Cleiton escreveu: Bem colocado. Mas é bem difícil ela me procurar mesmo. Já conversamos sobre isso e ela repete o mantra "estou cansada / estou com dor, por isso não te procurei, mas vou te procurar". E não procura...
Cobrá-la para que ela o procure só irá afastá-la ainda mais...
É possível que, na época do namoro, ela se mostrasse mais disposta porque sexo ainda era novidade. Ao menos é o que me parece...
Cleiton escreveu: Eu sei, e foi atrás dessa solução que vim aqui. Quanto à masturbação, deixando de lado meus dogmas religiosos e falando apenas no âmbito sexual, é uma forma de eu aguentar a falta de sexo, mas eu me sinto como alguém que está morrendo de fome, tem uma barra de chocolate enorme na frente mas tem que se contentar com uma saladinha sem tempero porque não consegue nem sentir o cheiro do chocolate, mesmo estando com a barra ao alcance. Mesmo nas nossas raras relações sexuais ela se cansa tão rápido que eu fico, literalmente, "na mão", tendo que me masturbar depois da transa pra poder sentir prazer. Deve ser isso que as mulheres sexuais sentem quando o parceiro tem ejaculação precoce...
Vc fez uma analogia à ejaculação precoce... e, realmente, deve ser algo similar, para as mulheres sexuais.
Entretanto, esta pode ser tratada, com psicólogo(a), dependendo do caso com remédios, e principalmente com treinamento (para o sujeito aprender a retardar a ejaculação), enquanto que, se a sua esposa realmente for assexual, não há um tratamento que faça com que ela mude.
Cleiton escreveu: Ainda acho que ela não me vê como um irmão. Ela é super romântica, vive declarando seu amor por mim e o quanto é feliz ao meu lado. E eu faço o mesmo, pois a amo muito, mesmo ela sendo fria na cama.
E em nome desse amor, vc está disposto a abrir mão de transar mais vezes (durante o resto da sua vida) para continuar com ela?
Se a resposta for afirmativa, a questão está resolvida.
Cleiton escreveu: 1- Diálogo: eu já faço isso, e bastante. E ela, como eu disse, faz apenas prometer que vai me procurar e reitera seu amor por mim, coisa de que não duvido. Só que a situação persiste. Já perdi a conta de quantas vezes isso aconteceu.
O diálogo não deve parecer uma cobrança para que ela o procure (caso contrário, conforme falei antes, ela só se afastará ainda mais), porém, é preciso chegar pelo menos a um consenso quanto à frequência. Se vc gostaria de fazer todos os dias, e por ela vcs nem fariam, será que duas vezes por mês seria aceitável para ambos?
Cleiton escreveu: 2- Relacionamento aberto: numa das minhas infrutíferas tentativas de apimentar nossa vida sexual, propus por duas vezes alternativas que envolviam outra pessoa na relação, um menage-a-trois e uma visita à uma casa de swing. Ela, que é bem ciumenta, rejeitou veementemente outra pessoa na relação. Como disse, sua família é bem repressora e para ela esse tipo de coisa é errada. Ou seja, ela não faz sexo comigo e não permite que eu faça com outra pessoa (e nem eu quero, eu faria sexo com outra mulher apenas se essa fosse minha única alternativa, como disse sou fiel)!
Se ela é contra, e vc também não pensa em transar com outra mulher, ainda que com o consentimento da sua esposa, descartemos esta possibilidade, então.
Cleiton escreveu: 3- Separação: é a última coisa que eu quero fazer. Como já disse eu a amo muito, não quero que a falta de sexo nos separe. Estou aqui pra tentar salvar meu casamento, não pra acabar com ele!
Entendo vc. Já amei intensamente e sei que é natural lutarmos com todas as nossas forças para que dê certo... porém, quem vê de fora costuma enxergar mais. Ou talvez até enxerguemos enquanto apaixonados, no entanto, muitas vezes não queremos aceitar a realidade. O fato é que vcs são muito diferentes sexualmente falando... e vc tem que compreender que isso não irá mudar. Poderão até buscar um consenso (como disse antes), no entanto, pra ela sempre vcs farão mais vezes do que ela precisa, e pra vc bem menos do que o desejável. A questão é: Vc está disposto a ter uma vida sexual insatisfatória, recorrendo sempre à masturbação, para continuar com sua esposa?