Sobre rótulos:
Li uma mensagem sobre demissexualidade que me inspirou a compartilhar algumas coisas que tenho experienciado:
Já escrevi como foi importante conhecer o fórum e entender mais sobre mim, e a oportunidade que tive para me aceitar.
Mas na verdade estou sempre em altos e baixos com a demissexualidade, em alguns momentos penso que é mais uma condição que criei para me proteger do que algo sólido. Duvidava de mim e dos outros, me coloquei em situações para testar esse "rótulo" mas ele venceu.
Percebi que quando minha atenção se divide entre problemas, tarefas, dança e alegrias; eu esqueço de toda essa carga, de todo o roteiro que devo evitar nos encontros, de todos os medos, simplesmente saio e deixo que as coisas aconteçam a sua maneira (provavelmente eu direcione o caminhar das coisas) mas não com o intuito premeditado de me precaver. Não me considero estranha por não conseguir beijar ou ter algum contato com uma pessoa que eu não tenho nenhum vínculo, parei de construir justificativas para conseguir agir no "padrão encontro" A dança me ensinou a improvisar em salas sem música e em encontros. Ah sei lá.. às vezes esqueço dos rótulos, de me ver como um problema e passo a pensar mais como: -não tô afim, normal!
E isso não é resposta porque "ai sou demissexual, desculpa, não consigo...mimimi", é mais porque sou uma pessoa, vontades vem, vontades vão, não tem nada escrito sobre comportamento correto, sobre hábitos sexuais. Às vezes ficamos tão fixados em rótulos que esquecemos que além deles somos só pessoas, nem melhores nem piores que as demais. Às vezes recebemos um copo de suposta Coca e ao beber nos sentimos enganados hahah mas no fundo no fundo qual o problema? Nem sempre tem Coca, nem sempre conseguimos oferecer o que é esperado de nós ou o que achamos que esperam de nós. Logo toca nossa música preferida e a gente até esquece da Pepsi. Sou demissexual quando surguem situações que me lembram e que me fazem agir como tal, mas sou só uma pessoa, normal, sem nada especial, às vezes me adoro, às vezes não me suporto, mas continuo assim, igual a todo mundo.
Li uma mensagem sobre demissexualidade que me inspirou a compartilhar algumas coisas que tenho experienciado:
Já escrevi como foi importante conhecer o fórum e entender mais sobre mim, e a oportunidade que tive para me aceitar.
Mas na verdade estou sempre em altos e baixos com a demissexualidade, em alguns momentos penso que é mais uma condição que criei para me proteger do que algo sólido. Duvidava de mim e dos outros, me coloquei em situações para testar esse "rótulo" mas ele venceu.
Percebi que quando minha atenção se divide entre problemas, tarefas, dança e alegrias; eu esqueço de toda essa carga, de todo o roteiro que devo evitar nos encontros, de todos os medos, simplesmente saio e deixo que as coisas aconteçam a sua maneira (provavelmente eu direcione o caminhar das coisas) mas não com o intuito premeditado de me precaver. Não me considero estranha por não conseguir beijar ou ter algum contato com uma pessoa que eu não tenho nenhum vínculo, parei de construir justificativas para conseguir agir no "padrão encontro" A dança me ensinou a improvisar em salas sem música e em encontros. Ah sei lá.. às vezes esqueço dos rótulos, de me ver como um problema e passo a pensar mais como: -não tô afim, normal!
E isso não é resposta porque "ai sou demissexual, desculpa, não consigo...mimimi", é mais porque sou uma pessoa, vontades vem, vontades vão, não tem nada escrito sobre comportamento correto, sobre hábitos sexuais. Às vezes ficamos tão fixados em rótulos que esquecemos que além deles somos só pessoas, nem melhores nem piores que as demais. Às vezes recebemos um copo de suposta Coca e ao beber nos sentimos enganados hahah mas no fundo no fundo qual o problema? Nem sempre tem Coca, nem sempre conseguimos oferecer o que é esperado de nós ou o que achamos que esperam de nós. Logo toca nossa música preferida e a gente até esquece da Pepsi. Sou demissexual quando surguem situações que me lembram e que me fazem agir como tal, mas sou só uma pessoa, normal, sem nada especial, às vezes me adoro, às vezes não me suporto, mas continuo assim, igual a todo mundo.