AVISO! CASO EXCLUSIVO PARA ASSEXUAIS QUE PODERIAM SE RELACIONAR COM SEXUAIS  
Eu andei pensando...se fôssemos designar um assexual romântico pelo tipo de relação que ele está disposto a ter se fosse se relacionar com um sexual, como isso seria?...foi aí que lembrei dos relacionamentos homoafetivos, que tem como característica bem marcante definições pra certas preferências.E, por assimilação, imaginei que românticos que estivessem dispostos a ter relações sexuais sempre que os parceiros sexuais quisessem, puramente com intuito de agradá-los, mesmo não sentindo nenhuma atração sexual, pudessem ser chamados de "passivos".A passividade seria algo como um ato de "ceder" aos interesses/necessidades do parceiro.
Românticos que não estivessem dispostos a ter relações sexuais com seus parceiros de jeito nenhum, seriam algo como "ativos" (não querendo dizer que estes sejam "mais aces" do que os outros).Pros "ativos" sexo é inegociável, não rola e ponto!.
E por último "relativos", que estariam dispostos a terem relações, mas não sempre, estando dispostos a fazer concessões ou negociações com seus parceiros que tenham orientação sexual.Como assexuais, não sentem atração sexual, e o sexo lhes pode ser desconfortável ou desinteressante, mas poderiam ter relação sexual pra agradar o parceiro de vez em quando ou em períodos negociados com o parceiro.

EDIÇÃO: sei lá se ativo, passivo e relativo seriam designações legais, acho que poderíamos inventar outros nomes mas adaptados ao mundo ace

Precisamos mesmo disso? quer dizer, toda essa coisa de "sexo obrigatório" em relacionamentos acaba criando essas divisões que só separam e segregam as pessoas em seus relacionamentos. Quer dizer, reforça o sexo como instituição e pilar de nossa sociedade tal qual a "familia nuclear" que sabemos que é um das raízes que fazem as pessoas resistirem a ideia de uma família composta por dois pais ou duas mãe ou até mais mais de um pai e mais de uma mãe ao mesmo tempo.

Te pergunto: faz sentido isso?

Pra mim, não. Sinceramente.

Não quero adaptar coisas de uma sociedade que hipersexualiza e categoriza tudo pro mundo ace. Não precisamos disso. Somos livres e mais do que isso que dizem, não?

Joanna Lipe escreveu:

Precisamos mesmo disso? quer dizer, toda essa coisa de "sexo obrigatório" em relacionamentos acaba criando essas divisões que só separam e segregam as pessoas em seus relacionamentos. Quer dizer, reforça o sexo como instituição e pilar de nossa sociedade tal qual a "familia nuclear" que sabemos que é um das raízes que fazem as pessoas resistirem a ideia de uma família composta por dois pais ou duas mãe ou até mais mais de um pai e mais de uma mãe ao mesmo tempo.

Te pergunto: faz sentido isso?

Pra mim, não. Sinceramente.

Não quero adaptar coisas de uma sociedade que hipersexualiza e categoriza tudo pro mundo ace. Não precisamos disso. Somos livres e mais do que isso que dizem, não?

Eu sei Lipe, eu tbm não acredito que isso seja realmente necessário, como disse foi só uma ideia, não quer dizer que vá acontecer.Por isso deixei como "[...]Se fôssemos[...]".Além disso eu deixei na edição que os nomes adaptados tb não combinam muito com o espectro cinza.Eu não acho isso extremamente necessário, aliás eu nem disse isso, só talvez poderia facilitar aces românticos que estivessem dispostos a ter um relacionamento com alguém sexual.Você sabe que alguns assexuais românticos dão preferência pra se relacionar com outros assexuais românticos, mas não são todos, alguns também estão dispostos a se relacionar com sexuais, alguns desses estão dispostos a atender certos desejos do parceiro(a), outros não e gostariam que o parceiro(a) abrisse mão do sexo pra basear o relacionamento no amor.Suponhamos que uma mulher se defina como assexual heteromântica "ativa" (segundo a ideia do post), isso pode (não quer dizer que vá) facilitar a busca por um parceiro, pois no caso isso já dá uma boa noção do que a pessoa busca/está disposta num relacionamento.Mas aí, voltamos na questão: rótulos são realmente necessários?

Avance para 1:30 do vídeo, a Elisabete fala sobre esse caso.

Acho que as subdivisões de agora ja chão complicadas demais pra quem ve de fora, imagina falar algo como "sou assexual demi-heterorromantica passiva" ? parece que eu estou descrevendo uma sindrome rara num artigo científico. pensa bem, as pessoas já tem uma dificuldade absurda de entender o termo "assexual"..

BSSilveira escreveu:

Acho que as subdivisões de agora ja chão complicadas demais pra quem ve de fora, imagina falar algo como "sou assexual demi-heterorromantica passiva" ? parece que eu estou descrevendo uma sindrome rara num artigo científico. pensa bem, as pessoas já tem uma dificuldade absurda de entender o termo "assexual"..

Uhum, isso aí.

respeito todas as opiniões acima e acho totalmente desnecessário agregar mais um subgrupo, ainda mais com essas descrições, pois se já é difícil para nós compreendermos todas as subdivisões que já existem dentro da assexualidade imaginem para as pessoas de fora que ainda desconhecem o assunto ....e lerem que dentro do conceito assexual existiria ativo ou passivo ......isso na verdade tiraria toda a originalidade do tema e colocaria em cheque e em duvida os conceitos já existentes e que tanto defendemos ....vamos simplificar e não complicar...
Abraço a todos

Amigo Fofo, um pouco de informação sobre ativo e passivo no movimento LGBT... Nos anos de 1970, aproximadamente, os homossexuais que não tinham trejeitos femininos eram, e ainda são, chamados de bofes e as bichas, que são pessoas com trejeitos femininos. E as pessoas daquela época considerava os bofes, o homem da relação, e bicha, a mulher. Logo, o bofe era o ativo e a bicha era a passiva, e segundo a mentalidade daquela época as posições não se invertiam.

Hoje, ate dentro do movimento LGBT, por censo comum se utiliza estes termos pré-conceituosos de ativo e passivo, porém essa realidade está mudando, pois as relação homoafetivas fogem a esta mentalidade.

Se desejar mais informações sobre o movimento LGBT ou sobre diversidade sexual me envie uma mensagem que tiro suas duvidas.

Ps.: Já temos nosso próprios problemas (pré-conceitos) para lidarmos e somos um movimento muito novo, quando comparados com outros movimentos minoritários. E como bem informou BSSilveira, temos muito trabalho para frente, pois falta informação do que é a assexualidade e segurança para muito de nos nos assumirmos (lembrando o sexo atualmente é o centro do universo de praticamente todos os grupos sociais e ir contra isto é altamente difícil).