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Eu sou uma pessoa meio artística. Eu gosto bastante de tudo ligado a arte,teatro,dança ,música...inclusive começarei esse ano faculdade de Licenciatura em Teatro que já é uma nova fase e ao mesmo tempo estou me descobrindo como uma pessoa ace. No meio artístico não tem tanta representatividade assexual de forma mais abundante,eu nunca li nada com protagonismo assexual por exemplo. Quando eu comecei a me descobrir comecei a pesquisar e encontrar alguns livros que tenha personagens e outras coisas como séries ,música etc.... 
  O meio artístico é minha área,e no futuro pretendo ser uma artista (atuar,dança etc..). E eu fiquei pensando sobre a questão da representatividade,principalmente assexual. Como é difícil achar por exemplo uma peça de teatro que aborde pelo menos um pouco sobre,não saberei dizer nenhuma. 
 
Vocês sentem falta dessa representatividade? Ou em alguns casos a forma que é abordada não foi boa?  

 Revendo algumas coisas que escrevi percebi que tem detalhes que apontavam a assexualidade,porque a arte reflete muita de quem está ali por trás. O que sei que vai refletir em mais coisas adiante. 

A assexualidade ou arromanticidade (ou os dois) reflete nas suas visões no meio artístico? Como por exemplo ao ver um filme que tenha cenas mais sexuais 
Ao assistir uma peça ,música...ao escrever algo. 
   Como vocês veem a arte? Como esperam que ela(arte) represente a comunidade?

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Eu não entendo muito de arte, mas gosto bastante de literatura e curto musicas e filmes mas nada disso entendo a fundo kkkk
E penso que sim, falta ainda muita representativa de personagens assexuais, é praticamente inexistente. E alguns que a gente consegue detectar traços ou alguma característica ace, acaba por ser mudado (muitas vezes por pressão dos fãs, Sheldon por exemplo). Infelizmente a assexualidade ainda é muito invisibilizada nas mídias no geral, e acho que isso tem relação com o apelo do publico, como a sociedade no geral é em sua maioria alosexual, dificilmente essas pessoas iriam gostar de personagens aces, (lgbts no geral isso já ocorre) pois vivemos numa sociedade aloheterormativa, talvez esse seja um motivo de não haver personagens ou histórias aces.
Eu gostaria muito que houvesse mais representatividade, seria algo bom até mesmo para que as pessoas começasse a enxergar nossa existência, verem que o mundo não é composto só de alossexuais.

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Verdade Tiago. A sociedade espera muito isso dos personagens os comportamentos mais sexuais ,dar para ver em algumas séries adolecentes da netflix onde o contato sexual é bastante,tem série que praticamente todo episódio. Seria muito bom ter mais visibilidade,espero que no futuro isso aconteça mais,de personagens mais diversificos e ter mais representatividade ace de forma correta sem ser estereótipos.
Obrigadaaa pelo seu comentário💜🌈bolo☺

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Eu acredito que a arte de massa procura representar mais a maioria da sociedade para gerar identificação e por consequência popularidade (Bilheteria, críticas positivas ).
Como nós ACEs somos cerca de 1% da população então somos a minoria das minorias. Outro fator tb é que roteiristas e diretores tendem a fazer criações de acordo com o que eles conhecem ou se baseiam em livros escritos para criar uma peça ou filme . Acredito que no futuro com mais livros ACEs e tbm maior conhecimento sobre nós para os não-ACEs é que se terá alguém que investirá no nosso nicho.

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apesar de assexual gosto bastante de historias de romance e não me importo com a parte sexual dos filmes, mas acredito que uma representação dos assexuais em filmes, series seria legal, caso isso acontecesse.

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Eu só vim descobrir mais sobre a comunidade assexual por meio de um vídeo no YouTube, o que pra mim é meio decepcionante considerando que todo o conteúdo midiático que consumo é LGBTQ+. Não sou muito chegada em séries e filmes, é pior com os que tem pegação, porque esse tipo de cena me deixam mega desconfortável (gosto mais das cenas fofas, cheias de carinho, torço muito por essas), mas as poucas séries que gosto — que, aliás, são bem breguinhas e desconhecidas — não tem nenhuma representatividade assexual, infelizmente.
Confesso que esperava um pouco mais dos cartoons também. She-ra and the princesses of Power, por exemplo, tem tudo para entregar uma representação ace com a Entrapta, que também é autista (não sei se é oficial, mas vejo pessoas ace a considerando).
The Dragon Prince também poderia ter esse tipo de representação, porque embora relacionamentos românticos não sejam o foco da história, casais LGBTQ+ são retratados com muita naturalidade. Se há representatividade assexual nesse desenho especificamente e eu não soube dela, o erro foi meu, peço perdão, não tenho muito contato com o fandom.
Mas o meu maior contato com arte mesmo são os livros. E nunca vi, ao menos explicitamente, um personagem assexual, nem arromântico. Porém estava pesquisando esses dias e um livro que li a muito tempo atrás é uma possível representatividade. O nome é "Como dizer adeus em robô" (se me recordo bem) e lembro que na época eu amei ele, inclusive pretendo reler. Vi em um blog de resenhas de uma pessoa ace que é possível que os personagens sejam da comunidade, embora não seja explícito.

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Gente, essa é o link do site que vi, caso alguém tenha curiosidade e goste de ler YA...

Alguns trechos rápidos sobre o tópico:

"Como Dizer Adeus em Robô foi uma excelente surpresa dessa forma que te pega pelo cangote e te coloca para ler alguma coisa [...] O livro conta a história de Beatrice Szasbo e da sua amizade com Jonah Tate, o Garoto Fantasma. Beatrice é nova na escola [...] é uma daquelas adolescentes que não consegue se adaptar muito bem a sociedade como um todo. Ela não é esquisita e nem é uma excluída social, mas ela é ligeiramente diferente. Beatrice não se relaciona das pessoas da maneira como as outras garotas ou as outras pessoas da sua idade se relacionam e isso é perfeitamente ok para ela."
"A assexualidade, no livro, nunca foi citada e não é um ponto forte. Mas como uma assexual que está sempre procurando evidências nos produtos de mídia [...] me senti muito presente nessa história tanto em Beatrice quanto em Jonah."

https://ontheroadcoisasdesiguais.wordpress.com/tag/como-dizer-adeus-em-robo/

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Naamsi escreveu:
Eu só vim descobrir mais sobre a comunidade assexual por meio de um vídeo no YouTube, o que pra mim é meio decepcionante considerando que todo o conteúdo midiático que consumo é LGBTQ+. Não sou muito chegada em séries e filmes, é pior com os que tem pegação, porque esse tipo de cena me deixam mega desconfortável (gosto mais das cenas fofas, cheias de carinho, torço muito por essas), mas as poucas séries que gosto — que, aliás, são bem breguinhas e desconhecidas — não tem nenhuma representatividade assexual, infelizmente.
Confesso que esperava um pouco mais dos cartoons também. She-ra and the princesses of Power, por exemplo, tem tudo para entregar uma representação ace com a Entrapta, que também é autista (não sei se é oficial, mas vejo pessoas ace a considerando).
The Dragon Prince também poderia ter esse tipo de representação, porque embora relacionamentos românticos não sejam o foco da história, casais LGBTQ+ são retratados com muita naturalidade. Se há representatividade assexual nesse desenho especificamente e eu não soube dela, o erro foi meu, peço perdão, não tenho muito contato com o fandom.
Mas o meu maior contato com arte mesmo são os livros. E nunca vi, ao menos explicitamente, um personagem assexual, nem arromântico. Porém estava pesquisando esses dias e um livro que li a muito tempo atrás é uma possível representatividade. O nome é "Como dizer adeus em robô" (se me recordo bem) e lembro que na época eu amei ele, inclusive pretendo reler. Vi em um blog de resenhas de uma pessoa ace que é possível que os personagens sejam da comunidade, embora não seja explícito.


 Realmente,entendo tudo isso. Com tantos conteúdos e todo o mundo hoje em dia conectado se fomos observar a falta de representatividade ace é algo grande. 
Eu comecei a assistir She-ra e estou gostando bastante☺💜

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 Realmente,entendo tudo isso. Com tantos conteúdos e todo o mundo hoje em dia conectado se fomos observar a falta de representatividade ace é algo grande. 
Eu comecei a assistir She-ra e estou gostando bastante☺💜[/quote]

Não brinca assim com o meu coração ✋😔. Eu absolutamente amo a nova versão de She-ra, se você gostar realmente, assista até o fim. É um desenho super importante pela diversidade que traz (sério, é muuuuito diverso) e pela mensagem. Chorei demais no fim, me apaguei, ri, sofri e me senti representada. Assim que termina, o que mais sinto é vontade de entrar naquele universo.

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Naamsi escreveu:



Não brinca assim com o meu coração ✋😔. Eu absolutamente amo a nova versão de She-ra, se você gostar realmente, assista até o fim. É um desenho super importante pela diversidade que traz (sério, é muuuuito diverso) e pela mensagem. Chorei demais no fim, me apaguei, ri, sofri e me senti representada. Assim que termina, o que mais sinto é vontade de entrar naquele universo.  [/quote]

Estou indo para a segunda temporada💕
Estou gostando bastante de todo o universo,espero que eu goste ainda mais até o final.

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C.a.s.lin escreveu:
Naamsi escreveu:



Não brinca assim com o meu coração ✋😔. Eu absolutamente amo a nova versão de She-ra, se você gostar realmente, assista até o fim. É um desenho super importante pela diversidade que traz (sério, é muuuuito diverso) e pela mensagem. Chorei demais no fim, me apaguei, ri, sofri e me senti representada. Assim que termina, o que mais sinto é vontade de entrar naquele universo.  


Estou indo para a segunda temporada💕
Estou gostando bastante de todo o universo,espero que eu goste ainda mais até o final.[/quote]

Interessante, vou procurar assistir esse desenho. Essa personagem é aquela do He-Man? é um desenho novo? lembro que tinha uma She-ra no He-Man, que é um desenho da minha infância rindo muito rindo muito rindo muito

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Eu sou escritora. A representatividade assexual e relacionados é muito pequena. Eu sei, é recente mesmo aos demais grupos LGBT+, entretanto, sinto que ainda existe extrema ignorância acerca de conceitos básicos da assexualidade. Pra começar, confundem frequentemente o gênero do indivíduo com a orientação sexual, e falar da parte da atração romântica, as coisas turvam completamente. Se, por exemplo, um homem é assexual, podem assumir que a) ele é agênero; b) ele não deve gostar de nada ou deve gostar de tudo (como se ser ace fosse não ter nenhuma preferência por nada).

Boa parte da sociedade não parece sequer disposta para essa conversa. Se antes personagens homossexuais poderiam ser "consertados" por uma contraparte do sexo oposto, agora creio que são os assexuais que podem ser "consertados", seja por um "romance verdadeiro", "tratamentos", etc.

Outra coisa que noto é a espera alheia de que os personagens se atraquem. Nada contra quem escreve fanfics, (uma boa parte das) fantasias são legais. Só que, não sei se sou só eu, mas... Enche o saco ver que tudo precisa envolver romance e, consequentemente, sexo. Eu também sei que falar de sexo na mídia, ainda mais pela perspectiva de mulheres, era extremo tabu. A sociedade deve sim celebrar isso, porém, não é uma sensação legal implicarem nisso como a única forma válida de expressar amor ou mesmo como viver, pois, quando você sair "lá fora", na vida real, se você chega aos 26 e não é casada, não está namorando ou mesmo sequer fez sexo na vida, com certeza, "o problema é você", e começa toda uma pressão social para te "consertarem"...

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Tiago escreveu:
C.a.s.lin escreveu:
Naamsi escreveu:



Não brinca assim com o meu coração ✋😔. Eu absolutamente amo a nova versão de She-ra, se você gostar realmente, assista até o fim. É um desenho super importante pela diversidade que traz (sério, é muuuuito diverso) e pela mensagem. Chorei demais no fim, me apaguei, ri, sofri e me senti representada. Assim que termina, o que mais sinto é vontade de entrar naquele universo.  


Estou indo para a segunda temporada💕
Estou gostando bastante de todo o universo,espero que eu goste ainda mais até o final.


Interessante, vou procurar assistir esse desenho. Essa personagem é aquela do He-Man? é um desenho novo? lembro que tinha uma She-ra no He-Man, que é um desenho da minha infância rindo muito rindo muito rindo muito [/quote]

Sim. Fizeram uma nova versão em desenho que está cheia de representatividade lgbtqia+
Inclusive a própria She-ra,foi pela netflix. Está incrível ,inclusive já finalizou o desenho pelo que lembro

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Hannah94 escreveu:
Eu sou escritora. A representatividade assexual e relacionados é muito pequena. Eu sei, é recente mesmo aos demais grupos LGBT+, entretanto, sinto que ainda existe extrema ignorância acerca de conceitos básicos da assexualidade. Pra começar, confundem frequentemente o gênero do indivíduo com a orientação sexual, e falar da parte da atração romântica, as coisas turvam completamente. Se, por exemplo, um homem é assexual, podem assumir que a) ele é agênero; b) ele não deve gostar de nada ou deve gostar de tudo (como se ser ace fosse não ter nenhuma preferência por nada).

Boa parte da sociedade não parece sequer disposta para essa conversa. Se antes personagens homossexuais poderiam ser "consertados" por uma contraparte do sexo oposto, agora creio que são os assexuais que podem ser "consertados", seja por um "romance verdadeiro", "tratamentos", etc.

Outra coisa que noto é a espera alheia de que os personagens se atraquem. Nada contra quem escreve fanfics, (uma boa parte das) fantasias são legais. Só que, não sei se sou só eu, mas... Enche o saco ver que tudo precisa envolver romance e, consequentemente, sexo. Eu também sei que falar de sexo na mídia, ainda mais pela perspectiva de mulheres, era extremo tabu. A sociedade deve sim celebrar isso, porém, não é uma sensação legal implicarem nisso como a única forma válida de expressar amor ou mesmo como viver, pois, quando você sair "lá fora", na vida real, se você chega aos 26 e não é casada, não está namorando ou mesmo sequer fez sexo na vida, com certeza, "o problema é você", e começa toda uma pressão social para te "consertarem"...

  Realmente.Acontece muito isso no meio familiar,que muitos tem a espera que a pessoa vai ter filhos logo, vai namorar com alguém e esperam que sejam do sexo oposto e não é muito falado sobre outros tipos de atraçao por exemplo. Eu só fui descobrir que existia mais tipos de atração quando comecei a pesquisar sobre assexualidade,com isso comecei a entender que muitas coisas que eu achava que podia ser atração sexual não era atração sexual e sim outros tipos de atração. Fora toda desinformação e pessoas que mesmo podendo escutar e ter informações preferem continuar com preconceito ,com a ideia de tentar mudar a pessoa.

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Oiiiii! Depois de muita busca encontrei um livro com uma personagem principal assexual, o nome é Tash & Tolstói. Publicada pela SEGUINTE, a obra da autora Kathryn Ormsbee está sendo vendida na Amazon. A descrição é a seguinte:
Podemos encontrar respostas para tudo em nossos escritores favoritos... Até que as perguntas ficam complicadas demais. Natasha Zelenka é apaixonada por filmes antigos, livros clássicos e pelo escritor russo Liev Tolstói. Tanto que Famílias Infelizes, a websérie que a garota produz no YouTube com Jack, sua melhor amiga, é uma adaptação moderna de Anna Kariênina. Quando o canal viraliza da noite para o dia, a súbita fama rende milhares de seguidores — e, para surpresa de todos, uma indicação à Tuba Dourada, o Oscar das webséries. Esse evento é a grande chance de Tash conhecer pessoalmente Thom, um youtuber de quem sempre foi a fim. Agora, só falta criar coragem para contar a ele que é uma assexual romântica — ou seja, ela se interessa romanticamente por garotos, mas não sente atração sexual por eles. O que Tash mais gostaria de saber é: o que Tolstói faria?
A representação da comunidade assexual nessa obra é sem defeitos (pelo menos eu não notei nenhum) e a autora se preocupou em balançear bem os assuntos orientação sexual, vida pessoal, amizades e (uma pitadinha de) romance.
Enfim, um livro que aquece o coração de qualquer ace que nunca antes se viu representado (infelizmente, a maioria de nós).

P.S.: não sei se saí um pouco do assunto “falta de representatividade”, se sim, me perdoem.

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Realmente a representatividade da comunidade assexual e semelhantes é bem pouca na arte em geral, talvez demore alguns anos para ter vários livros, músicas, filmes...enfim personagens assexuais abertos e que realmente falam sobre isso, do que já descobri por ai eu achei:

A música "Dearlie - For Me" conta um pouco de que o fogo dela é bem baixo e que não tem um botão ou alguém pra aumentar o tesão no caso, ela se aceita como é.

Na série "BoJack Horseman" [SPOILERS] o Todd se descobre ace junto com a namorada e ele vai se aceitando com o passar dos episódios, ele encontra outra "garota" assexual mas o que tem em comum neles é a sexualidade, mas no final ele encontra outra "garota" que é tanto assexual como tem ideias parecidas com as dele. Ele não é um protagonista mas é amigo do protagonista, porém é bem desenvolvido além de mostrar que ele é uma pessoa comum, não alguém totalmente estranho dos outros.

Na série Sex Education tem uma personagem secundária que após algumas tentativas de sexo ela fala com a terapeuta sexual que explica um pouco sobre a assexualidade, então ela aceita isso.

Dizem que:

A Elsa dos filmes Frozen é assexual, mas eu sinceramente não achei que ela possa ser ou não porque no filme não mostra o lado romântico dela, então não teríamos nada concreto ou aprofundado.

O Jughead dos quadrinhos/série Riverdale a autora se não me engano falou que ele é assexual, mas não cheguei a assistir a série, mas possa ser uma possibilidade.

A Entrapta da série nova da She-Ra e as Princesas do Poder eu diria que pode ser também em algum lugar da assexualidade, porque até que mostra ela sendo amiga do cara poderoso lá, mas acho também que não foi muito aprofundado (por mim, faz tempo que assisti).

Enfim a assexualidade ainda é meio nova para as culturas, mas logo vai ter sim vários protagonistas e músicas sobre a assexualidade, dos que vi foram esses mesmo, não sou muito de ler livros mas se acharem eu daria uma olhada, dos meus projetos eu tentaria mostrar a diversidade em geral, principalmente aces.

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Lisa Martins escreveu:
Oiiiii! Depois de muita busca encontrei um livro com uma personagem principal assexual, o nome é Tash & Tolstói. Publicada pela SEGUINTE, a obra da autora Kathryn Ormsbee está sendo vendida na Amazon. A descrição é a seguinte:
Podemos encontrar respostas para tudo em nossos escritores favoritos... Até que as perguntas ficam complicadas demais. Natasha Zelenka é apaixonada por filmes antigos, livros clássicos e pelo escritor russo Liev Tolstói. Tanto que Famílias Infelizes, a websérie que a garota produz no YouTube com Jack, sua melhor amiga, é uma adaptação moderna de Anna Kariênina. Quando o canal viraliza da noite para o dia, a súbita fama rende milhares de seguidores — e, para surpresa de todos, uma indicação à Tuba Dourada, o Oscar das webséries. Esse evento é a grande chance de Tash conhecer pessoalmente Thom, um youtuber de quem sempre foi a fim. Agora, só falta criar coragem para contar a ele que é uma assexual romântica — ou seja, ela se interessa romanticamente por garotos, mas não sente atração sexual por eles. O que Tash mais gostaria de saber é: o que Tolstói faria?
A representação da comunidade assexual nessa obra é sem defeitos (pelo menos eu não notei nenhum) e a autora se preocupou em balançear bem os assuntos orientação sexual, vida pessoal, amizades e (uma pitadinha de) romance.
Enfim, um livro que aquece o coração de qualquer ace que nunca antes se viu representado (infelizmente, a maioria de nós).

P.S.: não sei se saí um pouco do assunto “falta de representatividade”, se sim, me perdoem.

   Vou adicionar a minha lista de leitura💜

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Guilherme Garcia escreveu:
Realmente a representatividade da comunidade assexual e semelhantes é bem pouca na arte em geral, talvez demore alguns anos para ter vários livros, músicas, filmes...enfim personagens assexuais abertos e que realmente falam sobre isso, do que já descobri por ai eu achei:

A música "Dearlie - For Me" conta um pouco de que o fogo dela é bem baixo e que não tem um botão ou alguém pra aumentar o tesão no caso, ela se aceita como é.

Na série "BoJack Horseman" [SPOILERS] o Todd se descobre ace junto com a namorada e ele vai se aceitando com o passar dos episódios, ele encontra outra "garota" assexual mas o que tem em comum neles é a sexualidade, mas no final ele encontra outra "garota" que é tanto assexual como tem ideias parecidas com as dele. Ele não é um protagonista mas é amigo do protagonista, porém é bem desenvolvido além de mostrar que ele é uma pessoa comum, não alguém totalmente estranho dos outros.

Na série Sex Education tem uma personagem secundária que após algumas tentativas de sexo ela fala com a terapeuta sexual que explica um pouco sobre a assexualidade, então ela aceita isso.

Dizem que:

A Elsa dos filmes Frozen é assexual, mas eu sinceramente não achei que ela possa ser ou não porque no filme não mostra o lado romântico dela, então não teríamos nada concreto ou aprofundado.


O Jughead dos quadrinhos/série Riverdale a autora se não me engano falou que ele é assexual, mas não cheguei a assistir a série, mas possa ser uma possibilidade.


A Entrapta da série nova da She-Ra e as Princesas do Poder eu diria que pode ser também em algum lugar da assexualidade, porque até que mostra ela sendo amiga do cara poderoso lá, mas acho também que não foi muito aprofundado (por mim, faz tempo que assisti).

Enfim a assexualidade ainda é meio nova para as culturas, mas logo vai ter sim vários protagonistas e músicas sobre a assexualidade, dos que vi foram esses mesmo, não sou muito de ler livros mas se acharem eu daria uma olhada, dos meus projetos eu tentaria mostrar a diversidade em geral, principalmente aces.

O Junhead não é assexual durante a série pelo que percebi enquanto minha irmã assistia. Não sei muito pois não nvi tudo,mas pelo que vi acho que ele não está no aspectro da assexualidade pelo menos na série como é retradado. 

Eu estou assistindo She -ra e acho que a Entrapta pode se encaixa em algum aspectro. Inclusive estou gostando bastante dessa série. 


Espero que no futuro tenha mais representação assexual em outros lugares e mais diversidade no geral.

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kahu escreveu:
Eu acredito que a arte de massa procura representar mais a maioria da sociedade para gerar identificação e por consequência popularidade (Bilheteria, críticas positivas ).
Como nós ACEs somos cerca de 1% da população então somos a minoria das minorias. Outro fator tb é que roteiristas e diretores tendem a fazer criações de acordo com o que eles conhecem ou se baseiam em livros escritos para criar uma peça ou filme . Acredito que no futuro com mais livros ACEs e tbm maior conhecimento sobre nós para os não-ACEs é que se terá alguém que investirá no nosso nicho.


Faz total sentido, por aí mesmo.

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Não sou muito ligada em artes em geral, mas li uma matéria que dizia que a Katniss, de Jogos Vorazes, poderia ser demissexual e que teria uma personagem no livro Conectadas que seria ace, mas não tenho certeza.
Vejo que alguns filmes/livros/séries forçam romances demais e negam a tentativa de personagens serem assexuais/arromânticos, sabe? Uns dias atrás, li um livro chamado "Amor como este" que era ótimo no início. Uma mulher completamente cética indo em uma viagem a uma cidade que prometia mudar a visão do amor. Seria lindo se não fosse totalmente previsível (ela foi, se apaixonou e começou a namorar o carinha lá) e essa previsibilidade é tão chata pra mim. Poxa, por que não acabar com essa ideia de que tudo termina em romance?
Agora, estou lendo "O reino dos mares do sul" e a menina também é dita como desinteressada pelo amor no início. Tem algumas partes muito bacanas que eu senti um quentinho no coração quando ela falava isso. Estou quase no fim, e ainda não teve nenhum beijo ou coisa além com o menino que torcem para ela namorar (mas se seguir a linha da previsibilidade do romance, já era).
Agora vou dizer de dois livros que li em que os personagens são realmente assexuais.
O primeiro é "Amor de três maçãs" e eu realmente não curti. Achei extremamente problemática a relação da menina (filha) com a mãe e a namorada da mãe. Talvez eu seja meio conservadora e tenha achado esse relacionamento forçado demais, sem contar que não dá para perceber a realidade por trás de tudo, não sei explicar, nem sentir.
O segundo é o "Os hereges de Santa Cruz". É uma série de livros (só li o primeiro) de jovens voltados para o misticismo e as forças do além. Tem muitas cenas de sexo (me incomodou um pouco, mas não perde a magia do livro) e bebedeiras entre os personagens. Se não estou enganada, Écio é o personagem assexual da história (e também o que levou os dois amigos para o mundo fantástico) e eles até tentam convencer o menino a beijar e transar ao longo da trama, mas ele sempre resiste por conta da falta de atração. Dá para usar esses trechos para refletirmos se realmente precisamos nos submeter a essas situações ruins para provar algo.
E digo também que o Kevin (Precisamos falar sobre Kevin) poderia ser assexual, do meu ponto de vista. Adoro esse livro e filme, e deixo de recomendação para quem tem humor peculiar e não quer romance de jeito nenhum nas artes.
Abraços e até mais! fatia de bolo

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Tem uma base de dados que compila personagens ace, falando qual é a obra, o gênero da história (ficção, etc), os tipos de relacionamentos existentes romantico, qpr, amizade, a orientação romantica do personagem, etc

Ela é bem grande até. Ela está em inglês, mas pra quem quiser ver o link é:
https://www.obvibase.com/p/N7SD6v1F4mrVBWzV/

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100 nome escreveu:
Tem uma base de dados que compila personagens ace, falando qual é a obra, o gênero da história (ficção, etc), os tipos de relacionamentos existentes romantico, qpr, amizade, a orientação romantica do personagem, etc

Ela é bem grande até. Ela está em inglês, mas pra quem quiser ver o link é:
https://www.obvibase.com/p/N7SD6v1F4mrVBWzV/

Eu não sabia dessa base. Vou dar uma olhada,deve ter personagens que não conheço💜💜
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