Olá pessoas, espero que estejam bem.

Venho contar uma das reflexões, que sempre acabo tendo no dia a dia.

As vezes vemos uma pessoa na rua, que desperta nosso interesse, seja por conta do visual, dos gestos/expressão, voz e dentre outras características. O que eu me pego pensando é, "me interessei e agora?" Num sentido de, há a possibilidade de interagir com essa pessoa, mas, com que finalidade?

A primeira coisa que me vem a cabeça é, "não é como se a gente fosse transar", pois acaba sendo algo fora do escopo de possibilidades, e consequentemente reflito, "Então vou fazer o que? Chamar a pessoa pra conversar sobre a vida? Será que ela vai se interessar?". Fico ponderando, se a pessoa vai se interessar em realmente conversar comigo, ou se ela só busca o sexo, o que não é legal de pensar pois tipifico que a pessoa só pensa/tem interesse no sexo, sei que é um pensamento muito julgador mas que sempre acabo tendo.

Procuro sempre refletir e me atentar, se não estou "criando interesses" com objetivos de um relacionamento mais íntimo ou algo do tipo, deixando a possibilidade de uma amizade ou relação platônica de lado. Não sei se é algo que está sendo reforçado socialmente, e que pode nos atrapalhar em nossa socialização, assim como o sexo é tratado em nossa sociedade.

O que me deixa mais pensativo, é que antes de eu me entender como uma pessoa no espectro assexual, eu nem ligava pra isso e puxava papo apenas por puxar mesmo, não refletia muito sobre, o que me dava mais possibilidades de conhecer novas pessoas, só que atualmente acho que estou muito cauteloso, e não sei se isso é algo que vai me ajudar.

Sinta-se livre para comentar ou falar o que quiser sobre

Fiquem bem!

Eu acho que um problema comum dos aces (e me incluo nisso) é pensar demais antes mesmo de acontecer. A gente morre de véspera por conta de uma tempestade de "e se?".

Como vc disse, isso tira muito a oportunidade de conhecer as pessoas, até para fazer amizades.
A gente tem que aprender e se acostumar com a ideia de que se uma pessoa mostrar ou dizer algo que queira sendo diferente do que vc quer, é dizer não. Se tiver red flags antes disso, é só se afastar.

Acho que temos que pensar mais nesse caminho, se surgir interesse. Caso contrário, ficaremos reclusos e com dificuldade de novos relacionamentos românticos ou novas amizades.

PumpkinCake escreveu:

Eu acho que um problema comum dos aces (e me incluo nisso) é pensar demais antes mesmo de acontecer. A gente morre de véspera por conta de uma tempestade de "e se?".

Como vc disse, isso tira muito a oportunidade de conhecer as pessoas, até para fazer amizades.
A gente tem que aprender e se acostumar com a ideia de que se uma pessoa mostrar ou dizer algo que queira sendo diferente do que vc quer, é dizer não. Se tiver red flags antes disso, é só se afastar.

Acho que temos que pensar mais nesse caminho, se surgir interesse. Caso contrário, ficaremos reclusos e com dificuldade de novos relacionamentos românticos ou novas amizades.

Concordo demais com o que disse, acabamos tentando decifrar tudo que poderá acontecer, antes mesmo de ocorrer algo, e "morremos de véspera".

E realmente se seguirmos mais esse caminho, novas possibilidades e aprendizados irão surgir, se nos sentirmos incomodados os desconfortáveis com algo, é só dizer não mesmo.

Creio que por o sexo ser algo tão opressor em nossa sociedade, muitas vezes acabamos acuados e não nos expressamos da maneira que poderíamos, não é motivo de vergonha nenhuma ser assexual, ter percepções diferentes da maioria da população sobre o sexo, se é que uma "maioria" tem uma mesma percepção.

Eu não tenho aversão ao sexo, contudo mesmo assim me sinto pressionado e limitado de certa maneira, superar essa barreira certamente não é fácil, porém ter a ideia de que irá ajudar já é um passo.

Siegfried696 escreveu:

Olá pessoas, espero que estejam bem.

Venho contar uma das reflexões, que sempre acabo tendo no dia a dia.

As vezes vemos uma pessoa na rua, que desperta nosso interesse, seja por conta do visual, dos gestos/expressão, voz e dentre outras características. O que eu me pego pensando é, "me interessei e agora?" Num sentido de, há a possibilidade de interagir com essa pessoa, mas, com que finalidade?

A primeira coisa que me vem a cabeça é, "não é como se a gente fosse transar", pois acaba sendo algo fora do escopo de possibilidades, e consequentemente reflito, "Então vou fazer o que? Chamar a pessoa pra conversar sobre a vida? Será que ela vai se interessar?". Fico ponderando, se a pessoa vai se interessar em realmente conversar comigo, ou se ela só busca o sexo, o que não é legal de pensar pois tipifico que a pessoa só pensa/tem interesse no sexo, sei que é um pensamento muito julgador mas que sempre acabo tendo.

Procuro sempre refletir e me atentar, se não estou "criando interesses" com objetivos de um relacionamento mais íntimo ou algo do tipo, deixando a possibilidade de uma amizade ou relação platônica de lado. Não sei se é algo que está sendo reforçado socialmente, e que pode nos atrapalhar em nossa socialização, assim como o sexo é tratado em nossa sociedade.

O que me deixa mais pensativo, é que antes de eu me entender como uma pessoa no espectro assexual, eu nem ligava pra isso e puxava papo apenas por puxar mesmo, não refletia muito sobre, o que me dava mais possibilidades de conhecer novas pessoas, só que atualmente acho que estou muito cauteloso, e não sei se isso é algo que vai me ajudar.

Sinta-se livre para comentar ou falar o que quiser sobre

Fiquem bem!

Eu entendo o que você quer dizer, já me vi nessas situações diversas vezes, com conhecidos ou estanhos em alguma fila onde do nada um assunto aleatório interessante chama minha atenção e eu quero conhecer a pessoa melhor, conversar sobre outros assuntos, mas sempre acabo deixando pra lá, receando o momento onde a conversa vai para assuntos desconfortáveis, o mundo é tão sexualizado que uma hora a pessoa está falando sobre Plutão ser ou não um planeta e 5 minutos depois está falando sobre sexo, seus relacionamentos, ou pior, te dando uma cantada
Grande parte do problema também é que a Assexualidade e suas ramificações não é bem representada na sociedade, muitas pessoas são ACE e nem fazem ideia ainda, ou não se assumem com medo das repercussões, em minha cidade ainda não encontrei nenhum ACE com quem pudesse conversar, qual a probabilidade de eu ser a única? Acho difícil de acreditar.
Ficamos então reféns de conversas digitais, de amizades atrapalhadas pela distância e de relacionamentos inexistentes.  

FlaviaSC16 escreveu:

Siegfried696 escreveu:

Olá pessoas, espero que estejam bem.

Venho contar uma das reflexões, que sempre acabo tendo no dia a dia.

As vezes vemos uma pessoa na rua, que desperta nosso interesse, seja por conta do visual, dos gestos/expressão, voz e dentre outras características. O que eu me pego pensando é, "me interessei e agora?" Num sentido de, há a possibilidade de interagir com essa pessoa, mas, com que finalidade?

A primeira coisa que me vem a cabeça é, "não é como se a gente fosse transar", pois acaba sendo algo fora do escopo de possibilidades, e consequentemente reflito, "Então vou fazer o que? Chamar a pessoa pra conversar sobre a vida? Será que ela vai se interessar?". Fico ponderando, se a pessoa vai se interessar em realmente conversar comigo, ou se ela só busca o sexo, o que não é legal de pensar pois tipifico que a pessoa só pensa/tem interesse no sexo, sei que é um pensamento muito julgador mas que sempre acabo tendo.

Procuro sempre refletir e me atentar, se não estou "criando interesses" com objetivos de um relacionamento mais íntimo ou algo do tipo, deixando a possibilidade de uma amizade ou relação platônica de lado. Não sei se é algo que está sendo reforçado socialmente, e que pode nos atrapalhar em nossa socialização, assim como o sexo é tratado em nossa sociedade.

O que me deixa mais pensativo, é que antes de eu me entender como uma pessoa no espectro assexual, eu nem ligava pra isso e puxava papo apenas por puxar mesmo, não refletia muito sobre, o que me dava mais possibilidades de conhecer novas pessoas, só que atualmente acho que estou muito cauteloso, e não sei se isso é algo que vai me ajudar.

Sinta-se livre para comentar ou falar o que quiser sobre

Fiquem bem!

Eu entendo o que você quer dizer, já me vi nessas situações diversas vezes, com conhecidos ou estanhos em alguma fila onde do nada um assunto aleatório interessante chama minha atenção e eu quero conhecer a pessoa melhor, conversar sobre outros assuntos, mas sempre acabo deixando pra lá, receando o momento onde a conversa vai para assuntos desconfortáveis, o mundo é tão sexualizado que uma hora a pessoa está falando sobre Plutão ser ou não um planeta e 5 minutos depois está falando sobre sexo, seus relacionamentos, ou pior, te dando uma cantada
Grande parte do problema também é que a Assexualidade e suas ramificações não é bem representada na sociedade, muitas pessoas são ACE e nem fazem ideia ainda, ou não se assumem com medo das repercussões, em minha cidade ainda não encontrei nenhum ACE com quem pudesse conversar, qual a probabilidade de eu ser a única? Acho difícil de acreditar.
Ficamos então reféns de conversas digitais, de amizades atrapalhadas pela distância e de relacionamentos inexistentes.  

É bem complicado, quando nos encontramos em uma situação onde alguém está dando em cima de nós de uma maneira sexualizada, o desconforto bate forte. Também tem a situação que a pessoa acha que estamos dando em cima dela, só por um elogio e isso pode causar um mal entendido também.

Realmente a assexualidade não é bem representada, e nem chega a ser algo tão conhecido, o que leva muitas pessoas a nem fazerem ideia que ela existe, e como você disse pode vir a ser que pessoa seja e não vai se entender, por falta de informação e/ou receio da visão da sociedade.

Também não cheguei a conhecer ninguém da minha cidade que seja, mas sei que existem, então não perdi a esperança, e com certeza é bem difícil você ser a única em sua cidade.

Creio que o meio digital nos ajuda bastante, na questão de conhecer pessoas e nos comunicar, mas concordo que ficamos reféns dele muitas vezes, o que pode nos frustrar, mas gosto de pensar que não é bom apressar as coisas, por mais intensa que seja o sentimento de querer conhecer/ se encontrar com alguém, pois grandes expectativas podem nos engolir.

Então, acabamos por nos freiar demais por conta da nossa sexualidade, sei que muitos aqui sofreram muita pressão até descobrirem o motivo de não se interessarem por sexo, a gente acaba criando barreiras demais e não dando espaço para as pessoas nos conhecerem melhor, independente da nossa sexualidade. Acho que a melhor forma de conseguir um diálogo confortável para nós é por limites , é não deixar a conversa ir para o lado sexual logo de início, é ser honesto é dizer: não curto este tipo de papo, prefiro me reservar no momento, mesmo a pessoa não entendendo e nem nós nos revelarmos, é dever “dela” respeitar. Isso é mínimo e senão houver respeito, a gente tem que seguir e entender que este tipo de pessoa não fará bem para nós.
Em suma, precisamos viver independente da nossa sexualidade , porque no fim somos humanos, e devemos ser quem quisermos ser, sem pressão, sem barreira , ou imposição da sociedade como um modo geral. Sei que pode parecer utópico o que eu digo aqui , mas a mudança tem que partir de nós , da certeza que um dia encontraremos pessoas que nos entendendo e nos aceitei. Independente da sexualizes delx, porque acima de tudo devemos ser respeitados.

Thalita Gui escreveu:

Então, acabamos por nos freiar demais por conta da nossa sexualidade, sei que muitos aqui sofreram muita pressão até descobrirem o motivo de não se interessarem por sexo, a gente acaba criando barreiras demais e não dando espaço para as pessoas nos conhecerem melhor, independente da nossa sexualidade. Acho que a melhor forma de conseguir um diálogo confortável para nós é por limites , é não deixar a conversa ir para o lado sexual logo de início, é ser honesto é dizer: não curto este tipo de papo, prefiro me reservar no momento, mesmo a pessoa não entendendo e nem nós nos revelarmos, é dever “dela” respeitar. Isso é mínimo e senão houver respeito, a gente tem que seguir e entender que este tipo de pessoa não fará bem para nós.
Em suma, precisamos viver independente da nossa sexualidade , porque no fim somos humanos, e devemos ser quem quisermos ser, sem pressão, sem barreira , ou imposição da sociedade como um modo geral. Sei que pode parecer utópico o que eu digo aqui , mas a mudança tem que partir de nós , da certeza que um dia encontraremos pessoas que nos entendendo e nos aceitei. Independente da sexualizes delx, porque acima de tudo devemos ser respeitados.

Essa situação de nos "freiar" é realmente algo que incomoda, pois nos restringe bastante. A partir das conversas que já tive e do que as pessoas daqui trouxeram, penso que um equilíbrio é o objetivo, onde devemos sempre nos respeitar e também nos permitir, refletindo melhor nos darmos possibilidades deveria ser sempre algo a se buscar, contudo pelo fato de não sabermos se a outra pessoa ira nos respeitar ou não, acaba que o cuidado se faz necessário.

E com certeza, nós devemos viver independentemente da nossa sexualidade, só que pensando agora, após eu me entender como assexual, sempre coloquei a minha sexualidade como uma possível barreira e uma característica que poderia trazer um embate com a sociedade. Assim acabei me esquecendo de que não se deve ver uma pessoa pela sua sexualidade, ou alguma outra característica que ela possa ter, pois estaríamos a tipificando, e colocando que ela é "só aquilo e nada mais".

Não achei utópico o que você disse, pois a visão da outra pessoa também parte de como nos vemos e nos entendemos, se nos portarmos de modo que a nossa sexualidade não é algo que nos restringe, então o respeito e o possível entendimento estarão mais próximos.

Fico agradecido pela troca que tive nesse tópico, me ajudou bastante a refletir mais sobre a mim mesmo e também sobre a sexualidade em si, obrigado a vocês!

E um outro ponto que é delicado. Na verdade, vai tocar na ferida de muita gente, mas a verdade precisa ser dita. Infelizmente, a verdade é que a maioria dos aces aqui tem autoestima baixa, insegurança, talvez até ansiedade e depressão, o que fica difícil se aceitar com ace e ter uma vida tranquila.

A falta de amor próprio, compaixão por si mesmo e autoconhecimento nos leva a nos importar mais com essas situações que podem ser contornadas apenas colocando limites e focando no que estamos confortáveis ou dispostos a fazer por vontade própria. Nos faz ficar com medo de viver, interagir quando queremos. Fora que existe um problema que não acontece só com os aces, mas com os alos também, que é que muita gente procura a felicidade no outro sendo que quem tem que nos fazer feliz somos nós mesmo. Esse papo pode parecer ser meio utópico mas nós temos que deixar a vida rolar, simplificar certas situações com "não" às vezes, aprender que ser ace não é um problema, temos que respeitar e amar o que somos. Só assim vai ser mais fácil viver.

Isso acontece muito comigo, depois que me descobri ace é muito difícil não se frear em algumas situações, e quando alguma garota encara demais já fico com mil pensamentos e achando que isso pode ser caminho pra sexo que não estou interessado e acabo evitando interagir por isso. Acho que por outras situações semelhantes do passado eu acabo achando que todos alos só se interessam por sexo, é uma pensamento bem distorcido talvez não condiza com a realidade, mas é complicado. No passado já tentei conversar e conhecer uma pessoa alo, e a pessoa já tava pulando essas etapas e só tava interessado no sexo, que me achou bonito e não sei o que mais...e aí acho que fiquei com um pouco de trauma disso kkkkk

PumpkinCake escreveu:

Eu acho que um problema comum dos aces (e me incluo nisso) é pensar demais antes mesmo de acontecer. A gente morre de véspera por conta de uma tempestade de "e se?".

Como vc disse, isso tira muito a oportunidade de conhecer as pessoas, até para fazer amizades.
A gente tem que aprender e se acostumar com a ideia de que se uma pessoa mostrar ou dizer algo que queira sendo diferente do que vc quer, é dizer não. Se tiver red flags antes disso, é só se afastar.

Acho que temos que pensar mais nesse caminho, se surgir interesse. Caso contrário, ficaremos reclusos e com dificuldade de novos relacionamentos românticos ou novas amizades.

Houveram alguns episódios durante minha vida, antes de após me entender como ACE, onde senti interesse, por fatores diversos, mas no final o "e se?" acabou entrando na mente e me privou de algumas coisas.

Um dos episódios foi em Porto Alegre, numa sunset com amigos, vi uma mulher dançando pagode sozinha e fiquei com vontade de dançar com ela, mas quando um amigo falou "Bah, se eu soubesse dançar pagode igual tu, passaria o rodo em geral". Isso criou diversas situações na minha cabeça, que simplesmente tirou minha vontade de dançar, mesmo que era só dançar.

Na hora, a mínima possibilidade de acontecer algo além de dançar, me bloqueou de uma maneira absurda, hoje pensando na situação, me arrepende de não ter dançado mais, me divertido mais, de possivelmente ter feito mais amizades.

PumpkinCake escreveu:

E um outro ponto que é delicado. Na verdade, vai tocar na ferida de muita gente, mas a verdade precisa ser dita. Infelizmente, a verdade é que a maioria dos aces aqui tem autoestima baixa, insegurança, talvez até ansiedade e depressão, o que fica difícil se aceitar com ace  e ter uma vida tranquila.

A falta de amor próprio, compaixão por si mesmo e autoconhecimento nos leva a nos importar mais com essas situações que podem ser contornadas apenas colocando limites e focando no que estamos confortáveis ou dispostos a fazer por vontade própria. Nos faz ficar com medo de viver, interagir quando queremos. Fora que existe um problema que não acontece só com os aces, mas com os alos também, que é que muita gente procura a felicidade no outro sendo que quem tem que nos fazer feliz somos nós mesmo. Esse papo pode parecer ser meio utópico mas nós temos que deixar a vida rolar, simplificar certas situações com "não" às vezes, aprender que ser ace não é um problema, temos que respeitar e amar o que somos. Só assim vai ser mais fácil viver.

É exatamente isso. Demorei muitos anos para perceber isso e ainda é difícil aceitar. Tem dias que consigo e outros não.

É interessante sua colocação. Eu na atualidade optei por não dar brechas para os sentimentos platônicos. Percebo que quase sempre acabo me encantando pelos meninos que conheço. Haha. É algo automático e por isso de uns anos pra cá prefiro não manter contanto com meninos, mas de fato me fechei para amizades de modo geral.

Eu até curto essa coisa platônica que ocorre porque tenho um "Q" de lithrromântica, mas os efeitos dela sobre mim são muito reais, então para não provar esse fel de novo, evito conhecer pessoas, principalmente meninos.