Oi, pessoal! Me cadastrei em 2022 por aqui e até interagi um pouco, mas depois de um burnout e uma síncope devido ao stress do trabalho, precisei me afastar um pouco de tudo e me reequilibrar, então acredito que seja interessante uma reapresentação por aqui. 
Podem me chamar de Chico. Moro em Limeira, interior de SP, tenho 42 anos, fui professor de física, sou analista de dados, pai do Nino, meu velhinho de 4 patas e hoje eu faço mestrado na área de tecnologia. Me identifico como assexual heterorromântico (possivelmente demissexual) e sempre achei um absurdo ter que explicar para as pessoas que minha forma de existir é válida, e a tempos procuro um lugar onde eu possa pertencer.
Gosto muito de ler, principalmente ficção científica, fantasia e antropologia/ciências sociais; soft sci-fi é meu sub-gênero preferido (para quem não conhece recomendo a leitura de 3 livros da Ursula K. Le Guin: A Mão Direita da Escuridão, que tem muito a ver com essa comunidade, Floresta é o nome do Mundo e Os Despossuídos), mas meu primeiro amor com a ficção foi Star Wars. Faz tempo que não jogo (e ainda busco um grupo online, porque meu grupo de amigos tem um horário muito complicado) mas gosto muito de RPGs de mesa faz uns 20 anos; já até organizei eventos do jogo pelo interior de São Paulo. Ainda quero voltar a fazer trilhas, mas tenho retomado as coisas devagar, depois de ter passado a vida toda cuidando de outras pessoas (minha avó com Alzheimer, minha mãe com câncer, e todos os meus cachorros até o fim).
Desde sempre me percebo como assexual, mas eu cresci em uma época onde o termo não existia (na verdade, na década de 90, nem mesmo bullying era uma palavra levada a sério), então demorei alguns anos para descobrir que existia mais gente como eu. Isso levou a algumas décadas muito difíceis, com depressão e ansiedade, e um forte sentimento de desconexão com as outras pessoas. Depois de muita terapia, filosofia e tempo, eu me lembro exatamente do dia em que eu senti um buraco se fechando dentro de mim, e me senti válido e digno de ser amado como eu sou. Eu sei que parece texto de auto-ajuda, mas foi um processo bem longo que fez eu me sentir em paz.
Hoje procuro mais pessoas como eu nesse mundão, quem sabe em um encontro presencial da comunidade? Sobre relacionamentos, não tenho pressa como nunca tive, procuro muito mais por pessoas para construir relacionamentos significativos (independente do tipo) e com respeito mútuo, mesmo que alguma vezes eu possa me sentir sozinho e até queira em algum momento encontrar alguém para compartilhar essa vida nesse pálido ponto azul em que vivemos.
Quero ficar mais ativo na comunidade e fazer conexões, então peço desculpas pela ausência de dois anos, inclusive para pessoas que entraram em contato comigo e ficaram sem resposta nesse tempo.
Podem me chamar de Chico. Moro em Limeira, interior de SP, tenho 42 anos, fui professor de física, sou analista de dados, pai do Nino, meu velhinho de 4 patas e hoje eu faço mestrado na área de tecnologia. Me identifico como assexual heterorromântico (possivelmente demissexual) e sempre achei um absurdo ter que explicar para as pessoas que minha forma de existir é válida, e a tempos procuro um lugar onde eu possa pertencer.
Gosto muito de ler, principalmente ficção científica, fantasia e antropologia/ciências sociais; soft sci-fi é meu sub-gênero preferido (para quem não conhece recomendo a leitura de 3 livros da Ursula K. Le Guin: A Mão Direita da Escuridão, que tem muito a ver com essa comunidade, Floresta é o nome do Mundo e Os Despossuídos), mas meu primeiro amor com a ficção foi Star Wars. Faz tempo que não jogo (e ainda busco um grupo online, porque meu grupo de amigos tem um horário muito complicado) mas gosto muito de RPGs de mesa faz uns 20 anos; já até organizei eventos do jogo pelo interior de São Paulo. Ainda quero voltar a fazer trilhas, mas tenho retomado as coisas devagar, depois de ter passado a vida toda cuidando de outras pessoas (minha avó com Alzheimer, minha mãe com câncer, e todos os meus cachorros até o fim).
Desde sempre me percebo como assexual, mas eu cresci em uma época onde o termo não existia (na verdade, na década de 90, nem mesmo bullying era uma palavra levada a sério), então demorei alguns anos para descobrir que existia mais gente como eu. Isso levou a algumas décadas muito difíceis, com depressão e ansiedade, e um forte sentimento de desconexão com as outras pessoas. Depois de muita terapia, filosofia e tempo, eu me lembro exatamente do dia em que eu senti um buraco se fechando dentro de mim, e me senti válido e digno de ser amado como eu sou. Eu sei que parece texto de auto-ajuda, mas foi um processo bem longo que fez eu me sentir em paz.
Hoje procuro mais pessoas como eu nesse mundão, quem sabe em um encontro presencial da comunidade? Sobre relacionamentos, não tenho pressa como nunca tive, procuro muito mais por pessoas para construir relacionamentos significativos (independente do tipo) e com respeito mútuo, mesmo que alguma vezes eu possa me sentir sozinho e até queira em algum momento encontrar alguém para compartilhar essa vida nesse pálido ponto azul em que vivemos.
Quero ficar mais ativo na comunidade e fazer conexões, então peço desculpas pela ausência de dois anos, inclusive para pessoas que entraram em contato comigo e ficaram sem resposta nesse tempo.