Sinceramente, eu não ligo, e nunca liguei, se pessoas assexuais são incluídas ou não no grupo dos LGBT, então pouco me importa a opinião deles sobre agente.

Os assexuais deveriam fazer parte da comunidade pelo simples fato de não terem visibilidade ou sofrerem preconceitos. A comunidade é criada para acolher os que são "diferentes", não importa se tem haver com sexo ou não aliás transgeneros se refere ao genero e não a orientação sexual, um trans pode ser assexual.
O significado dessa comunidade é muito maior que com quem eles sentem atração para transar, é de ser aceito pela sociedade mesmo não seguindo o padrão heterossexual romântico e de acrescentar mais variedade a ideologia e simbolismo da família "perfeita" homem, mulher e filhos.

Enviado pelo Topic'it

Gabriel F.S escreveu:

Sinceramente, eu não ligo, e nunca liguei, se pessoas assexuais são incluídas ou não no grupo dos LGBT, então pouco me importa a opinião deles sobre agente.

Também penso assim.

Como eu já disse aqui algumas vezes, não me sinto representada por este movimento, e acho que muitas vezes ele faz mais mal do que bem às minorias sexuais que diz "representar".

O fato de eu ser assexual é apenas uma das minhas muitas características, assim como a cor dos meus cabelos, a cor dos meus olhos e a cor da minha pele. Não vejo isso como um motivo para sair levantando bandeiras e fazendo militância.

Acho que consigo entender esse pensamento da postagem no twitter. Pessoalmente, não sei o que pensar sobre a assexualidade fazer parte do guarda-chuva LGBT+, talvez sejamos um guarda-chuva a parte? Digo isso com base na clássica discussão sobre assexualidade significar uma orientação diferente ou uma não-orientação no fim das contas.

Pensando aqui, o ato sexual, via de regra, não é visto publicamente (via de regra, não to falando de exibicionismo ou derivados), é feito de maneira privada, e a população LGBT+ é julgada não somente pela aparência ou expressão do gênero, mas pela forma como quem discrimina imagina que eles se relacionam sexualmente. Pegando meu caso como exemplo, não sofro preconceitos porque sou cis e heterorromântica namorando um homem cis heterossexual, ninguém mexe com a gente na rua ou nos discrimina nos estabelecimentos e círculos sociais.

Falando sobre a tira, ser cis e hétero(ssexual ou romântico) de fato poupa as pessoas de toda agressão e discriminação, mas isso ainda não diz nada sobre a prática ou não prática sexual, os outros simplesmente assumem que cis héteros fazem sexo com outros cis héteros. Um casal cis hétero inclusive pode ter várias brincadeiras sexuais que vão contra a norma e o estranhamento surge quando isso é divulgado ou descoberto, mesma coisa, penso, com os assexuais - o estranhamento vem quando descobrem ou são informados que NÃO se faz.

Resumindo, não sei bem dizer se é uma questão de "sim ou não". Tenho visto muita luta pela inclusão no alfabeto LGBT+ por diversas razões mas não sei muito o que pensar a respeito, sei que não penso que quem considera que não deveríamos estar incluídos está sendo necessariamente discriminador ou violento.

Phili escreveu:

Acho que consigo entender esse pensamento da postagem no twitter. Pessoalmente, não sei o que pensar sobre a assexualidade fazer parte do guarda-chuva LGBT+, talvez sejamos um guarda-chuva a parte? Digo isso com base na clássica discussão sobre assexualidade significar uma orientação diferente ou uma não-orientação no fim das contas.

Pensando aqui, o ato sexual, via de regra, não é visto publicamente (via de regra, não to falando de exibicionismo ou derivados), é feito de maneira privada, e a população LGBT+ é julgada não somente pela aparência ou expressão do gênero, mas pela forma como quem discrimina imagina que eles se relacionam sexualmente. Pegando meu caso como exemplo, não sofro preconceitos porque sou cis e heterorromântica namorando um homem cis heterossexual, ninguém mexe com a gente na rua ou nos discrimina nos estabelecimentos e círculos sociais.

Falando sobre a tira, ser cis e hétero(ssexual ou romântico) de fato poupa as pessoas de toda agressão e discriminação, mas isso ainda não diz nada sobre a prática ou não prática sexual, os outros simplesmente assumem que cis héteros fazem sexo com outros cis héteros. Um casal cis hétero inclusive pode ter várias brincadeiras sexuais que vão contra a norma e o estranhamento surge quando isso é divulgado ou descoberto, mesma coisa, penso, com os assexuais - o estranhamento vem quando descobrem ou são informados que NÃO se faz.

Resumindo, não sei bem dizer se é uma questão de "sim ou não". Tenho visto muita luta pela inclusão no alfabeto LGBT+ por diversas razões mas não sei muito o que pensar a respeito, sei que não penso que quem considera que não deveríamos estar incluídos está sendo necessariamente discriminador ou violento.

Gostei muito do seu comentário. Acho que expandiu bastante a minha visão. Realmente, acho que você fez uma boa comparação entre casais heterossexuais e assexuais, porque a diferença mais fundamental entre nós assexuais é o sexo, o que acontece (ou não acontece) entre quatro paredes. Acho que ser assexual é muito mais do que isso, você sabe, toda a experiência, os questionamentos, vai mais além do que algumas preferências na hora do sexo. Mas eu entendi bem o que você quis dizer, é tudo algo bem privado, que não exatamente põe a nossa vida em risco.
Enfim, eu me identifico muito com o que você diz.
A sugestão da pessoa que fez esse post no Twitter foi criar uma comunidade separada, apenas de assexuais. Mas acho inevitável a militância dos assexuais nos meios LGBT's, já que muitos LGBT's também são assexuais Além disso, nós sozinhos não conseguimos criar tanta vizibilidade.

coitados, não sabem que as utras siglas LGBT+ são mais próximas da heterossexualidade do que os assexuais!!
são eles q tem a cultura do sexo como essência, do mesmo jeito dos heterossexuais, já nós, não...

Luiz Guilherme escreveu:

coitados, não sabem que as utras siglas LGBT+ são mais próximas da heterossexualidade do que os assexuais!!
são eles q tem a cultura do sexo como essência, do mesmo jeito dos heterossexuais, já nós, não...

MELHOR COMENTÁRIO!

Bom, eu acho que é muito cedo para dizer que "não sofremos preconceito" ,até porque não sabemos a reação da população quando ela souber , realmente souber, de nossa existência.

Não acho válido mesmo ficar medindo sofrimentos e a partir deles validar a ocupação dos assexuais no grupo LGBT
Isso inclusive me faz lembrar das brigas que tem no movimento negro quando os mais claros são taxados de mestiços (como se isso excluísse a parte negra dele) e totalmente excluídos de alguns grupos porque eles não são "negros o suficiente".

Além disso ,o movimento LGBT dá mais visibilidade para os gays (homens) o que me faz lembrar bastante o tal machismo.

Mesmo tendo esses contras, eu sei que tem gente lá que me apoia. Inclusive já ouvi pessoas de lá me darem apoio por que elas entendem como é ser diferente.

Não ligo para esses tipos de movimentos. O que tem de prevalecer é o respeito pela natureza de todas as pessoas. Equiparo esses movimentos às festas de carnaval. Quem gosta vai, se fantasia, bebe até cair, beijam desconhecidos aqui e ali, não tenho nada contra. Eu não curto e acho que não passa nada de visibilidade.

Sinceramente desculpe pelo que escrevo aqui, mas não considero assexuais parte da comunidade LGBT+ ao menos que os mesmos sejam românticos e se atraem por pessoas do mesmo/mesmo e diferente sexo, mas não apenas a parte "assexual" nos qualifica como parte do movimento, basicamente vi no twitter esses dias que queriam/ou usam a palavra "gay" como um "termo guarda-chuva" pra toda comunidade, o que não faz o menor sentido. O movimento em si não liga pros aces, eu vivo muito no twitter e vejo tanto héteros quanto os próprios LGBT's fazendo assexuais de chacota, e isso não é apenas nas redes sociais, na vida real também, independentemente da orientação sexual a assexualidade é vista como algo estranho e anormal pra quem não é, e diferentemente das outras orientações a gente é apenas vistos como pessoas frustradas ou traumatizadas ou que simplesmente escolhemos um celibato pra nossa vida, e o que mais há é discórdia entre os grupos de lá de dentro da comunidade, se alguém discordar, está tudo bem.

Acho que ser assexual é muito mais do que isso, você sabe, toda a experiência, os questionamentos, vai mais além do que algumas preferências na hora do sexo. Mas eu entendi bem o que você quis dizer, é tudo algo bem privado, que não exatamente põe a nossa vida em risco. escreveu:

Ah com certeza! Existe muita coisa para além do que comentei sim e acho que vale a pena discutir, mas tentei sintetizar o que estava pensando, que bom que ficou compreensível.

Sinceramente desculpe pelo que escrevo aqui, mas não considero assexuais parte da comunidade LGBT+ ao menos que os mesmos sejam românticos e se atraem por pessoas do mesmo/mesmo e diferente sexo, mas não apenas a parte "assexual" nos qualifica como parte do movimento, escreveu:

Tendo a concordar com você, Karolina, e não precisa pedir desculpas No meu caso, não me importaria de a assexualidade ser considerada um guarda-chuva a parte ou inserido nas silgas LGBT+, o que me aborrece realmente é essa invalidação e chacota que vem de todos os lados.

Eu acho interessante a assexualidade ser representada no meio LGBT+ porém mais como forma de “marketing”, digamos assim. A visibilidade assexual deve ser transparecida e hoje em dia eles são um megafone útil para isso. Por mais que exista bastante preconceito (LGBT) ainda, não tem como negar que a aceitação também é grande. Realmente no Twitter você percebe claramente que eles tem uma seletividade gigante, por isso eu acho que fóruns como esse uma ótima ideia. Você se sente acolhido pelo seu grupo, pode declarar que nunca mais vai fazer sexo e vai viver só de suco de laranja e tapioca, tá ótimo, as pessoas vão dar um feedback e não te encher de julgamento desnecessário.
E sinceramente, acho até injusto essa falatória deles. Já somos discriminados normalmente, aí vem mais uma comunidade para nos invalidar? Se você prega empatia, tem que colocar em prática também.
Eu sou bissexual e antigamente quando eles eram conhecidos como GLS, já havia a discriminação, éramos considerados confusos, agora a invalidação da assexualidade.. eu realmente não tenho sorte com a comunidade LGBT kkkk.
Enfim, a assexualidade é discutível em tantos sentidos, não acharia ruim se fosse algo singular, fora da turma.
P.S.: Não quero generalizar em nada, tem pessoas na comunidade que são maravilhosas e inclusivas mas uma boa parte não nos conhece e nem procura conhecer.

Discussão interessante, legal ler todas essas opiniões diferentes!

Eu acho interessante também quando se tem um foco em uma... "abordagem mais prática", digamos assim... Questões concretas. Sei lá, por exemplo... Casais homossexuais ou homorromânticos querem adotar crianças. Não podem? Luta-se para que possam. Conseguiu? Massa. Qual o próximo problema concreto? Resolve-se esse também. E por aí vai...

Bandeira por bandeira, militância por militância, classificação por classificação ou visibilidade por visibilidade... sei lá, as coisas às vezes me parecem meio difusas demais, não sei...

Mas acho que talvez eu seja suspeita pra opinar, já que não estou envolvida em nenhum grupo nem nada...

Mas valeu, pessoal, pelas opiniões, adorei lê-las!

Karolina escreveu:

vi no twitter esses dias que queriam/ou usam a palavra "gay" como um "termo guarda-chuva" pra toda comunidade, o que não faz o menor sentido

desculpa dar ênfase só nessa parte, mas isso particularmente me irrita. gay não é umbrella term. não mesmo. eu poderia criar calos na ponta dos dedos tentando explicar meu ponto de vista, mas sintetizando: cada vez mais sinto que estamos distantes da comunidade lgbtq+. em especial aqui no brasil - li isso em algum lugar - a comunidade em questão desenvolveu-se com o caráter de uma liberdade voltada para o pensamento de "transo com quem eu quero" e beleza, estou longe de ser uma purista mas não é esse o ponto. nós, assexuais, somos invisibilizados nesse contexto porque só é aceita minoria de orientação x porque é uma orientação allo. simples.

caroles escreveu:

desculpa dar ênfase só nessa parte, mas isso particularmente me irrita. gay não é umbrella term. não mesmo. eu poderia criar calos na ponta dos dedos tentando explicar meu ponto de vista, mas sintetizando: cada vez mais sinto que estamos distantes da comunidade lgbtq+. em especial aqui no brasil - li isso em algum lugar - a comunidade em questão desenvolveu-se com o caráter de uma liberdade voltada para o pensamento de "transo com quem eu quero" e beleza, estou longe de ser uma purista mas não é esse o ponto. nós, assexuais, somos invisibilizados nesse contexto porque só é aceita minoria de orientação x porque é uma orientação allo. simples.

É exatamente isso que quis dizer, "gay" nunca foi e nunca será um termo guarda-chuva, quem é gay é e acabou, não existe você ter outra orientação diferente e usar o termo. Já vi várias vezes posts de gente da comunidade falando que assexuais não podem fazer parte dela pois nós também podemos ser "héteros", e que a "repressão" que a gente "sofre" não é nem de perto igual ao preconceito que eles sofrem então meio que a gente não poderia reivindicar nenhum direito, inclusive vi vários nos menosprezando, e o que me deixa mais aborrecida são que eles também sofrem muito preconceito e julgamento da sociedade e acabam reproduzindo o mesmo encima dos aces. Muitos dizem que a comunidade deveria abranger a assexualidade pois somos uma minoria que também é invisibilizada, mas não é só por ser uma minoria que a comunidade deveria abranger, na realidade tudo que é minoria hoje eles queriam por na sigla LGBT+.
Mas também não podemos culpá-los, o movimento tanto quanto os héteros pregam mais o sexo do que a gente imagina, então pra eles a gente "viver" sem sexo é como se fosse um cúmulo, uma anomalia, se eles mesmo já são invisibilizados imagina a gente.

Karolina escreveu:

Já vi várias vezes posts de gente da comunidade falando que assexuais não podem fazer parte dela pois nós também podemos ser "héteros", e que a "repressão" que a gente "sofre" não é nem de perto igual ao preconceito que eles sofrem então meio que a gente não poderia reivindicar nenhum direito, [...]

Isso é outra coisa que me irrita nesses "movimento sociais", não só no movimento LGBT, mas também no movimento feminista e no movimento negro. Parece que a galera ligada a esses movimentos fica fazendo uma competição para ver quem sofre mais preconceito ou opressão. Não estou negando a existência de preconceitos como racismo e homofobia, não sou tão ingênua assim, mas acho que o discurso dos movimentos sociais exagera muito as coisas.

Para falar a verdade eu não gosto de discutir certos assuntos, principalmente alguns como esse, eu sou assexual arromântico e não me sinto representado e acho que não me sentiria bem representado pela comunidade LGBT+, entretanto também é possível argumentar de que aumentaria a visibilidade dos assexuais, pois quando discuti assexualidade com certas pessoas muitos afirmaram que assexualidade não existe (Porra então eu sou o que?)

Outro ponto tocado é que assexuais não sofrem risco de morte e preconceito como eles, talvez isso possa ser verdade, mas assexuais também sofrem preconceito, eu mesmo já sofri e em muitas das vezes era confundido com gay, pela grande maioria das vezes por mulheres, por eu recusar a ficar com elas, eu já contei algumas experiências que tive e vou contar novamente uma que tive na escola para que possam entender, uma garota certa vez queria que eu ficasse com ela e como eu sempre recusava um dia ela tentou me beijar a força e eu a empurrei e a machuquei, depois disso ela e vários outros alunos ficavam falando que eu era gay, viado e outros termos pejorativos, porém quem é homossexual sente atração por homens e eu não sentia nem por mulheres nem por homens, nessa ocasião creio que foi preconceito e é possível discutir um pouco da mentalidade sexista, pois se um homem tentar beijar uma mulher a força é mal visto e é considerado assédio ou estupro pelos outros, mas se uma mulher fizer o mesmo é aceito socialmente e se o homem recusar logo é homossexual.


Ocorre no mundo um grande problema, as minorias em vez de se unirem, muitas vezes brigam umas com as outras, certa vez estudei sobre um brasileiro chamado Luiz Mott que é um dos líderes do grupo gay da Bahia, e ele certa vez fez um estudo e teorizou que Zumbi dos Palmares que é como um herói dos grupos de minoria negra e afro-descentes era gay, então grupos que representam os negros começaram brigas com ele e a casa dele inclusive foi pinchada com várias frases do tipo gay é você seu viado e não o Zumbi que é um herói, o que eu quero dizer nesse exemplo é que muitas vezes as próprias minorias brigam entre si em vez de tentarem se ajudar e a lutar por princípios de equidade na sociedade que impõem preconceitos em seus respectivos grupos.

Outro ponto tocado é que assexuais não sofrem risco de morte e preconceito como eles, talvez isso possa ser verdade, mas assexuais também sofrem preconceito, eu mesmo já sofri e em muitas das vezes era confundido com gay, pela grande maioria das vezes por mulheres, por eu recusar a ficar com elas, eu já contei algumas experiências que tive e vou contar novamente uma que tive na escola para que possam entender, uma garota certa vez queria que eu ficasse com ela e como eu sempre recusava um dia ela tentou me beijar a força e eu a empurrei e a machuquei, depois disso ela e vários outros alunos ficavam falando que eu era gay, viado e outros termos pejorativos, porém quem é homossexual sente atração por homens e eu não sentia nem por mulheres nem por homens, nessa ocasião creio que foi preconceito e é possível discutir um pouco da mentalidade sexista, pois se um homem tentar beijar uma mulher a força é mal visto e é considerado assédio ou estupro pelos outros, mas se uma mulher fizer o mesmo é aceito socialmente e se o homem recusar logo é homossexual. escreveu:

Sinto muito, de verdade, pela sua experiência, Hist
E você está certo, muitas pessoas sofrem homofobia por parecerem, de acordo com estereótipos. Também entendo que a comunidade assexual como um todo sofre, sim, preconceitos e discriminações e as vezes por não serem tão evidentes ou simplesmente não julgadas como algo grave socialmente acabamos sofrendo. Essa tentativa de te beijar foi realmente algo ruim e que deveria ser levado mais a sério enquanto assédio, independente do gênero, sexo e orientação da pessoa que cometeu e sofreu isso.

Por um lado entendo quando falam sobre assexuais serem cis e hétero e que isso os excluiria da comunidade LGBT+ mas por outro somos tão diversos que não faria sentido considerar somente a parte trans e homo enquanto válida né?

Estou aprendendo e refletindo muito com os comentários de todos vocês, por favor não parem

Ah! E não sabia desse acontecimento envolvendo o Zumbi dos Palmares que tristeza

Hist escreveu:

Ocorre no mundo um grande problema, as minorias em vez de se unirem, muitas vezes brigam umas com as outras, certa vez estudei sobre um brasileiro chamado Luiz Mott que é um dos líderes do grupo gay da Bahia, e ele certa vez fez um estudo e teorizou que Zumbi dos Palmares que é como um herói dos grupos de minoria negra e afro-descentes era gay, então grupos que representam os negros começaram brigas com ele e a casa dele inclusive foi pinchada com várias frases do tipo gay é você seu viado e não o Zumbi que é um herói, o que eu quero dizer nesse exemplo é que muitas vezes as próprias minorias brigam entre si em vez de tentarem se ajudar e a lutar por princípios de equidade na sociedade que impõem preconceitos em seus respectivos grupos.

Detalhe: Zumbi dos Palmares tinha escravos (existem forte indícios históricos que levam a essa conclusão) e matava os negros que tentavam fugir do Quilombo dos Palmares. Ou seja: esses movimentos nem sequer sabem a história das pessoas que admiram. Constroem "falsos herois" e não admitem que eles sejam contestados ou desmistificados. Igualzinho a alguns militantes LGBT (como o Jean Wyllys) que idolatram Che Guevara, mas não sabem (ou talvez saibam, mas ignoram por cretinice) que Che Guevara considerava os homossexuais inimigos da revolução, e merecedores de fuzilamento, e o regime castrista os jogou em "centros de correção através do trabalho" (um eufemismo filho da p*** para campos de trabalhos forçados, semelhantes aos gulags soviéticos). A perseguição aos homossexuais em Cuba permanece até os dias atuais, embora em menor escala.