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 Sexualidade apenas no “mundo das ideias” é assexualidade?

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Sibeal
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MensagemAssunto: Sexualidade apenas no “mundo das ideias” é assexualidade?   Sexualidade apenas no “mundo das ideias” é assexualidade? Empty16/2/2019, 00:05

Já faz alguns dias que estou revirando fóruns sobre assexualidade para ver se finalmente consigo me definir, mas esbarro sempre nessa questão.

Eu tenho 30 anos e não tenho vida sexual ativa. Nunca tive um relacionamento, nem sério e nem “não sério”. Já me deitei uma vez com um cara, mas o ato em si acabou não ocorrendo, então tecnicamente sou virgem. Ah, e sou autista também. Fui diagnosticada com síndrome de asperger.
Acontece que, no mundo real, no plano concreto, não me relaciono e não tenho interesse/vontade/disposição para me relacionar com alguém, seja romântica ou sexualmente.


Já no campo das ideias a coisa muda de figura. Eu consigo sentir atração sexual e romântica por personagens fictícios, mais especificamente de livros. Tenho um pensamento bastante visual, o que é comum em quem se encontra no espectro do autismo, e isso não só facilita mas me deixa propensa a fantasiar. Não só fantasias sexuais, apesar de que elas ocorrem, sim. Porém, eu me refiro a qualquer conteúdo de natureza fantástica/literária. Eu fico tão submersa no meu mundo interno que acabo vivendo mais “lá” do que “cá”.


Em termos ‘mundanos’, eu me considero assexual, pois não vivencio experiências sexuais e nem tenho interesse em tê-las e nisso eu incluo outros tipos de relacionamentos também. Não que eu sinta repulsa. É que a conquista de parceiros para vivências sexuais ou até mesmo para construir um vínculo afetivo maior traz um desgaste psicológico e emocional muito grande para uma pessoa altamente introvertida e com poucas habilidades sociais como eu :/ E como, no fim das contas, eu fico indiferente, não sentindo prazer e nem desprazer, esse desgaste faz a balança pesar para o lado negativo. Então eu foco minhas energias nas coisas que realmente me excitam - livros, música, séries e bolo e brigadeiro e torta de leite ninho com nutella piscando


Mas, aí é que chega o meu dilema. Eu tenho libido, sim, e dependendo da fase do ciclo, o corpo ‘pede’. Já vi que falar de masturbação deixou de ser um tabu, então, pois é, acontece de eu precisar u.u’ E minhas fantasias envolvem personagens fictícios, tanto os já criados, quanto os que eu mesma crio (gosto de escrever histórias dentro do gênero fantasia, mas por causa da timidez não gosto de mostrar o que escrevo, então a escrita é uma atividade tão íntima quanto a própria masturbação).


A minha dúvida é: vivendo uma sexualidade apenas no plano das ideias, e nada no mundo real, eu me encontro no ‘espectro’ da assexualidade? É claro que essas definições são totalmente pessoais e se uma pessoa quer se definir de uma forma é porque ela se identifica com aquilo. Ela pode, inclusive, não querer se enquadrar em definição alguma. De qualquer maneira, eu estou meio perdida, e orientação sexual não seria para nos orientar meio a tamanha complexidade da sexualidade humana? Enfim, acho que estou divagando…


Eu até fiz o dever de casa  :lado: . Pesquisei bastante nos fóruns, tanto esse quanto os estrangeiros, e vi que a questão da fictossexualidade e da autochorissexualidade já está sendo bem discutida na comunidade assexual. Eu acho que fico transitando entre essas duas. Já passei por uma fase de fazer a autoinserção, mas não é bem “eu”, é uma alter ego minha, com a aparência que eu não tenho, habilidades que eu não tenho, uma história de vida que eu não tenho, enfim, um ‘eu’ idealizado. Fico na dúvida se esse ‘eu’ idealizado seria uma dissociação do ‘eu’, que dizem que é o que ocorre na autochoris, ou se ainda é um ‘eu’. E, bem, tem havido momentos em que eu não mais desejava me incluir, e queria fantasiar apenas com personagens que eu crio ou que eu leio. Mas ficava com medo de ser doentio demais (mais do que já achava que era) e que eu seria uma vouyer fazendo isso. Até que, de uns tempos para cá, taquei um fodas-se para isso e estou fantasiando sem que eu esteja nas fantasias. Fiquei feliz ao descobrir os fóruns e ver que tem gente vivenciando coisas parecidas, que eu não era tão uma aberração assim, embora o próprio profissional que cunhou o termo autochorissexual afirme ser parafilia triste
Na minha humilde e singela opinião, não é doença, não é distúrbio, não é parafilia. Uma pessoa que não precisa da matéria, do corpo e, ainda, não precisa nem mesmo de um ego para viver sua sexualidade não é doente, é transcendente. Ela transcendeu as barreiras do mundo físico do corpo e psicológico do ego, conseguindo ter as mesmas experiências em planos extrafísicos que a maioria das pessoas precisaria da matéria, do tempo, do espaço, da localidade, para vivê-las. Mas isso é coisa de espiritualidade quântica e sempre fico receosa de falar sobre isso, porque é mais tabu que masturbação.


Enfim, divaguei demais, estou pensando em assumir a assexualidade para os leigos (família, amigos) se questionarem e deixar essas questões mais específicas que envolvem a autochorissexualidade para quem entende do assunto piscando
É isso! Se você teve paciência de ler tudo isso, desde já agradeço por me ‘ouvir’. Abraços!
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MensagemAssunto: Re: Sexualidade apenas no “mundo das ideias” é assexualidade?   Sexualidade apenas no “mundo das ideias” é assexualidade? Empty16/2/2019, 13:09

Olá, Sibeal. Seja bem-vinda sorrindo

Não dá para duvidar que você fez o dever de casa, você demonstrou ter bastante conhecimento sobre o assunto chocado

Sibeal escreveu:
Em termos ‘mundanos’, eu me considero assexual, pois não vivencio experiências sexuais e nem tenho interesse em tê-las e nisso eu incluo outros tipos de relacionamentos também. Não que eu sinta repulsa. É que a conquista de parceiros para vivências sexuais ou até mesmo para construir um vínculo afetivo maior traz um desgaste psicológico e emocional muito grande para uma pessoa altamente introvertida e com poucas habilidades sociais como eu :/ E como, no fim das contas, eu fico indiferente, não sentindo prazer e nem desprazer, esse desgaste faz a balança pesar para o lado negativo. Então eu foco minhas energias nas coisas que realmente me excitam - livros, música, séries e bolo e brigadeiro e torta de leite ninho com nutella piscando

Faz muito sentido, eu concordo com o seu raciocínio.

Sibeal escreveu:
Mas, aí é que chega o meu dilema. Eu tenho libido, sim, e dependendo da fase do ciclo, o corpo ‘pede’. Já vi que falar de masturbação deixou de ser um tabu, então, pois é, acontece de eu precisar u.u’ E minhas fantasias envolvem personagens fictícios, tanto os já criados, quanto os que eu mesma crio (gosto de escrever histórias dentro do gênero fantasia, mas por causa da timidez não gosto de mostrar o que escrevo, então a escrita é uma atividade tão íntima quanto a própria masturbação).

Assexualidade não é sobre ter ou não ter libido sexual, é sobre sentir atração sexual ou ter/não ter interesse na prática sexual. Grande parte dos aces se masturbam e o foco/pensamento, durante o ato, varia de pessoa para pessoa. Há quem goste de se apoiar em pornografia, há quem não pense em um assunto específico, há quem se coloque em situações sexuais... Enfim, fantasiar apenas faz parte do processo e não é um "fator desqualificador" para a assexualidade, da mesma forma que a masturbação não é.

Se tiver interesse, dê uma olhada nesses tópicos: Masturbação e Qual sua relação com a masturbação? Você vai encontrar diversas abordagens de aces em relação a forma como lidam com a libido sexual, inclusive há quem já tenha mencionado focar em temas semelhantes aos que você citou.

Sibeal escreveu:
A minha dúvida é: vivendo uma sexualidade apenas no plano das ideias, e nada no mundo real, eu me encontro no ‘espectro’ da assexualidade? É claro que essas definições são totalmente pessoais e se uma pessoa quer se definir de uma forma é porque ela se identifica com aquilo. Ela pode, inclusive, não querer se enquadrar em definição alguma. De qualquer maneira, eu estou meio perdida, e orientação sexual não seria para nos orientar meio a tamanha complexidade da sexualidade humana? Enfim, acho que estou divagando…

É como você mesma disse, as definições são pessoais. Talvez você não devesse se preocupar tanto em descobrir um termo específico que descreva sua sexualidade, mais importante que isso é se conhecer. Eu diria que você já vem conseguindo alcançar esse objetivo, então em vez de procurar se encaixar, reconheça que a sua sexualidade é única dentro de um espectro com infinitas possibilidades e use as classificações e terminologias como ferramentas para buscar ainda mais conhecimento ou encontrar pessoas que também se identificaram com essas definições. Você pode encontrar termos com os quais vai se identificar total ou parcialmente e pode passar a se identificar com quantos quiser e por quanto tempo quiser.

Eu acredito muito nessa afirmação de que não existe uma sexualidade igual a outra. Cada pessoa tem uma personalidade única, histórico de vida, estilo, genética e outros fatores que afetam a maneira como a sexualidade vai se manifestar. As classificações não contemplam todos os detalhes e, portanto, é sempre muito difícil encontrar uma definição que te represente com exatidão durante toda sua vida. As orientações sexuais e as classificações são como valores médios em universos de possibilidades onde cada termo reúne as características mais comuns para um agrupamento de pessoas. Assim, no caso dos assexuais, temos em comum o desinteresse por sexo ou ausência total/parcial de atração sexual e é isso. A maneira como cada um lida e os detalhes relacionados variam de pessoa para pessoa.

Sibeal escreveu:
Ela transcendeu as barreiras do mundo físico do corpo e psicológico do ego, conseguindo ter as mesmas experiências em planos extrafísicos que a maioria das pessoas precisaria da matéria, do tempo, do espaço, da localidade, para vivê-las. Mas isso é coisa de espiritualidade quântica e sempre fico receosa de falar sobre isso, porque é mais tabu que masturbação.

Não tenho certeza se podemos enxergar essa "característica" como um tipo de transcendência. Acredito que seja apenas mais uma possibilidade de vivenciar a sexualidade, com nada de especial. De qualquer forma é uma opinião e eu respeito a sua.

Sibeal escreveu:
Enfim, divaguei demais, estou pensando em assumir a assexualidade para os leigos (família, amigos) se questionarem e deixar essas questões mais específicas que envolvem a autochorissexualidade para quem entende do assunto piscando
É isso! Se você teve paciência de ler tudo isso, desde já agradeço por me ‘ouvir’. Abraços!

Assumir é, muitas vezes, um passo muito importante na vida da pessoa e que precisa ser bem pensado porque nunca sabemos com certeza qual será a reação do interlocutor e se estamos de fato preparados para lidar com uma reação diferente da que esperamos. Se tem vontade, faça-o, mas realmente seria bom não "jogar" muitas informações de uma vez só. Comece com o conceito geral e fale sobre seus sentimentos. À medida que o tempo passar e, se eles manifestarem interesse, você pode contar os detalhes. Acho que poderia ser impactante e até desnorteante receber uma revelação dessas com uma longa explanação teórica.

Fique à vontade para se expressar com quantas palavras forem necessárias sorrindo


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MensagemAssunto: Re: Sexualidade apenas no “mundo das ideias” é assexualidade?   Sexualidade apenas no “mundo das ideias” é assexualidade? Empty17/2/2019, 14:17

Olá Sibeal, tudo bem?
Seja bem-vinda! Que bom que tenha pessoas que gostem de fazer divagações! Queremos mais!

Gostaria de fazer uma pergunta pessoal: há quanto tempo você foi diagnosticada com autismo e síndrome de Asperger? Após ler seu depoimento, "Googlei" um pouco e aprendi que portadores de Asperger geralmente têm dificuldade para interagir com outras pessoas, iniciar e manter conversas. Daí, muitos não fazem amigos facilmente ou não reagem muito bem a situações sociais.

Se tratando de espectro autista, é natural você desenvolver um interesse intenso, quase "espiritual", "transcendental" em algumas atividades e áreas. Como mesmo você disse, "eu foco minhas energias nas coisas que realmente me excitam - livros, música, séries e bolo e brigadeiro e torta de leite ninho com nutella".  Eu tenho um primo autista, que é "viciado" em desenhos gringos do YouTube ao ponto de se comunicar no idioma usado neles (inglês e algumas palavras em japonês).

Este não seria o motivo pelo qual você tenha se identificado como assexual (mais especificamente, autochorissexual), quando, na verdade, é o nível de "intensidade" do espectro autista/Asperger?

Acredito que, antes de você criar qualquer nomenclatura para si mesma, sugiro três coisas:
1. Siga a ideia do meu amigo Sammy: busque se conhecer profundamente.
2. Converse com seu médico/psicólogo para entender as implicações do seu espectro autista nas suas interações sociais e afetivas. Deixo claro que não vejo sua "autochoris" como doença, mas parte integrante da forma que você se relaciona. Falar sobre isso com um profissional pode aclarar as ideias que você já coletou.
3. Busque interagir com o "mundo real" sem pressa, sem cobranças de qualquer espécie ou criando expectativas. Tudo acontece no seu devido tempo.

Se quiser conversar mais, nós estaremos aqui te apoiando.
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MensagemAssunto: Re: Sexualidade apenas no “mundo das ideias” é assexualidade?   Sexualidade apenas no “mundo das ideias” é assexualidade? Empty17/2/2019, 16:51

Oi gente,
Muito obrigada pelo apoio. Fico feliz de ter sido tão bem acolhida.
E fiquei feliz com as dicas e com os conselhos também piscando

Sam escreveu:
Assim, no caso dos assexuais, temos em comum o desinteresse por sexo ou ausência total/parcial de atração sexual e é isso. A maneira como cada um lida e os detalhes relacionados variam de pessoa para pessoa.

Isso é muito verdade! O mesmo acontece para quem está no espectro no autismo. Há fatores em comum que nos coloca dentro do espectro, porém as individualidades nos tornam únicos e nenhuma pessoa com autismo é igual a outra. Já ouvi gente dizer que eu não sou autista porque o autista que ela conhece age de tal e tal maneira =/

Sam escreveu:
Não tenho certeza se podemos enxergar essa "característica" como um tipo de transcendência. Acredito que seja apenas mais uma possibilidade de vivenciar a sexualidade, com nada de especial. De qualquer forma é uma opinião e eu respeito a sua.

Pois é, pode não ter nada de 'mais' e ser mais uma possibilidade de vivência da sexualidade dentre as milhões possíveis. Só fico triste quando os profissionais, como o que cunhou o termo, ao se depararem com algo incomum ou pouco conhecido (já que quem se identifica com isso muito dificilmente se expõe), começam a querer patologizar. E como são eles os cientistas e os grandes detentores da verdade, o que eles dizem acaba virando senso comum. Então eu corro risco de ser vista como alguém que tem a mente e a sexualidade tão doentia quanto a de um pedófilo. Por isso, achei pesado ele colocar a autochorissexualidade na mesma 'caixinha' da pedofilia.

Sam escreveu:
Assumir é, muitas vezes, um passo muito importante na vida da pessoa e que precisa ser bem pensado porque nunca sabemos com certeza qual será a reação do interlocutor e se estamos de fato preparados para lidar com uma reação diferente da que esperamos. Se tem vontade, faça-o, mas realmente seria bom não "jogar" muitas informações de uma vez só. Comece com o conceito geral e fale sobre seus sentimentos. À medida que o tempo passar e, se eles manifestarem interesse, você pode contar os detalhes. Acho que poderia ser impactante e até desnorteante receber uma revelação dessas com uma longa explanação teórica.

Muito bom conselho. Também concordo que é preciso ir aos poucos. Mas quando me perguntam se eu estou solteira e eu respondo que sim, a pessoa me olha com cara de dó e depois vem a resposta condescendente padrão: "ah, mas com tanta gente que não presta, melhor é ficar sozinha mesmo! Quando tiver que aparecer, vai aparecer!" Nossa, já me fartei demais disso triste

mandychee escreveu:
Gostaria de fazer uma pergunta pessoal: há quanto tempo você foi diagnosticada com autismo e síndrome de Asperger?

Então, já faz cinco anos rs.

mandychee escreveu:
Eu tenho um primo autista, que é "viciado" em desenhos gringos do YouTube ao ponto de se comunicar no idioma usado neles (inglês e algumas palavras em japonês).

Os desenhos podem ser o foco de interesse dele. É provável que ele não se interesse e não viva com tamanha intensidade e 'paixão' qualquer outro tópico ou assunto. Mas, como eu disse antes, nenhum autista é igual a outro e ele pode ter outros focos de interesse. Mas a intensidade com que se vive esses interesses específicos é marcante em quem está no espectro.

mandychee escreveu:
Este não seria o motivo pelo qual você tenha se identificado como assexual (mais especificamente, autochorissexual), quando, na verdade, é o nível de "intensidade" do espectro autista/Asperger?

Isso é um ponto interesse. Quem sabe o asperger e a assexualidade não estejam intrinsecamente interligados? Vou investigar isso mais a fundo ^^

mandychee escreveu:
Converse com seu médico/psicólogo para entender as implicações do seu espectro autista nas suas interações sociais e afetivas. Deixo claro que não vejo sua "autochoris" como doença, mas parte integrante da forma que você se relaciona. Falar sobre isso com um profissional pode aclarar as ideias que você já coletou.

Gostei dessa dica. Apesar de estar com minha terapeuta há cinco anos, nunca mencionei a assexualidade e nem mesmo as fantasias com personagens fictícios. É uma coisa que eu tenho muita dificuldade em expressar. Mas acho que se conseguirmos, eu e ela, abordar essas questões, vai ser muito proveitoso na jornada do autoconhecimento.

Grande abraço!
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