Muitas pessoas estão se inscrevendo no fórum. Mas muitos desses chegam sem um conhecimento prévio sobre assexualidade. Isso não é um problema. Aqui não é um espaço para "assexuais profissionais", mas sim para todos, que sabem (ou acham que sabem...) e os que ainda pouco compreendem.
Algumas pessoas chegam colocando dúvidas e até afirmações que acabam sendo ofensivas e/ou totalmente discordantes daquilo que queremos falar sobre assexualidade. Resolvi colocar de forma bem curta e objetiva as principais "abordagens" que tenho visto e como acredito que deveríamos nos comportar diante das mesmas.
Sou assexual porque sou doente / estou passando por tratamento / sofri um trauma, etc.
Essa é uma questão muito comum e delicada! Não podemos nos precipitar nem para um lado, nem para o outro. Ou seja, não podemos, diante de tal exposição, dizer para tal pessoa que ela é ou não assexual. Mesmo que estejamos apenas compartilhando nossa opinião de uma análise de caso. Há uma enorme complexidade por trás da relação entre assexualidade e psicoses (doenças mentais) e até mesmo físicas. A sexualidade não é algo concreto, é algo amorfo e difuso, não se encontrar num organismo do ser humano nem numa parte da linguagem ou do pensamento. Diante de alguém que se apresenta de tal forma devemos apenas dar tempo ao tempo, receber de forma calorosa, como sempre fazemos, e acompanhar essas pessoas em suas conversas. Ela mesma deverá "se encontrar", e provavelmente fará isso muito bem.
Acho que ser assexual é algo chato, etc.
Coloco essa questão aqui, mas, no fim das contas, ela é a menos explicitada. Raramente as pessoas chegam a verbalizar de forma coerente e sincera o que pensam sobre assexualidade (mesmo os assexuais). Para um leigo, alguém que tenho pouco conhecimento sobre assexualidade, essa será basicamente àquela do senso comum: uma mistura de apataia, com retardamento mental (algo como autismo/asperges), dificuldades relacionais, comportamento anti-social, etc. Essas ideias ficam, na verdade, colocadas implicitamente nos textos. Como aqueles que relacionam assexualidade com solidão, tristeza, dor, discriminação, etc.
Esse é um caso complexo. Já que, como as pessoas não discutem sobre isso, refletem, etc. tomam tais "fatos" como verdades óbvias e, por tanto, não imaginam que exista uma realidade diferente.
Não podemos lutar para que as pessoas aceitem essa verdade. Elas não irão. No máximo modificarão seus discursos. Podemos deixar claro, de forma textual, ou num discurso, o que pensamos sobre ser assexual. Mas o que no fim das contas vai valer é nossa própria vida. É a partir dessa "leitura" do mundo que as pessoas criam suas ideias, e nós somos essas "letras".
Olá, quer ser meu amigo?!! Quer ser meu namorado?!!
A relação das pessoas com a internet no Brasil é um tanto... diferente... Corro o risco de ser preconceituoso, mas basta pensar que no Orkut os recados era utilizados como emails/mensagens. Resumindo: não estranhe quando as pessoas parecerem desesperadas, precipitadas, infantis, malucas, maníacas, etc. Maior parte das vezes, elas simplesmente não possuem essa "cultura virtual". Não imaginam, por exemplo, que ao chegar nesse ambiente seria educado se apresentar e cumprimentar os participantes; escrever tópicos falando para pessoas, etc.
Participantes de um tópico só.
Supondo que criem um tópico...
Nós temos milhares de visitas por mês. Desses, a maior parte, não são cadastrados no fórum, e muitos que se cadastraram não fizeram mais do que um post. A média de postagens (o que inclui tanto criação de tópico como respostas) é muito pequena.
Não há muito o que fazer diante disso. Esse quadro irá mudar aos poucos. É uma questão de trabalho e paciência.
Atenção
Este perfil não é mais utilizado por ninguém. Para falar com os administradores, envie mensagem privada para Sha, Romântico, Sam ou envie um e-mail para assexualidade.com.br@gmail.com
Evite responder mensagens antigas desse perfil.
Algumas pessoas chegam colocando dúvidas e até afirmações que acabam sendo ofensivas e/ou totalmente discordantes daquilo que queremos falar sobre assexualidade. Resolvi colocar de forma bem curta e objetiva as principais "abordagens" que tenho visto e como acredito que deveríamos nos comportar diante das mesmas.
Sou assexual porque sou doente / estou passando por tratamento / sofri um trauma, etc.
Essa é uma questão muito comum e delicada! Não podemos nos precipitar nem para um lado, nem para o outro. Ou seja, não podemos, diante de tal exposição, dizer para tal pessoa que ela é ou não assexual. Mesmo que estejamos apenas compartilhando nossa opinião de uma análise de caso. Há uma enorme complexidade por trás da relação entre assexualidade e psicoses (doenças mentais) e até mesmo físicas. A sexualidade não é algo concreto, é algo amorfo e difuso, não se encontrar num organismo do ser humano nem numa parte da linguagem ou do pensamento. Diante de alguém que se apresenta de tal forma devemos apenas dar tempo ao tempo, receber de forma calorosa, como sempre fazemos, e acompanhar essas pessoas em suas conversas. Ela mesma deverá "se encontrar", e provavelmente fará isso muito bem.
Acho que ser assexual é algo chato, etc.
Coloco essa questão aqui, mas, no fim das contas, ela é a menos explicitada. Raramente as pessoas chegam a verbalizar de forma coerente e sincera o que pensam sobre assexualidade (mesmo os assexuais). Para um leigo, alguém que tenho pouco conhecimento sobre assexualidade, essa será basicamente àquela do senso comum: uma mistura de apataia, com retardamento mental (algo como autismo/asperges), dificuldades relacionais, comportamento anti-social, etc. Essas ideias ficam, na verdade, colocadas implicitamente nos textos. Como aqueles que relacionam assexualidade com solidão, tristeza, dor, discriminação, etc.
Esse é um caso complexo. Já que, como as pessoas não discutem sobre isso, refletem, etc. tomam tais "fatos" como verdades óbvias e, por tanto, não imaginam que exista uma realidade diferente.
Não podemos lutar para que as pessoas aceitem essa verdade. Elas não irão. No máximo modificarão seus discursos. Podemos deixar claro, de forma textual, ou num discurso, o que pensamos sobre ser assexual. Mas o que no fim das contas vai valer é nossa própria vida. É a partir dessa "leitura" do mundo que as pessoas criam suas ideias, e nós somos essas "letras".
Olá, quer ser meu amigo?!! Quer ser meu namorado?!!
A relação das pessoas com a internet no Brasil é um tanto... diferente... Corro o risco de ser preconceituoso, mas basta pensar que no Orkut os recados era utilizados como emails/mensagens. Resumindo: não estranhe quando as pessoas parecerem desesperadas, precipitadas, infantis, malucas, maníacas, etc. Maior parte das vezes, elas simplesmente não possuem essa "cultura virtual". Não imaginam, por exemplo, que ao chegar nesse ambiente seria educado se apresentar e cumprimentar os participantes; escrever tópicos falando para pessoas, etc.
Existe o caso particular daqueles que enchem a paciência ao criar tópicos e ficar enviando pedidos de amizade/namoro por PM. Nesses casos, você deverá procurar algum moderador para que essa pessoa seja advertida.
Participantes de um tópico só.
Supondo que criem um tópico...
Nós temos milhares de visitas por mês. Desses, a maior parte, não são cadastrados no fórum, e muitos que se cadastraram não fizeram mais do que um post. A média de postagens (o que inclui tanto criação de tópico como respostas) é muito pequena.
Não há muito o que fazer diante disso. Esse quadro irá mudar aos poucos. É uma questão de trabalho e paciência.
Atenção
Este perfil não é mais utilizado por ninguém. Para falar com os administradores, envie mensagem privada para Sha, Romântico, Sam ou envie um e-mail para assexualidade.com.br@gmail.com
Evite responder mensagens antigas desse perfil.
Sobre criação de tópicos e o uso de PM... Como seria a forma adequada para se usar PM? E sobre os tópicos, você diz, pessoas que criam tópicos excessivamente?