Durante alguns anos achei que poderia me expor sem problemas algum. Mas agora me sinto diferente, me sinto como se houvesse um grande risco em cada possibilidade de aparição. Me sinto, de certa forma, fraco e impotente. Afinal, o que mudou?
De uma coisa eu tinha certeza... eu era "louco" o suficiente para não me preocupar com qualquer trans-formação em mim mesmo. Não havia porque temer mudanças, mesmo que elas significassem minha total "inadequação" a esse grupo. Afinal, meu objetivo pessoal aqui sempre fora o mesmo: compreender e viver o dia, não a possibilidade-de-uma-situação-hipotética-num-futuro-imaginário.
Também não estava preocupado com o que as pessoas pensariam de mim. Porque a única diferença entre quem sou e a outra pessoa que ri de mim, é que apenas eu posso falar o que realmente penso. Todas as pessoas são diferentes e muitos guardam "segredos" pelo simples privilégio de poderem ser considerados "normais".
Só havia uma possibilidade concreta, um benfício. Não a mim, mas aos outros. Me expor não acrescentaria nada na minha vida, não me traria dinheiro e muito menos amigos. Mas esse lado positivo, a consciência de que estava fazendo bem aos outros foi perdendo força.
Hoje eu realmente me pergunto se há, de fato, algum benefício (beneficiado). Talvez exista, ou não. Mas eu continuo sustentando alguma esperança que algum dia tudo isso se mostre realmente importante.
De uma coisa eu tinha certeza... eu era "louco" o suficiente para não me preocupar com qualquer trans-formação em mim mesmo. Não havia porque temer mudanças, mesmo que elas significassem minha total "inadequação" a esse grupo. Afinal, meu objetivo pessoal aqui sempre fora o mesmo: compreender e viver o dia, não a possibilidade-de-uma-situação-hipotética-num-futuro-imaginário.
Também não estava preocupado com o que as pessoas pensariam de mim. Porque a única diferença entre quem sou e a outra pessoa que ri de mim, é que apenas eu posso falar o que realmente penso. Todas as pessoas são diferentes e muitos guardam "segredos" pelo simples privilégio de poderem ser considerados "normais".
Só havia uma possibilidade concreta, um benfício. Não a mim, mas aos outros. Me expor não acrescentaria nada na minha vida, não me traria dinheiro e muito menos amigos. Mas esse lado positivo, a consciência de que estava fazendo bem aos outros foi perdendo força.
Hoje eu realmente me pergunto se há, de fato, algum benefício (beneficiado). Talvez exista, ou não. Mas eu continuo sustentando alguma esperança que algum dia tudo isso se mostre realmente importante.