Olá, pessoal!
Essa apresentação está um pouco atrasada devido a correria do trabalho e da pós, mas já dizia o ditado: antes tarde do que nunca!
Moro em Limeira, interior de SP, sou analista de dados e pai do Nino, meu filho de 4 patas.
Me identifico como demissexual e sendo sincero nunca falei muito sobre isso com quase ninguém. Em parte por não me perceber como parte da comunidade LGBTQIAP+ (eu tenho a impressão que muitas vezes a assexualidade acaba sendo invisibilizada mesmo dentro da comunidade), por não encontrar um espaço com mais pessoas como eu e porque sempre achei um absurdo ter que explicar para as pessoas que minha forma de existir é válida, mas é como me disseram uma vez: nós temos que falar para não sermos invisibilizados.
Desde sempre me percebo como assexual, mas eu cresci em uma época onde o termo não existia (na verdade, na década de 90, nem mesmo bullying era uma palavra levada a sério), então demorei alguns anos para descobrir que existia mais gente como eu. Isso levou a algumas décadas muito difíceis, com depressão e ansiedade, e um forte sentimento de desconexão com as outras pessoas.
Depois de muita terapia, filosofia e tempo, eu me lembro exatamente do dia em que eu senti um buraco se fechando dentro de mim, e me senti válido e digno de ser amado como eu sou (é engraçado como muitas vezes a maior parte da não-aceitação vem de nós mesmos). Eu sei que parece texto de auto-ajuda, mas foi um processo bem longo que fez eu me sentir em paz, uma paz que eu procurava enquanto acreditava que precisava me relacionar com outras pessoas de forma "padrão" para me sentir realizado.
Enfim, tenho bastante assunto para falar da vida, o universo e tudo mais, então não vou escrever tudo em um post só!
Hoje procuro mais pessoas como eu nesse mundão, quem sabe em um encontro presencial? Sobre relacionamentos, não tenho pressa como nunca tive, procuro muito mais por pessoas para construir relacionamentos significativos (independente do tipo) e com respeito mútuo, porque existe muito mais na vida do que somente sexo.
Abraço e vamos nos falando!
Essa apresentação está um pouco atrasada devido a correria do trabalho e da pós, mas já dizia o ditado: antes tarde do que nunca!
Moro em Limeira, interior de SP, sou analista de dados e pai do Nino, meu filho de 4 patas.
Me identifico como demissexual e sendo sincero nunca falei muito sobre isso com quase ninguém. Em parte por não me perceber como parte da comunidade LGBTQIAP+ (eu tenho a impressão que muitas vezes a assexualidade acaba sendo invisibilizada mesmo dentro da comunidade), por não encontrar um espaço com mais pessoas como eu e porque sempre achei um absurdo ter que explicar para as pessoas que minha forma de existir é válida, mas é como me disseram uma vez: nós temos que falar para não sermos invisibilizados.
Desde sempre me percebo como assexual, mas eu cresci em uma época onde o termo não existia (na verdade, na década de 90, nem mesmo bullying era uma palavra levada a sério), então demorei alguns anos para descobrir que existia mais gente como eu. Isso levou a algumas décadas muito difíceis, com depressão e ansiedade, e um forte sentimento de desconexão com as outras pessoas.
Depois de muita terapia, filosofia e tempo, eu me lembro exatamente do dia em que eu senti um buraco se fechando dentro de mim, e me senti válido e digno de ser amado como eu sou (é engraçado como muitas vezes a maior parte da não-aceitação vem de nós mesmos). Eu sei que parece texto de auto-ajuda, mas foi um processo bem longo que fez eu me sentir em paz, uma paz que eu procurava enquanto acreditava que precisava me relacionar com outras pessoas de forma "padrão" para me sentir realizado.
Enfim, tenho bastante assunto para falar da vida, o universo e tudo mais, então não vou escrever tudo em um post só!
Hoje procuro mais pessoas como eu nesse mundão, quem sabe em um encontro presencial? Sobre relacionamentos, não tenho pressa como nunca tive, procuro muito mais por pessoas para construir relacionamentos significativos (independente do tipo) e com respeito mútuo, porque existe muito mais na vida do que somente sexo.
Abraço e vamos nos falando!