Uns sao romanticos/ arromantic/ grey-@/ Haduken/ josé; q nem da pra saber o q define o q!
Esse poema de Manoel de Barros que é perfeito resume o q quero dizer:

O rio que fazia uma volta
atrás da nossa casa
era a imagem de um vidro mole
Que fazia uma volta atrás de casa...

Passou um homem e disse:
Essa volta que o rio faz por trás de sua casa
se chama enseada...

Não era mais a imagem de uma cobra de vidro
que fazia uma volta atrás da casa.
Era uma enseada.
Acho que o nome empobreceu a imagem

Concordo, na verdade é como se um grande universo que somos nós, humanos, cada um com suas características, se resumísse em uma única palavra com cerca de doze outras palavras que a define. É como se olhássemos uma floresta e disséssemos: "verde".

Saber que você tem uma característica com um grupo, legal, agora, deixar-se limitar para continuar nesse grupo, nunca será bom.

Definições em grande escala podem ser desnecessárias pois faz a individualidade de cada um se perder. Mas quando se acha q se é um caso perdido, impossível e inexistente uma simples definição pode trazer um certo conforto de saber q existem outros com características impossíveis de existir como a sua. Talvez quando sentir segurança de quem é possa então encontrar uma definição q seja só sua.

Elemento Neutro escreveu:

Definições em grande escala podem ser desnecessárias pois faz a individualidade de cada um se perder. Mas quando se acha q se é um caso perdido, impossível e inexistente uma simples definição pode trazer um certo conforto de saber q existem outros com características impossíveis de existir como a sua. Talvez quando sentir segurança de quem é possa então encontrar uma definição q seja só sua.

Concordo. Pra mim definições sempre foram que nem faróis/balizas: Você pode se orientar através delas mas nem por isso você vai deixar de se arriscar as vezes e "navegar" em lugares que ainda não conhece.

na real, amr, qdo alguém me pergunta se eu sou hétero eu falo q nao, pergunta se eu sou bi eu falo q nao pergunta se eu so lesbica eu faloq nao, falo q minha sexualidade é nula e que eu sinto afeição. falo pro maluco nao me encher de perguntas idiotas e viver a vida e ser livre pra fazer, pensar e sentir oq for.

Elemento Neutro escreveu:

Definições em grande escala podem ser desnecessárias pois faz a individualidade de cada um se perder. Mas quando se acha q se é um caso perdido, impossível e inexistente uma simples definição pode trazer um certo conforto de saber q existem outros com características impossíveis de existir como a sua. Talvez quando sentir segurança de quem é possa então encontrar uma definição q seja só sua.

Eu concordo também. As vezes tudo o que precisamos é que alguém nos diga que não estamos doentes, que não somos "algo que deu errado". O rotulo ajuda nisso, ele não serve para nos impor limites, serve para nos nortear e ser o nosso apoio.

Sah escreveu:

Elemento Neutro escreveu:

Definições em grande escala podem ser desnecessárias pois faz a individualidade de cada um se perder. Mas quando se acha q se é um caso perdido, impossível e inexistente uma simples definição pode trazer um certo conforto de saber q existem outros com características impossíveis de existir como a sua. Talvez quando sentir segurança de quem é possa então encontrar uma definição q seja só sua.

Eu concordo também. As vezes tudo o que precisamos é que alguém nos diga que não estamos doentes, que não somos "algo que deu errado". O rotulo ajuda nisso, ele não serve para nos impor limites, serve para nos nortear e ser o nosso apoio.

E além disso, com a definição e com palavras relacionadas a assexualidade, conseguimos encontrar novas pessoas que se encaixam e que pensam como a gente. Acho que isso é bem importante.

ruthjamison escreveu:

Sah escreveu:

Elemento Neutro escreveu:

Definições em grande escala podem ser desnecessárias pois faz a individualidade de cada um se perder. Mas quando se acha q se é um caso perdido, impossível e inexistente uma simples definição pode trazer um certo conforto de saber q existem outros com características impossíveis de existir como a sua. Talvez quando sentir segurança de quem é possa então encontrar uma definição q seja só sua.

Eu concordo também. As vezes tudo o que precisamos é que alguém nos diga que não estamos doentes, que não somos "algo que deu errado". O rotulo ajuda nisso, ele não serve para nos impor limites, serve para nos nortear e ser o nosso apoio.

E além disso, com a definição e com palavras relacionadas a assexualidade, conseguimos encontrar novas pessoas que se encaixam e que pensam como a gente. Acho que isso é bem importante.

Não é? Eu me sentia muito solitária antes de encontrar pessoas que se sentem da mesma forma, e se não tivesse buscado o rótulo nunca iria encontrá-las.

Efetivamente conhecemos um objeto através das definições q criamos sobre eles pois somos seres racionais. O problema é q mts ou alguns se restringem a um conceito/tema e nem se dão a oportunidade de experimentar os limites dessas definições q se dão atraves do social. Por exemplo, eu sou egocêntrico, mas muito dessa definição filosófica eu não me encaixo e so sei disso por me experimentar. Lembro q conheci uma garota gótica q parecia reduzir seu gosto como para representar uma imagem, um personagem. Algumas definições oprimem mais do q libertam!

Creio que isso não seja pela definição em si, mas sim pela pessoa que a acatou. Algumas pessoas se sentem confortáveis assim, vivendo sobre a impressão delas do rotulo, elas só precisam de tempo para se acostumarem com elas mesmas e criar coragem de serem elas mesmas. Deixar que o rotulo as defina e passarem a se definir como parte dele e mais. Mas isso realmente depende da pessoa e seu desenvolvimento.

O q diz faz sentido, so não concordo plenamente. fui Headbanger na adolescencia. E vi q algumas pessoas estão desesperadas por um rotulo qualquer e se encontram alguma afinidade entram d cabeça por q querem interagir, isso é natural, pois somos seres sociais, mas algumas se confundem ainda mais c o rotulo, do q se descobrem nele. Alguns não por conforto, mas por medo, medo de não se encaixarem mais em grupo nenhum. E no final "o nome empobrece a imagem."

Entendo o seu ponto de vista, no entanto acho que o que você disse apenas reforça o meu ponto de vista. Tudo tem o seu tempo, essas pessoas ainda não tem a cabeça formada, o rotulo é o porto seguro delas, quanto estiverem mais maduras, com as ideias formadas, elas saberão identificar a si mesmas, quer seja dentro ou fora do rotulo que usavam. Você mesmo, não disse que 'era' headbanger na adolescência, e esse foi o seu rotulo de proteção, inclusão, ou qualquer outro atributo que o tenha dado, no entanto você mudou, se identificou como você mesmo, e talvez agora não precise de rótulos, ou simplesmente não os queria. Isso é bom, não me entenda errado, se você consegue se ver como é, sem rótulos, como uma criatura única e se sente seguro com isso, devo dar-lhe os parabéns, pois não são muitos os que tem tal coragem de sair ao mundo só. É claro que há também a chance de eu estar equivocada, afinal você está usando um pseudônimo e está em um fórum voltado para discussões sobre assexualidade. Novamente peço que não me entenda mal, estou apenas querendo ilustrar meu ponto de vista, se meus comentários incomodarem alguém por favor me avisem.

Os debates aqui são tão inteligentes que fico espantada. É outro nível :)

kkkkkkkkkkkkkkkkk, acho que eu me empolguei - sorry. rsrsrs

Eu acredito que as definições são válidas em algumas situações e já não são tão interessantes em outras.

Eu descobri que era possível não sentir atração sexual e, mesmo assim, ser alguém normal, por causa do rótulo "assexual", o que permitiu o surgimento dessa e de outras comunidades. Além disso, eu não tinha ideia da amplitude da assexualidade, e as suas sub-classificações tiveram uma função didática, no sentido de que eu pude perceber a existência de uma grande diversidade dentro da comunidade. Ou seja, se as subclassificações, depois de um tempo, parecem limitar a diversidade assexual, em um primeiro momento ela torna este universo mais amplo para quem está conhecendo o tema. E, além disso, esses rótulos servem para identificação entre pessoas, no sentido de que, se eu falo que sou arromântico, vocês têm uma ideia básica de como se manifesta a minha assexualidade.

Por outro lado, considerar essas sub-classificações como um dogma, depois de um tempo acaba gerando diversos problemas, pois a sexualidade se manifesta diferentemente em cada pessoa, e querer restringir a sexualidade de milhões de assexuais em algumas poucas sub-classificações nunca irá abranger a todos, e é exatamente por isso que vemos tantas pessoas na comunidade e fora da comunidade sem conseguirem se identificar.

O problema não está nos rótulos sexuais e nas sub-classificações da assexualidade, mas na forma como os consideramos e utilizamos.

Isso é claro! Nao quis ser tão cético. Somos conduzidos pela definição q temos de nós msm. toda a filosofia tem girado em torno da definiçao do "eu", mutavel em suas idades.
é um grande amparo e consolo quando se descobre o q se é. Inda mais quando se esta na contramão do movimento, quando se é tão incomum, e descobre q isso não é nenhum distúrbio e existem comunidades q se identificam c o tema. Mas cada assexual é completamente diferente um do outro. Nao só pelos niveis d assexualidade, mas pela própria personalidade, pela história, pelas experiências e sonhos. Não podemos deixar q um único termo responda por um amplo espectro.

mr W escreveu:

Isso é claro! Nao quis ser tão cético. Somos conduzidos pela definição q temos de nós msm. toda a filosofia tem girado em torno da definiçao do "eu", mutavel em suas idades.
é um grande amparo e consolo quando se descobre o q se é. Inda mais quando se esta na contramão do movimento, quando se é tão incomum, e descobre q isso não é nenhum distúrbio e existem comunidades q se identificam c o tema. Mas cada assexual é completamente diferente um do outro. Nao só pelos niveis d assexualidade, mas pela própria personalidade, pela história, pelas experiências e sonhos. Não podemos deixar q um único termo responda por um amplo espectro.

E eu concordo com você, por isso defendo que as sub-classificações da assexualidade devem possuir mais uma função didática e de identificação entre assexuais do que uma função de auto-identificação na busca do conhecimento de si mesmo, pois isso acabaria gerando vários problemas pelos motivos citados por você.