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Tenho me deparado a cada dia com uma pergunta na minha cabeça, "será que eu quero querer uma outra pessoa do meu lado ou eu realmente as quero? Será que eu estaria sendo conformista em pensar que não acabarei com alguém ao meu lado?"
Nessa última semana foi algo que gritou na minha cara, essa ideia de eu não saber se sou romântico por eu mesmo ou se seria uma romanticidade compulsória. Na faculdade escrevi meu TCC falando sobre autoridade anônima que a comunidade assexual vivência, sobre essa questão de ter coisas que estão no mundo e nós sentimos como peso, cobrança, etc, mas que não são ideias essencialmente nossas, mas também de ninguém em especial, sendo aí a ideia de ser anônima, nós sentimos e não sabemos de onde exatamente. E com nós eu quero dizer eu, estou falando da minha experiência.

Pessoal, na minha vida sempre estive procurando alguém, querendo estar com alguém, como se estar sozinho fosse de certa forma um problema. Sinto que as pessoas colocam esse peso sobre meus ombros, sobre eu ter que tentar procurar alguém, sobre eu ter que querer encontrar alguém. Tenho irmão na mesma faixa de idade, tenho amigos na mesma faixa de idade, todo mundo se importa e corre atrás de um relacionamento, então sempre falam comigo com esse peso de cobrança, como se eu estivesse num lugar errado, fazendo as coisas erradas. Meus amigos me perguntam sobre a última vez que transei e falam algo sobre encontrar a pessoa certa. Os carinhas que tentei me relacionar sempre davam uma lição de moral no último suspiro antes de eu os afastarem "você é bonzinho, mas precisa se permitir mais, você vai encontrar alguém em quem confie e que irá querer ter tudo isso" (e com isso penso que querem dizer um relacionamento "típico", com sexo).

Penso que todas as pessoas que eu me relacionei foi algo forçado, como se eu tivesse que tentar aproveitar algo daquela experiência, tentar aproveitar o possível na medida do possível, mas sempre que pesava no mesmo ponto, no mesmo lugar, as coisas se complicam. Eu não sentia nada beijando as pessoas, era algo que eu fazia sem me importar de estar naquela posição. Eu flertava e brincava via celular, mas no dia seguinte eu sentia uma ressaca moral, como se não fosse algo meu, essencialmente meu.

Enfim, espero que tenham lido alguma coisa e ainda estejam até aqui, não precisam opinar ou algo do tipo, mas digitar parece que já tem me ajudado um pouco a me entender, me dá oportunidade de rever, pensar e entender o como eu percebo algumas coisas. Talvez eu esteja realmente vivenciando uma romanticidade compulsória (pelo menos tenho me sentido assim, como se eu já estivesse cansado demais de tentar tentar querer, de querer querer alguém).

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Oi Thomas, tudo bem?

Consegui sentir bem o seu sentimento referente ao romance. Apesar de eu ser heterorromantico e amar ter alguém ao meu lado, concordo plenamente que há uma pressão por relacionamentos amorosos por pessoas próximas à nós, assim como há a pressão por sexo que nós assexuais sentimos.

Parece que as pessoas não são capazes de ficarem sozinhas ou que não se bastam e precisam constantemente procurar alguém para se "completamentar".

Eu particularmente amo o romance, mas para mim ele não é um completamente,  apenas algo que agrega a mim, ou seja, ele soma e não me completa, pois ja sou completo.

Ter um relacionamento é saber que tenho alguém que me trará emoções ainda melhores que eu já tenho quando estou só.

Não sou ninguém para te rotular, mas recomendo que você leia mais sobre arromanticidade e a romanticidade e seja sincero com você sobre como se sente referente aos relacionamentos. Talvez isso te ajude!

Ademais não se coloque a pressão por ter alguém porque as pessoas próximas a você estão em busca disso. A maior parte dos relacionamentos acontecem de forma natural e sem esforço para ambos os lados, mesmo que precise de adaptações, por exemplo assexual com alossexual.

Espero que se sinta bem coração ace envergonhado

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Olá, Thomas!

É assustador a forma como eu fui descrito pelo seu texto do começo ao fim. Eu já havia percebido essa particularidade, mas não encontrava um termo que a descrevesse tão bem.

Assim como você, eu sempre me pergunto até onde querer estar com alguém é uma vontade minha ou uma imposição social que eu tenha internalizado. Além de que ficar nessa constante busca por um(a) parceiro(a) é simplesmente exaustivo e forçado, o que me parece que não deveria ser, isso baseado nas experiências de pessoas allo.

P.S.: Se não tiver problemas, eu adoraria ter acesso ao TCC que você escreveu. Eu achei o tema muito interessante!

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Oi Thomas!

Curioso que depois do meu último relacionamento, comecei a pensar algo muito semelhante ao que você descreveu no seu texto: será que busco romance por querer, ou pq fui condicionada a isso? É a eterna discussão sobre "a pessoa nasce boa, ou a sociedade corrompe?" Enfim, acho válida mas é difícil as vezes medir essa influência/ou não.

De qualquer forma, concordo com o @Italo e acho que vc devia ler sobre arromanticidade, talvez vc se encontre ali de alguma forma.

Ademais, acho que vc poderia se colocar menos pressão sobre relacionamentos, e curtir mais a sua companhia. Estou nesse momento e confesso que vem sendo libertador, não precisar mais tentar me moldar para ficar num relacionamento alossexual. Enfim, tudo de bom pra vc!

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Há um problema sério aí: o ser humano ñ nasceu para viver sozinho. Somos gregários e esse é um imperativo biológico (vide Darwin). Ou, como diria Tom Jobim, "é impossível ser feliz sozinho". Nisso reside o problema para quem não liga para o coito. Por exemplo, eu sou homem, hetero e cisgênero. Onde, quando, como, posso encontrar e convencer uma mulher interessante a jantar, ir ao cinema, pedalar, fazer trilhas nas florestas, passear nos sábados na Praça Benedito Calixto e dormir (sim, dormir!) juntos sem que isto implique necessariamente intimidade sexual? Ñ é fácil...

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Oi Edu, tudo bem?

Concordo com você que somos gregários. O ser humano é um ser social e que precisa disso, inclusive, para a sobrevivência da espécie, falando em Darwinismo.

No entanto o fato de sermos gregários não significa que temos que possuir um relacionamento romântico.

A romanticidade compulsória como o @Thomas definiu é sobre a pressão externa que recebemos durante a nossa vida para que tenhamos um parceiro romântico.

Quanto mais velhos ficamos, maior fica essa pressão para ter alguém e as perguntas passam a ter um tom de indignação. Relacionamentos amorosos é tratado como um objetivo de vida e faz parte do que é considerado "sucesso". Ou seja, quem tem um relacionamento "eterno", teve sucesso em encontrar a sua cara metade.

Porém algumas pessoas como os arromanticos, e vou para o lado extremo oposto, não sentem essa atração romântica o que não significa que eles não socializem, muito menos que vivem sozinhos.

Se bastar romanticamente é diferente de se bastar sem ninguém para nada, até mesmo para amizade (este último seria contrário a nossa característica gregária).

No seu caso você é uma pessoa que quer um relacionamento e ta tudo bem sobre isso. Como arrumar alguém nessas características, não saberei te responder kkkk mas as pessoas entram em nossa vida por meios que nem esperamos.

Apesar de ser algo que você quer, a ideia do texto da romanticidade compulsória, significa que você não precisa se pressionar para ter um relacionamento.

E as perguntas que destacam são: Até que ponto queremos um relacionamento amoroso? Queremos por conta própria ou porque as pessoas querem que a gente queira isso?

Sendo assim ter ou não um relacionamento amoroso não significa que tivemos "sucesso" ou não. Não significa que está faltando algo em nós. Se você for romântico, talvez não encontrou alguém para somar com você e quando encontrar será natural. Se você for arromantico, não tem problema nenhum não querer um relacionamento amoroso. Você pode ser feliz da mesma forma!!!

Recomendo que leia mais sobre romanticidade e arromanticidade e desejo que encontre o que você procura coração ace

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Exatamente Ítalo, ia escrever algo nesse sentido ontem mas acabei esquecendo. Reforço também ao Edu que procure mais sobre a assexualidade no site, a mensagem que vc escreveu pode passar a impressão de um certo "julgamento" e determinismo biológico, sendo que somos mais complexos do que isso.

Ademais, desejo tudo de bom pra vc Edu


Att.
Lidiane

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Na literatura, chamam isso de "amatonormatividade". Geralmente vindo da parte de quem acha que a normalidade é compulsória e opressiva. Honestamente, isso me cansa.

Sendo sincero, se os caras de quem você se afastou te disseram algo desse tipo, eles foram muito gentis. O que não significa que eles estejam certos. Mas todos nós estamos errados sobre quase tudo quase o tempo todo.

Pois então: eu não tive relacionamento nenhum a minha vida toda, e a pressão que você nota existe mesmo. Mas eu continuo aqui, não aconteceu nenhum desastre.

Também não acho que o Edu tenha falado nada de mais.

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Me desculpa pelo que vou falar e o como vou falar...
"Você quer um prêmio?"

Você realmente não acha que os padrões de uma normalidade que já estão por aí, dados, você realmente acha que buscar por isso não é compulsório?
Pelas vivências de aces que conheci, nenhum deles pareceu que foi crescendo e se percebendo super tranquilo e de boas em se perceber no mundo, pelo contrário... Tinha esse peso e tentativa de se misturar ali no meio, mesmo que para isso tenha que fingir e ser um pouco teatral. Ser falso como uma opção momentânea e temporária diante desse momento de se perceber diferente.
Depois de se perceber, se aceitar, etc, outra história, mas né, não estamos falando exatamente disso. Abri o tópico para falar da minha vivência, o como eu tenho percebido a minha (a) romanticidade, que percebo eu que talvez tenha sido apenas algo compulsório, de colocar isso como o esperado, natural, etc etc etc, e falo justamente do peso de querer querer aquilo, querer querer no sentido de tentar seguir o que sinto ser o esperado.

Desculpa se te ofendi de alguma forma Bertolino, eu também não acho que vá acontecer um desastre, eu só comentei do peso de algumas coisas, mas isso é tão subjetivo, de uma forma ou de outra ^^


Sobre as coisinhas que o Edu falou, concordo e discordo de vários pontos ^^, eu também acho que não nascemos para ficarmos sozinhos, mas da forma que foi escrito da a entender que o não estar sozinho = necessariamente a uma busca por um relacionamento romântico, por exemplo. Entra aí o negócio da solitude e solidão e todos os outros tipos de relacionamentos que podemos vivenciar, que pode ter o nosso amor envolvido, mas não precisa ser necessariamente um relacionamento romântico, sabe?

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Eu que peço desculpas. Eu estava tratando do tema de um jeito muito abstrato, talvez, e é claro que a situação de cada um se impõe.

Eu realmente acho que não convém aqui imaginar um "eu" intrínseco que deseja alguma coisa completamente independente dos outros. A natureza da vida em sociedade é essa, nossos desejos e nossas ações são relacionais.

Mas obviamente eu não quero minimizar a dor de ninguém. Existem muitas situações em que pessoas são colocadas em posições muito difíceis ou impossíveis. Eu provavelmente não deveria ter citado a sua experiência com seus relacionamentos como ponto de partida pra essa reflexão. Também não tive intenção de colocar minha experiência como modelo.

Além disso, eu tenho o problema de analisar demais os meus sentimentos e ações, e pensei que você poderia estar exagerando um pouco nisso, como eu, e tentado ajudar. Claramente, não saiu como o esperado, então novamente peço desculpas.

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Eu quero dizer que tudo que li acima, cada um sob um ponto de vista, está certíssimo. Talvez eu tenha me expressado equivocadamente, ou aproveitado o contexto errado para expressar minhas inquietações particulares.
O fato é que não tenho nenhuma necessidade de ser aceito naquilo que sou. Todavia, sinto falta de uma companhia constante, uma interlocução de qualidade. Ok, alguns diriam que uma boa amiga supriria tal carência. No entanto, não é assim q funciona. Uma companhia condizente teria de guardar a mesma indiferença que eu quanto ao amor romântico e a sexualização dos relacionamentos. Caso contrário, as distrações da vida nos separariam (porém, honestamente, nem sei se me explico bem)

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Eu quero dizer que tudo que li acima, cada um sob um ponto de vista, está certíssimo. Talvez eu tenha me expressado equivocadamente, ou aproveitado o contexto errado para expressar minhas inquietações particulares.
O fato é que não tenho nenhuma necessidade de ser aceito naquilo que sou. Todavia, sinto falta de uma companhia constante, uma interlocução de qualidade. Ok, alguns diriam que uma boa amiga supriria tal carência. No entanto, não é assim q funciona. Uma companhia condizente teria de guardar a mesma indiferença que eu quanto ao amor romântico e a sexualização dos relacionamentos. Caso contrário, as distrações da vida nos separariam (porém, honestamente, nem sei se me explico bem)
 
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Sim, essa ideia de ser alguém para uma troca mais sincero e levinha, sem se deparar com avanços, investidas ou até mesmo falas que acabem nos colocando em uma posição desconfortável. Aquela ideia de segurança, o saber que fulano de tal não vai falar de X assunto comigo, por exemplo, de que não chegaremos naquele momento desconfortável em que a simpatia se confunde com segundas intenções, por exemplo.

Você procura alguém nesses parâmetros Edu? Alguém em que tu saiba que não vai tentar te colocar numa posição em que não te cabe? Algo assim?

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Exatamente. Porém, isso q vc citou são apenas alguns quesitos. Indispensável também é bom humor, bom gosto e interesse cultural

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Thomas Chatterton escreveu:
Sim, essa ideia de ser alguém para uma troca mais sincero e levinha, sem se deparar com avanços, investidas ou até mesmo falas que acabem nos colocando em uma posição desconfortável. Aquela ideia de segurança, o saber que fulano de tal não vai falar de X assunto comigo, por exemplo, de que não chegaremos naquele momento desconfortável em que a simpatia se confunde com segundas intenções, por exemplo.

Você procura alguém nesses parâmetros Edu? Alguém em que tu saiba que não vai tentar te colocar numa posição em que não te cabe? Algo assim?


Nossa Thomas, vc descreveu minha vida kkkkk, até por isso eu tenho pensado bem antes de cogitar ter um novo relacionamento. Acho que no fundo fiquei traumatizada com situações interpretadas como sexuais, quando eu apenas queria curtir um abraço com a pessoa. Bem complicado. Seu relato me fez lembrar da minha adolescência inteira, andando na corda bamba e tentando prever possíveis sinais que indicassem um avanço da pessoa e claro, tendo crises de ansiedade por isso. E tudo porque o que eu sentia pelas pessoas era muito mais importante do que me unir a elas sexualmente. coração partido

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Eu acho que a grande pergunta a se fazer internamente seria "Por que quero me relacionar com alguém?". Não pensando que é o que as pessoas, mas o que você quer com isso.

Vou exemplificar com minha situação. No começo, digo na adolescência e até no começo dos meus 20 e poucos anos, eu queria e tentava ir atrás do outros, até tentava tolerar certas situações chatas de conversas monótonas de início de introdução aos outros, porque queria ter um relacionamento romântico. Aí é que estava a questão, eu estava desesperada pensando na minha idade, na minha não experiência que eu tinha que ter imediatamente e, acima de tudo, que é algo que eu me sentia pressionada pela ideia da sociedade. Afinal, "uma mulher bonita e jovem não poderia ser solteira".

Muitas sessões de terapia e caídas na real depois, refleti que, neste momento, a única razão que realmente quero estar em um relacionamento é que quero ter a experiência de troca de carinho com outro ser humano de forma romântica. Talvez eu esteja sendo influenciada por uma utopia dos doramas? Talvez, mas pela primeira vez na vida é algo que eu descobri que quero vivenciar por minha própria vontade e não por causa da pressão da sociedade. E eu falo que não sinto mais esse peso porque não estou desesperada, não me sinto pressionada.

É claro que talvez o grupo de amigos talvez influencie nessa visão de mundo. Talvez se todos forem compromissados acabe gerando algum efeito, mas reforço o que falei no início: o que você quer com um relacionamento que seja vantajoso para você?.

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É uma boa pergunta PumpkinCake
Ultimamente eu acabei lendo e me inteirando sobre a arromanticidade, sobre relacionamentos Queerplatônicos, etc... Ao mesmo tempo que me clarifica um tico a mente, me deixa um pouco mais confuso a respeito das coisas que eu quero, ou pelo menos penso que quero (ou quero ao menos querer querer)

Acho que o ponto que me leva a tentar algo seria a companhia, trocas, etc, alguém para estar do meu lado e eu do lado da pessoa, mas talvez eu esteja tendo uma visão um pouco recortada, contextualizada dmais, quero um quadro bonitinho na parede, não quero me esforçar pra ele ser bonito, seria algo que não tivesse como não o ser

Enfim, acho que tô pecando um tico com idealizações e uma visão desconectada da realidade, mas também faz parte do processo ^^
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