao dela por um tempo, e como minha mae sempre falou de religiao pra mim aquilo parecia fazer sentido. Sempre fui apaixonado por ciencia e conforme fui crescendo fui conhecendo cada vez mais a maneira cientifica de enxergar a origem da vida, a formaçao do universo e etc, etc, etc. Tambem fui ganhando maturidade para ver a hipocrisia, a falta de logica e a discriminaçao (in)explicita em varios ensinamentos de diversas igrejas (eu conhecia bastante a biblia, li muito enquanto frequentava a igreja adventista). Com cada vez mais perguntas na minha cabeça eu fui abandonando aos poucos as doutrinas pregadas, mas mantendo a fé na existencia do ser supremo.
Enfim, aos 14 anos mais ou menos eu entrei numa "jornada introspectiva", pois ja que nao achava as respostas do lado de fora resolvi procurar do lado de dentro. Eu estudava a tarde (ainda estudo) e, como meu pai tem uma padaria, eu trabalhava desde os 13 anos de manhã e à noite todos os dias como ajudante de padeiro (nao, eu nao ganhava nada, na verdade ainda trabalho la a noite). Pode parecer uma rotina sacrificante mas o trabalho nunca foi muito pesado e eu nao tinha nada para fazer alem de assistir tv e jogar videogames. É um trabalho monótono e com o tempo eu ja fazia tudo no automatico, e tinha a cabeça livre para pensar em qualquer coisa que quisesse por pelo menos 4 horas todos os dias. Alem disso eu nunca fui de copiar materia e sempre aprendi tudo com enorme facilidade só prestando atençao na explicaçao, o que me dava tempo livre na escola tambem.
Todo esse tempo livre em que eu nao podia fazer nada para me distrair alem de pensar só contribuiu com a minha natureza reservada e introspectiva. Eu praticamente revi a minha vida inteira como um observador em terceira pessoa, repensei quase tudo que ja tinha acontecido comigo e que eu ja tinha feito. Pensei muito sobre mim, minha vida, o que sabia e o que eu queria saber, criei o habito de refletir sobre o meu dia sempre antes de dormir e fiquei cada vez mais introspectivo. Tudo isso me fez repensar minhas atitudes, meus preconceitos, minhas ideias. Refleti sobre a minha vida e as vidas alheias, e percebi que na minha idade um dos maiores erros que se pode cometer é nao ouvir os outros e se colocar em um pedestal, como se o que atinje os outros nunca fosse nos atingir. Percebi que a humanidade só chegou até aqui pelo acumulo de conhecimento atraves das geraçoes, se ninguem ensinar uma criança a falar, tomar banho e comer alimentos cozidos, ela vai ser uma selvagem que come carne crua. Só somos o que somos porque aprendemos uns com os outros ao longo do tempo, entao nao faz sentido ignorar uns aos outros ou as experiencias alheias. Passei a observar as experiencias dos outros como exemplos e tentar evitar os erros que outros cometem.
A partir disso tudo eu mudei muito, passei a lutar contra muitos preconceitos e ideias sem nexo que estavam na minha cabeça, e tinham sido impostos ou criados na minha infancia e no começo da adolescencia.
Uma das consequencias dessa mudança foi eu me tornar alguem muito menos impulsivo e mais pensativo, do tipo que pensa 15 vezes antes de fazer algo e sempre reflete sobre as proprias açoes e os proprios pensamentos. Outra consequencia foi me tornar cada vez mais racional e lógico, o que me levou a deixar de crer na existencia do sobrenatural, mas apesar disso respeito profundamente as religioes em sua essencia, mas fico profundamente incomodado com hipocrisia e intolerancia, acho que todos tem o direito de ser livres e realizar suas vontades, seus desejos, ter suas proprias crenças e buscar seus sonhos e expectativas cada um a seu modo, desde que nao esteja ferindo as liberdades alheias.
Foi mal escrever tanto, mas como disse eu penso muito, entao tenho muita coisa na cabeça o tempo todo, que nao sai sempre, mas quando sai é muuuuuita coisa. Finalizando eu sou ateu, mas nao nego a possibilidade da existencia do sobrenatural e respeito todas as religioes, acredito que minha experiencia com o cristianismo acabou, mas gostaria de conhecer outras religioes e entender melhor suas doutrinas, em especial budismo e espiritismo, que me parecem mais atrativas.

MK 35 escreveu:

Sou ateu, nao acredito em nada sobrenatural, entao a religiao nao tem influencia direta na minha vida, mas...(agora vem o textao, pare agora ou leia para sempre kkkk)
Minha mae sempre foi cristã protestante, passava tempos afastada e as vezes mudava de igreja, mas sempre foi bem religiosa. Meu pai é e sempre foi um indeciso, fica num vai e volta de acreditar e nao acreditar. E minha avó materna é uma adventista totalmente fanatica e hipócrita do tipo que fala palavrao e conta fofoca, mas por voce nao ir à igreja faz questao de dizer que voce vai queimar no inferno (é isso mesmo, sem exagero, acho que ainda estou amenizando a situaçao). O resto da minha familia eu preticamente nao conheci/conheço, entao nao sei.
Minha avó ja morou com a minha familia por alguns anos e cada vez que ela dizia que eu ia pro inferno eu tinha mais certeza que ja estava nele... Eu cheguei a ir para a igreja com ela por um tempo quando era menor, por que meus pais trabalhavam e eu nao tinha com quem ficar, cheguei a me considerar parte da religiao dela por um tempo, e como minha mae sempre falou de religiao pra mim aquilo parecia fazer sentido. Sempre fui apaixonado por ciencia e conforme fui crescendo fui conhecendo cada vez mais a maneira cientifica de enxergar a origem da vida, a formaçao do universo e etc, etc, etc. Tambem fui ganhando maturidade para ver a hipocrisia, a falta de logica e a discriminaçao (in)explicita em varios ensinamentos de diversas igrejas (eu conhecia bastante a biblia, li muito enquanto frequentava a igreja adventista). Com cada vez mais perguntas na minha cabeça eu fui abandonando aos poucos as doutrinas pregadas, mas mantendo a fé na existencia do ser supremo.
Enfim, aos 14 anos mais ou menos eu entrei numa "jornada introspectiva", pois ja que nao achava as respostas do lado de fora resolvi procurar do lado de dentro. Eu estudava a tarde (ainda estudo) e, como meu pai tem uma padaria, eu trabalhava desde os 13 anos de manhã e à noite todos os dias como ajudante de padeiro (nao, eu nao ganhava nada, na verdade ainda trabalho la a noite). Pode parecer uma rotina sacrificante mas o trabalho nunca foi muito pesado e eu nao tinha nada para fazer alem de assistir tv e jogar videogames. É um trabalho monótono e com o tempo eu ja fazia tudo no automatico, e tinha a cabeça livre para pensar em qualquer coisa que quisesse por pelo menos 4 horas todos os dias. Alem disso eu nunca fui de copiar materia e sempre aprendi tudo com enorme facilidade só prestando atençao na explicaçao, o que me dava tempo livre na escola tambem.
Todo esse tempo livre em que eu nao podia fazer nada para me distrair alem de pensar só contribuiu com a minha natureza reservada e introspectiva. Eu praticamente revi a minha vida inteira como um observador em terceira pessoa, repensei quase tudo que ja tinha acontecido comigo e que eu ja tinha feito. Pensei muito sobre mim, minha vida, o que sabia e o que eu queria saber, criei o habito de refletir sobre o meu dia sempre antes de dormir e fiquei cada vez mais introspectivo. Tudo isso me fez repensar minhas atitudes, meus preconceitos, minhas ideias. Refleti sobre a minha vida e as vidas alheias, e percebi que na minha idade um dos maiores erros que se pode cometer é nao ouvir os outros e se colocar em um pedestal, como se o que atinje os outros nunca fosse nos atingir. Percebi que a humanidade só chegou até aqui pelo acumulo de conhecimento atraves das geraçoes, se ninguem ensinar uma criança a falar, tomar banho e comer alimentos cozidos, ela vai ser uma selvagem que come carne crua. Só somos o que somos porque aprendemos uns com os outros ao longo do tempo, entao nao faz sentido ignorar uns aos outros ou as experiencias alheias. Passei a observar as experiencias dos outros como exemplos e tentar evitar os erros que outros cometem.
A partir disso tudo eu mudei muito, passei a lutar contra muitos preconceitos e ideias sem nexo que estavam na minha cabeça, e tinham sido impostos ou criados na minha infancia e no começo da adolescencia.
Uma das consequencias dessa mudança foi eu me tornar alguem muito menos impulsivo e mais pensativo, do tipo que pensa 15 vezes antes de fazer algo e sempre reflete sobre as proprias açoes e os proprios pensamentos. Outra consequencia foi me tornar cada vez mais racional e lógico, o que me levou a deixar de crer na existencia do sobrenatural, mas apesar disso respeito profundamente as religioes em sua essencia, mas fico profundamente incomodado com hipocrisia e intolerancia, acho que todos tem o direito de ser livres e realizar suas vontades, seus desejos, ter suas proprias crenças e buscar seus sonhos e expectativas cada um a seu modo, desde que nao esteja ferindo as liberdades alheias.
Foi mal escrever tanto, mas como disse eu penso muito, entao tenho muita coisa na cabeça o tempo todo, que nao sai sempre, mas quando sai é muuuuuita coisa. Finalizando eu sou ateu, mas nao nego a possibilidade da existencia do sobrenatural e respeito todas as religioes, acredito que minha experiencia com o cristianismo acabou, mas gostaria de conhecer outras religioes e entender melhor suas doutrinas, em especial budismo e espiritismo, que me parecem mais atrativas.

Me identifiquei muito com o seu relato! Sempre fui muito introspectiva também e estou sempre revendo meus conceitos. Também fazia parte de uma religião, por causa da minha família, mas por causa da intolerância e hipocrisia, comecei a desgostar. Com o tempo fui refletindo sobre minhas crenças e percebi que a maioria não tinha mais as respostas que eu queria. Ainda passo muito tempo questionando o que ouvia na igreja, e hoje não tenho mais religião nenhuma, nem mesmo a fé que eu tinha antes. Não acredito no deus bíblico, mas acredito que existe um Criador ou uma energia criadora, e no momento isso é suficiente para mim.

O budismo e o espiritismo também me atraem muito, mas não são considerados uma religião pelos praticantes (o budismo é considerado uma prática, e o espiritismo, uma doutrina). Frequentei algumas reuniões budistas e a visão de mundo deles é encantadora, mas adotar o budismo na prática é demais para mim. Do espiritismo conheço muito pouco, mas pretendo me aprofundar um dia, conhecer um pouco mais.

A religião nunca teve nenhuma influência na minha assexualidade,já que na minha infância e adolescência eu era agnóstico,então o motivo para mim não fazer sexo é justamente porque eu acho desnecessário.

Minha mãe é dividida entre o catolicismo e o espiritismo,já meu pai é agnóstico,quase ateísta.Eu era o oposto.Eu me recusava totalmente a aceitar a ideia de que uma pessoa nasce,vive por alguns anos e inevitavelmente morre,e desaparece completamente,assim como também tenho certeza que são muito poucos os que realmente se conformam com essa ideia.Nenhuma ideia de inferno me deu tanto medo quanto o "vazio".
Se hoje eu continuasse agnóstico,eu lutaria pelas pesquisas pela longevidade,e também pelo desenvolvimento das viagens espaciais.Nunca achei muito correto os termos "Ciclo da vida" e "imortalização" pois só há um "ciclo" se a reencarnação for real.Da mesma forma,as obras e a história da pessoa pode ser eterna,mas a pessoa em si está morta.A pessoa,aquilo que alguém chama de "eu" não é o corpo,não é as obras e a história,é a consciência.A pessoa não "vira adubo",e sim o corpo dela.Se não existe nada sobrenatural,então a morte nunca deve ser considerada natural,e sim uma doença.E TODA doença possui uma cura,apenas não foi descoberta.
Independente da minha posição religiosa,eu sempre vou afirmar:o importante é achar um meio de continuar existindo,seja neste mundo ou seja em um outro,pois natural e racional é não se conformar em morrer e deixar de existir,desde que não esteja se iludindo.

Uns anos atrás eu passei a ser cristão,mas não obtive muitas respostas.As religiões,e principalmente a maioria dos religiosos,não me levavam a nenhum lugar.Eu ainda costumo fazer muitas reflexões,e hoje em dia eu apenas me considero um teísta.Eu creio que existe uma entidade metafísica que criou este universo e fenômenos sobrenaturais também são possíveis,e que a consciência é muito mais do que reações químicas.Apenas ainda não há explicação para esses fenômenos,mas logo haverá.

Yur1 escreveu:

Se não existe nada sobrenatural,então a morte nunca deve ser considerada natural,e sim uma doença.E TODA doença possui uma cura,apenas não foi descoberta.

Permita-me oferecer outro ponto de vista. A morte é totalmente natural. Tanto que todos os seres vivos são passíveis de morrer. É até inconcebível todos os animais serem imortais, pois senão não haveria espaço físico na Terra para todos ocuparem.