Veja antes o tópico: AGRADECIMENTOS 2013 E NOVIDADES PARA 2014
Qual é o principal algoz da assexualidade? O que gera a maior parte dos problemas que enfrentamos? A falta de conhecimento. Pois a falta de conhecimento sobre a assexualidade gera o preconceito social e grande parte das angústias pelas quais os assexuais passam antes de conhecer o conceito da assexualidade e se identificarem com ele.
Baseando-me nessa assertiva que eu venho propor à todos nós uma postura renovada no ano de 2014.
Apenas para reflexão, será que nós já paramos para pensar como chegamos aqui, neste fórum da Comunidade Assexual? O que nos permite estar aqui, no momento, em contato com essa realidade em que nós podemos ter um maior conhecimento sobre nós mesmos?
Até pouco mais de dez anos atrás, nossa sociedade nem fazia ideia da existência do conceito de assexualidade? Existiam pessoas que não gostavam de sexo? Até poderiam existir, mas seriam todas doentes, segundo o conhecimento científico do período.
O que nos permite estar aqui, hoje, foi o trabalho de diversos assexuais nos Estados Unidos e em outros países que, lutando pela visibilidade e pela formação de comunidades virtuais, conseguiram expandir o conceito e o conhecimento da assexualidade. O que seria de nós sem David Jay e Júlio Neto, por exemplo. Conseguem imaginar?
Eu me lembro de quem eu era e como vivia antes de conhecer essa comunidade. Nos meses anteriores à minha chegada no fórum, eu vivi uma fase de grande angústia e sofrimento emocional. Sim, é extremamente árduo e difícil ser um assexual em nossa sociedade sexo-normativa, e ainda mais quando você não conhece a assexualidade. O conhecimento é fundamental.
Certo, mas o que estou tentando propor?
Neste ano, nós, da equipe e da moderação da comunidade, no processo de reestruturação, não nos preocupamos tanto com a visibilidade, e é uma mudança nesse aspecto para todos nós que quero propor para 2014.
Não estou pedindo para ninguém chegar no Facebook e postar “SOU ASSEXUAL” para os primos, tios, amigos, avós, professores, cachorro, periquito e papagaio ficarem sabendo disso. Nem estou pedindo para sair na rua balançando uma bandeira e gritando qual é a sua orientação sexual – mas não tenho nada contra, pelo contrário, no caso de alguém querer fazer.
No momento que você conta para os seus amigos que é assexual, você está contribuindo com a visibilidade. No momento que você participa de uma discussão sobre o tema, você está contribuindo com a visibilidade. No momento que você leva o tema às outras mídias sociais, você está contribuindo com a visibilidade. No momento que você participa de alguma pesquisa científica sobre o tema, você está contribuindo com a visibilidade. O mesmo se você cria um vídeo, blog, tumblr, twitter, página no facebook ou qualquer outra coisa sobre o tema. E esses são apenas alguns exemplos.
Individualmente, é impossível que consigamos mudar a nossa realidade, mas, se cada um de nós fizermos a nossa parte, a realidade vai mudar.
É isso que venho propor. Que cada um de nós, em 2014, possamos prestar um pouco mais de atenção nessa questão tão importante. Isso não é uma crítica ao que já vem sendo feito. Todos estamos de parabéns pelo que já construímos. Mas como a caminhada ainda é longa, muito longa, devemos perseguir resistentes, e nos esforçarmos ainda mais. O exercício é árduo, mas, sem esforço não há mérito.
Qual é o principal algoz da assexualidade? O que gera a maior parte dos problemas que enfrentamos? A falta de conhecimento. Pois a falta de conhecimento sobre a assexualidade gera o preconceito social e grande parte das angústias pelas quais os assexuais passam antes de conhecer o conceito da assexualidade e se identificarem com ele.
Baseando-me nessa assertiva que eu venho propor à todos nós uma postura renovada no ano de 2014.
Apenas para reflexão, será que nós já paramos para pensar como chegamos aqui, neste fórum da Comunidade Assexual? O que nos permite estar aqui, no momento, em contato com essa realidade em que nós podemos ter um maior conhecimento sobre nós mesmos?
Até pouco mais de dez anos atrás, nossa sociedade nem fazia ideia da existência do conceito de assexualidade? Existiam pessoas que não gostavam de sexo? Até poderiam existir, mas seriam todas doentes, segundo o conhecimento científico do período.
O que nos permite estar aqui, hoje, foi o trabalho de diversos assexuais nos Estados Unidos e em outros países que, lutando pela visibilidade e pela formação de comunidades virtuais, conseguiram expandir o conceito e o conhecimento da assexualidade. O que seria de nós sem David Jay e Júlio Neto, por exemplo. Conseguem imaginar?
Eu me lembro de quem eu era e como vivia antes de conhecer essa comunidade. Nos meses anteriores à minha chegada no fórum, eu vivi uma fase de grande angústia e sofrimento emocional. Sim, é extremamente árduo e difícil ser um assexual em nossa sociedade sexo-normativa, e ainda mais quando você não conhece a assexualidade. O conhecimento é fundamental.
Certo, mas o que estou tentando propor?
Neste ano, nós, da equipe e da moderação da comunidade, no processo de reestruturação, não nos preocupamos tanto com a visibilidade, e é uma mudança nesse aspecto para todos nós que quero propor para 2014.
Não estou pedindo para ninguém chegar no Facebook e postar “SOU ASSEXUAL” para os primos, tios, amigos, avós, professores, cachorro, periquito e papagaio ficarem sabendo disso. Nem estou pedindo para sair na rua balançando uma bandeira e gritando qual é a sua orientação sexual – mas não tenho nada contra, pelo contrário, no caso de alguém querer fazer.
No momento que você conta para os seus amigos que é assexual, você está contribuindo com a visibilidade. No momento que você participa de uma discussão sobre o tema, você está contribuindo com a visibilidade. No momento que você leva o tema às outras mídias sociais, você está contribuindo com a visibilidade. No momento que você participa de alguma pesquisa científica sobre o tema, você está contribuindo com a visibilidade. O mesmo se você cria um vídeo, blog, tumblr, twitter, página no facebook ou qualquer outra coisa sobre o tema. E esses são apenas alguns exemplos.
Individualmente, é impossível que consigamos mudar a nossa realidade, mas, se cada um de nós fizermos a nossa parte, a realidade vai mudar.
É isso que venho propor. Que cada um de nós, em 2014, possamos prestar um pouco mais de atenção nessa questão tão importante. Isso não é uma crítica ao que já vem sendo feito. Todos estamos de parabéns pelo que já construímos. Mas como a caminhada ainda é longa, muito longa, devemos perseguir resistentes, e nos esforçarmos ainda mais. O exercício é árduo, mas, sem esforço não há mérito.