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Olá coleguinhas!!! Hoje quero falar sobre as mudanças internas e externas que ocorrem com cada um de nós. Escrevo não para dissertar ou informar...escrevo para trazer o diálogo e a reflexão. É assim que me expresso.
Em minhas observações e vivencia da vida, cheguei a conclusão que as mudanças realmente significativas ocorrem dentro de cada um de nós, pois quando ocorrem, tudo a nossa volta se transforma. Não é a toa que o mundo que enxergamos e vivemos nada mais é que o reflexo de nosso interior.
Ex: Se estamos tristes ou chateados, pode estar o dia mais bonito lá fora que nem iremos prestar atenção. Se estamos exultantes por uma notícia, uma conquista ou mesmo por estar amando, um dia de chuva vira um dia perfeito.
Sentimentos internos como a solidão ou depressão, pode-se mudar de casas ou cidades, pode-se estar rodeado de pessoas, não importa, o mundo para estas pessoas estará sempre vazio.
O que tenho aprendido é que o ser humano não nasceu para ficar sozinho, mesmo que isso seja uma opção, pois, a convivência com outras pessoas nos ajudam a nos tornarmos mais solidários, mais humanos, gentis, enfim melhores.
Em nossos livros de História guerras foram travadas pela conquista de terras, povo e poder, todavia, a maior batalha que lutamos atualmente é pela conquista da confiança.
Pergunte para si mesmo(a): Em quem você confia? (Dizer a mãe não vale viu!). Vejo casais que não confiam em seu próprio companheiro(a). Queremos alguém que nos entenda, nos conquiste, e não damos o mínimo de confiança ou entrega. O motivo é que não aprendemos a nos conhecer, a nos aceitar, a nos entregar de fato. Por isso, a convivência se torna tão importante neste sentido.
Quando aprendemos a confiar, aprendemos que sozinhos somos fracos, por mais determinação que possamos ter, porém, juntos de pessoas que realmente amamos nos sentimos mais fortes, mais amparados, mais motivados para fazer qualquer coisa.

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Oie!

Realmente somos animais sociais, mas acho que há gradações dentro disso. Existe pessoas extremamente extrovertidas e sociáveis, enquanto também há pessoas introvertidas e tímidas, e está tudo bem... Cada um tem sua vivência.

Mas falando de mim, também gosto de me relacionar (num sentido amplo), e tenho alguma coisa romântica na minha cabeça de me relacionar novamente (sou demissexual), mas acho bem interessante perceber que o sexo, pra mim, não está na ordem do dia. Não é algo que me vem primariamente (principalmente depois de conhecer e me identificar como assexual), e isso tira um peso enorme sobre essa compulsoriedade sexual e monogâmica das nossas convenções sociais.

Acho que a não-monogamia nesse sentido tem contribuições lindas para nós experimentarmos os afetos e as relações na vida, respeitando nossa individualidade, etc. Grande abraço

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davilfs escreveu:
Oie!

Realmente somos animais sociais, mas acho que há gradações dentro disso. Existe pessoas extremamente extrovertidas e sociáveis, enquanto também há pessoas introvertidas e tímidas, e está tudo bem... Cada um tem sua vivência.



Olá Davilfs, obrigado por contribuir. Vc está correto em dizer que não tem nada de errado na forma e nas escolhas que cada um faz para si. Cada pessoa encherga e recebe da vida de acordo com o que já existe dentro dela (e isso tem a haver com nossas vivencias, nossas crenças e princípios).

A questão que levantei em meu texto é que a oportunidade nos relarcionarmos com personalidades distintas da nossa, nos torna mais complacentes em todos os sentidos.

Neste momento eu me lembrei do livro do Pequeno Príncipe (se não conhece ou ainda não o leu, recomendo demais).
Um garoto, unico habitante de seu pequeno planeta, vivia feliz, realizando seus deveres diários, até que um dia uma semente, levada pelo vento, cai e germina em seu planeta. Ele fica admirado por aquele broto que começa a crescer e se empenha em cuidados para protegê-lo. Quando a rosa se abre, ele ao mesmo tempo que fica encantado pela beleza da flor, tb fica extremamente confuso, pelas exigencias e caprixos da rosa. Então, se achando imaturo para compreender essa realação, ele resolve partir pelo universo em busca de mais conhecimento. No fim de sua jornada, pelo fato de ter conhecido novos seres, lições, ele se dá conta que as respostas que ele buscava sempre estiveram dentro dele. Tipo: Ele sabia o quanto era especial sua rosa, mas não por ser única em seu planeta e sim, pela dedicação, amor e tempo que passavam juntos.
Assim, só foi possível ele chegar a estas conclusões, pq ele se permitiu, se abriu para conhecer, receber e interagir.

Enfim, o que quero dizer, (isso é a visão que eu tenho pelo que observo e minha propria vivencia), o ser humano não se realiza por seus feitos e sim pelos relacionamentos.


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