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Olá! Descobri esse fórum fazendo uma pesquisa sobre assexualidade e resolvi me cadastrar... Ainda estou lendo sobre o assunto e tentando entender se sou ou não assexual.

A primeira vez que ouvi falar nesse termo eu tinha cerca de 14~15 anos, e me lembro de ter escrito sobre isso em um diário. Na época pensei que eu fosse assexual romântica, mas com o tempo comecei a enfiar na minha cabeça que eu era "como todo mundo" e que era hétero. Mas nunca me senti hétero de fato. Cogitava, as vezes, a possibilidade de ser lésbica, mas nunca senti atração por nenhuma mulher. Passei quase toda a minha adolescência me sentindo estranha, enquanto minhas amigas namoravam e se apaixonavam, eu gostava de ler e jogar video game. Atualmente tenho 20 anos, e recentemente resolvi pesquisar um pouco mais sobre o assunto. Me identifiquei demais com tudo o que li e resolvi criar um tópico pra me apresentar e conhecer mais gente.

Eu não sei se sou assexual. Nunca namorei, nem beijei, nem fiz sexo com ninguém. Nunca tive muito interesse por relacionamentos, exceto quando conheço alguém que eu goste muito, e que eu tenho vontade de ficar perto dessa pessoa. Já tive essa "paixão" por uns dois caras na minha vida, e atualmente nenhuma mulher, embora eu acredite que possa acontecer. Coloco aspas na paixão porque, como eu disse, é apenas uma vontade de ficar perto, de ter a companhia da pessoa, nem sequer passa pela minha cabeça beijar ou transar com ela. Tanto que, os dois caras arrumaram namoradas enquanto eu ainda gostava deles e nada disso me afetou, na verdade me deixou até um pouco aliviada, porque assim não existia mais nenhuma possibilidade de ficar com eles. Eu não sei se essa falta de interesse vem porque eu nunca experimentei isso, ou se eu tenho medo de experimentar. Recentemente tive a impressão de que um cara estava interessado em ficar comigo, e só a possibilidade me deixou apavorada. Também detesto quando as pessoas insinuam que eu estou interessada em alguém. Não sei porque isso acontece, mas eu fico irritada quando fazem isso. Também me irrito muito quando me colocam o rótulo de "santa" por nunca me relacionar nem falar sobre relacionamentos. Eu não tenho nenhum sentimento negativo em relação a sexo ou relacionamentos, eu apenas não tenho interesse, ou pelo menos não tenho interesse em me relacionar com qualquer um.

Já pensei que eu fosse muito exigente. Costumava gostar de personagens quando era mais nova, mas nem com os personagens eu me imaginava me relacionando. Sentia por eles o mesmo que eu sentia por esses dois caras, vontade de ter companhia. Mas hoje nem por personagens me interesso mais. E me sinto bem com isso. O que me incomoda são as outras pessoas, que ou estão tentando me arrumar um namorado (alguns até chegam a perguntar se é "namorada"), ou estão me tratando como "santa" e evitando falar sobre sexo na minha presença. Alguns até falam coisas como "desculpa falar disso perto de você..."; Já tive que inventar que já fiquei com uma pessoa apenas para pararem de encher o saco, e até hoje sigo contando essa história: "já fiquei com uns caras, mas nunca namorei". Me sentia péssima mentindo no início, mas hoje a história tem até contexto, e quando me perguntam mais sobre minhas experiências, desconverso e digo que prefiro não falar sobre. Às vezes até esqueço que isso nunca aconteceu.

Um outro ponto da minha vida que já me deixou muito confusa foi sobre ser cis ou trans. Pensei na possibilidade de ser transexual, mais precisamente transexual gay, mas eu me sinto bem com meu corpo. Eu gosto de ter um corpo feminino e de ser mulher, mas eu não me identifico com nada que é socialmente considerado feminino. Tenho comportamentos masculinos e gosto de vestir roupas com cortes mais masculinos, não uso maquiagem, não faço as unhas, não uso salto, nem saia, nem vestido, mas gosto e até uso algumas coisas mais "femininas". Mesmo assim, quem me vê não me vê dessa forma, me vê como uma mulher delicada, carinhosa e feminina, mesmo que eu não me sinta assim. Acredito que isso se deve a minha criação, fui criada no meio de um monte de meninos, e talvez isso tenha me influenciado. O fato das pessoas me verem dessa forma é porque sou tímida e meu corpo é muito pequeno, miúdo. Não sei até onde o fato deu me identificar como mulher e homem ao mesmo tempo pode influenciar minha (possível) assexualidade.

No mais, essa é minha história/desabafo. Espero que vocês possam me ajudar a me entender. Estou pesquisando sobre o assunto e lendo bastante. Ah! Eu também estou cursando psicologia, e atualmente não debatemos esse tema em nenhum seminário. Pretendo levantar o assunto quando tiver oportunidade, fala-se muito sobre transexualidade e homossexualidade, mas assexualidade ninguém nunca mencionou. Então se alguém tiver uma pesquisa interessante para me recomendar, fico muito grata. sorrindo

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Seja bem vinda sorrindo bolo bolo
Que o fórum a ajude a se entender melhor ^^

Quanto a pesquisas, tem a tese de doutorado da Elisabete Oliveira, intitulada "Minha vida de ameba".

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Seja bem vinda!

Independente de você ser ou não assexual, espero que o fórum ajude você a se entender melhor e fazer amizades.

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Aqui neste fórum tem um monte de links a respeito disso,acho que você já viu.
Mas se você não tem nenhum desejo de praticar o ato sexual(segundo o que você escreveu)então você é assexual.



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Fernando escreveu:
Seja bem vinda sorrindo bolo bolo
Que o fórum a ajude a se entender melhor ^^

Quanto a pesquisas, tem a tese de doutorado da Elisabete Oliveira, intitulada "Minha vida de ameba".


Obrigada!

Já salvei a pesquisa e vou lendo aos poucos, muito obrigada pela indicação!

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Esther, a órfã escreveu:
Seja bem vinda!

Independente de você ser ou não assexual, espero que o fórum ajude você a se entender melhor e fazer amizades.


Sim, sendo ou não, é sempre bom conhecer novas realidades, deixa nossa mente mais aberta xD

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Yur1 escreveu:
Aqui neste fórum tem um monte de links a respeito disso,acho que você já viu.
Mas se você não tem nenhum desejo de praticar o ato sexual(segundo o que você escreveu)então você é assexual.





Já li muita coisa, ao que parece sou mesmo assexual. Não sei se me encaixo em alguma "subcategoria", mas enquanto não tenho certeza, vou lendo sobre o assunto sorrindo

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Alis- escreveu:
Olá! Descobri esse fórum fazendo uma pesquisa sobre assexualidade e resolvi me cadastrar... Ainda estou lendo sobre o assunto e tentando entender se sou ou não assexual.

A primeira vez que ouvi falar nesse termo eu tinha cerca de 14~15 anos, e me lembro de ter escrito sobre isso em um diário. Na época pensei que eu fosse assexual romântica, mas com o tempo comecei a enfiar na minha cabeça que eu era "como todo mundo" e que era hétero. Mas nunca me senti hétero de fato. Cogitava, as vezes, a possibilidade de ser lésbica, mas nunca senti atração por nenhuma mulher. Passei quase toda a minha adolescência me sentindo estranha, enquanto minhas amigas namoravam e se apaixonavam, eu gostava de ler e jogar video game. Atualmente tenho 20 anos, e recentemente resolvi pesquisar um pouco mais sobre o assunto. Me identifiquei demais com tudo o que li e resolvi criar um tópico pra me apresentar e conhecer mais gente.

Eu não sei se sou assexual. Nunca namorei, nem beijei, nem fiz sexo com ninguém. Nunca tive muito interesse por relacionamentos, exceto quando conheço alguém que eu goste muito, e que eu tenho vontade de ficar perto dessa pessoa. Já tive essa "paixão" por uns dois caras na minha vida, e atualmente nenhuma mulher, embora eu acredite que possa acontecer. Coloco aspas na paixão porque, como eu disse, é apenas uma vontade de ficar perto, de ter a companhia da pessoa, nem sequer passa pela minha cabeça beijar ou transar com ela. Tanto que, os dois caras arrumaram namoradas enquanto eu ainda gostava deles e nada disso me afetou, na verdade me deixou até um pouco aliviada, porque assim não existia mais nenhuma possibilidade de ficar com eles. Eu não sei se essa falta de interesse vem porque eu nunca experimentei isso, ou se eu tenho medo de experimentar.

Primeiramente, seja bem-vinda, Alis-!  bolo Gosto de apresentações como a sua, bem completas, que nos permitem conhecer melhor quem está chegando ao fórum! sorrindo
O medo do desconhecido é natural por si só... e com relação à primeira vez, para a mulher, há vários medos, como o de que vá doer/sangrar, a possibilidade de engravidar e/ou contrair DSTs, o receio de ser usada/descartada como um objeto se o cara for de má índole, entre outras coisas.

Alis- escreveu:
Recentemente tive a impressão de que um cara estava interessado em ficar comigo, e só a possibilidade me deixou apavorada. Também detesto quando as pessoas insinuam que eu estou interessada em alguém. Não sei porque isso acontece, mas eu fico irritada quando fazem isso. Também me irrito muito quando me colocam o rótulo de "santa" por nunca me relacionar nem falar sobre relacionamentos. Eu não tenho nenhum sentimento negativo em relação a sexo ou relacionamentos, eu apenas não tenho interesse, ou pelo menos não tenho interesse em me relacionar com qualquer um.

Já pensei que eu fosse muito exigente. Costumava gostar de personagens quando era mais nova, mas nem com os personagens eu me imaginava me relacionando. Sentia por eles o mesmo que eu sentia por esses dois caras, vontade de ter companhia. Mas hoje nem por personagens me interesso mais. E me sinto bem com isso. O que me incomoda são as outras pessoas, que ou estão tentando me arrumar um namorado (alguns até chegam a perguntar se é "namorada"), ou estão me tratando como "santa" e evitando falar sobre sexo na minha presença. Alguns até falam coisas como "desculpa falar disso perto de você..."; Já tive que inventar que já fiquei com uma pessoa apenas para pararem de encher o saco, e até hoje sigo contando essa história: "já fiquei com uns caras, mas nunca namorei". Me sentia péssima mentindo no início, mas hoje a história tem até contexto, e quando me perguntam mais sobre minhas experiências, desconverso e digo que prefiro não falar sobre. Às vezes até esqueço que isso nunca aconteceu.

Particularmente, considero ótimo ser seletivo(a). Melhor ainda é se sentir bem consigo mesmo(a), sabendo que podemos ser MAIS felizes bem acompanhados, porém não devemos nos sentir tristes apenas por estarmos sozinhos! sorrindo
Entendo o que vc fez... sentia-me desconfortável também quando ainda era virgem e nunca havia namorado, e perguntavam-me a respeito (namorei pela primeira vez aos 23, ou seja, um tanto tarde na opinião da maioria).

Alis- escreveu:
Um outro ponto da minha vida que já me deixou muito confusa foi sobre ser cis ou trans. Pensei na possibilidade de ser transexual, mais precisamente transexual gay, mas eu me sinto bem com meu corpo. Eu gosto de ter um corpo feminino e de ser mulher, mas eu não me identifico com nada que é socialmente considerado feminino. Tenho comportamentos masculinos e gosto de vestir roupas com cortes mais masculinos, não uso maquiagem, não faço as unhas, não uso salto, nem saia, nem vestido, mas gosto e até uso algumas coisas mais "femininas". Mesmo assim, quem me vê não me vê dessa forma, me vê como uma mulher delicada, carinhosa e feminina, mesmo que eu não me sinta assim. Acredito que isso se deve a minha criação, fui criada no meio de um monte de meninos, e talvez isso tenha me influenciado. O fato das pessoas me verem dessa forma é porque sou tímida e meu corpo é muito pequeno, miúdo. Não sei até onde o fato deu me identificar como mulher e homem ao mesmo tempo pode influenciar minha (possível) assexualidade.

Há homens, heterossexuais/heterorromânticos, que exercem atividades vistas por muitos como femininas...
embora atualmente não atue na área, tenho formação técnica em estética, por exemplo, e a professora, atualmente aposentada, disse-me que eu era o primeiro alunO hetero que ela teve, em anos e anos de profissão (a turma tinha mais 31 alunAs)! piscando Foi bem interessante, e isso não me fez menos homem. Pelo contrário, aprendi MUITO sobre as mulheres nessa época e foi uma experiência bastante enriquecedora na minha vida! A então namorada ficou enciumada, no começo, porém, depois de conhecer a professora e as colegas de classe, numa atividade prática em que a levei, tranquilizou-se.
Ao contrário de vc, entretanto, nunca tive qualquer trejeito feminino, sempre me vesti e usei cortes de cabelo tipicamente masculinos.

Alis- escreveu:
No mais, essa é minha história/desabafo. Espero que vocês possam me ajudar a me entender. Estou pesquisando sobre o assunto e lendo bastante. Ah! Eu também estou cursando psicologia, e atualmente não debatemos esse tema em nenhum seminário. Pretendo levantar o assunto quando tiver oportunidade, fala-se muito sobre transexualidade e homossexualidade, mas assexualidade ninguém nunca mencionou. Então se alguém tiver uma pesquisa interessante para me recomendar, fico muito grata. sorrindo

No que eu puder ajudá-la, pode contar comigo! sorrindo
Infelizmente ainda são poucos os psicólogos que realmente entendem sobre a assexualidade...
Sugiro a leitura dos links que aparecem em minha assinatura!
Para reportagens/pesquisas, além da que já lhe sugeriram (da Drª Elizabete), há outras neste subfórum:
https://assexualidade.forumeiros.com/f12-visibilidade-assexual-e-chamadas-para-entrevistas

[]'s

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Seja bem-vinda ao fórum Alis-

Puxa, já fico imaginando como será a receptividade do tema assexualidade em uma turma de estudantes de psicologia. Torço para que dê tudo certo e você alcance os resultados que pretende! sorrindo


"Se você ficar sozinho, pega a solidão e dança" (Três Dias, Marcelo Camelo)


https://www.assexualidade.com.br/

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Sam escreveu:
Seja bem-vinda ao fórum Alis-

Puxa, já fico imaginando como será a receptividade do tema assexualidade em uma turma de estudantes de psicologia. Torço para que dê tudo certo e você alcance os resultados que pretende! sorrindo


Obrigada Sam!


Eu também fico pensando em como será isso, mas acredito que muitos vão pensar que é uma patologia. Às vezes falo por alto para ver o que as pessoas pensam, e a maioria não liga muito, ou só comenta algo como "é, a gente não vê isso mesmo aqui na facul". Mas são pessoas de mente aberta e que lidam bem com qualquer assunto. Tem um pessoal mais conservador (incluindo professores) que provavelmente não veria com bons olhos. Talvez seja até por isso que a gente não vê o assunto sendo discutido na faculdade, quem deveria falar sobre não vê a assexualidade como uma "sexualidade" legítima. Mas a gente também não ouve falar de pansexualidade e algumas teorias ainda tratam a bissexualidade como uma "confusão". A Psicologia ainda tem muito o que evoluir nesse sentido.

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Alis- escreveu:
Obrigada Sam!


Eu também fico pensando em como será isso, mas acredito que muitos vão pensar que é uma patologia. Às vezes  falo por alto para ver o que as pessoas pensam, e a maioria não liga muito, ou só comenta algo como "é, a gente não vê isso mesmo aqui na facul". Mas são pessoas de mente aberta e que lidam bem com qualquer assunto. Tem um pessoal mais conservador (incluindo professores) que provavelmente não veria com bons olhos. Talvez seja até por isso que a gente não vê o assunto sendo discutido na faculdade, quem deveria falar sobre não vê a assexualidade como uma "sexualidade" legítima. Mas a gente também não ouve falar de pansexualidade e algumas teorias ainda tratam a bissexualidade como uma "confusão". A Psicologia ainda tem muito o que evoluir nesse sentido.


Então, muita gente não consegue acreditar que a assexualidade exista. Já cansei de ler comentários pela internet (desde Yahoo Respostas até Área do Leitor de revistas mais sérias) em que as pessoas não só duvidam como tentam comprovar que há algum distúrbio envolvido.

O lado bom é que você vai tratar com pessoas que têm a mente mais aberta e, por mais que não consiga ser efetiva em convencer as pessoas, acho muito importante levar essa discussão a um grupo de pessoas que no futuro vai lidar pessoas nessas condições.

E, mesmo que estes futuros psicólogos não acreditem 100% na assexualidade, já é um passo enorme que eles simplesmente saibam que ela existe, para, no mínimo, não abordarem o tema de uma maneira errada. O psicólogo não precisa acreditar para conseguir ajudar (na minha opinião). Aqui no fórum você encontra relatos de pessoas com experiências negativas ao buscar ajuda profissional - as pessoas se sentem desamparadas e frustradas quando a pessoa de quem se espera ajuda não reconhece que o sentimento que ela tem existe.

Como você disse, "a Psicologia ainda tem muito a evoluir", assim como várias outras áreas. Mas este é o caminho: discutir, tentar entender (e fazer entender) cada vez mais.


"Se você ficar sozinho, pega a solidão e dança" (Três Dias, Marcelo Camelo)


https://www.assexualidade.com.br/

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Bem vinda bolo

Me identifico com algumas coisas, creio que muitos aqui já mentiram que teve algum relacionamento para se ver livre de gente incomodando, pior que atualmente tão me empurrando uma guria que também é tímida, mas não conheço ela muito, só não sei como falar com ela porque provavelmente tentaram me empurrar para ela deve estar com receio.

pessoal doido

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Sheldon escreveu:
Bem vinda bolo

Me identifico com algumas coisas, creio que muitos aqui já mentiram que teve algum relacionamento para se ver livre de gente incomodando, pior que atualmente tão me empurrando uma guria que também é tímida, mas não conheço ela muito, só não sei como falar com ela porque provavelmente tentaram me empurrar para ela deve estar com receio.

pessoal doido


hahah que situação chata! Provavelmente ela deve estar MUITO incomodada porque provavelmente tentaram de empurrar pra ela também. Tentaram me empurrar um rapaz uma vez, e eu evitei todas as situações onde eu pudesse conhecê-lo (era amigo de uma amiga minha). Por sorte, ele também evitou me conhecer, e nunca nos encontramos. Não sei como ia reagir numa situação dessas, provavelmente não ia conseguir falar direito com a pessoa.

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Romântico escreveu:

Primeiramente, seja bem-vinda, Alis-!  bolo Gosto de apresentações como a sua, bem completas, que nos permitem conhecer melhor quem está chegando ao fórum! sorrindo
O medo do desconhecido é natural por si só... e com relação à primeira vez, para a mulher, há vários medos, como o de que vá doer/sangrar, a possibilidade de engravidar e/ou contrair DSTs, o receio de ser usada/descartada como um objeto se o cara for de má índole, entre outras coisas.


Esqueci de responder você! chocado

Concordo com você. O medo da dor talvez seja o mais comum, mas ainda assim, acredito que quem tenha medo de experimentar sinta vontade ao mesmo tempo. É muito difícil perceber que a gente NÃO sente algo, a gente só consegue perceber isso comparando com outras pessoas, e talvez seja por isso que a assexualidade seja tão complicada, a gente só percebe que tem algo diferente conosco quando vê que as outras pessoas não são como a gente.


Romântico escreveu:
Particularmente, considero ótimo ser seletivo(a). Melhor ainda é se sentir bem consigo mesmo(a), sabendo que podemos ser MAIS felizes bem acompanhados, porém não devemos nos sentir tristes apenas por estarmos sozinhos! sorrindo
Entendo o que vc fez... sentia-me desconfortável também quando ainda era virgem e nunca havia namorado, e perguntavam-me a respeito (namorei pela primeira vez aos 23, ou seja, um tanto tarde na opinião da maioria).


Pois é, eu prefiro ficar sozinha do que ficar com alguém só pelo medo da opinião das pessoas. Em relação a nunca ter namorado, eu sempre admito que nunca namorei mesmo (acho difícil inventar uma relação desse nível, tem muitos detalhes envolvidos que é melhor nem tentar criar), mas no momento, só digo que já fiquei com alguém. A maioria das pessoas já começa a beijar na boca aos 11, 12 anos, e chegar aos 20 sem nunca ter experimentado é quase uma aberração. Eu me lembro que, na época da escola, com uns 16 mais ou menos, eu ainda admitia que nunca tinha ficado nem namorado, mas as pessoas sempre reagiam de uma forma absurda, e então começavam a tentar me empurrar qualquer um (qualquer um MESMO!) só pra eu beijar e experimentar. Quando comecei a faculdade e ninguém mais me conhecia, aproveitei pra criar essa historinha e me ver livre de problemas. As pessoas acham menos estranho quando você diz que só não namorou, é mais "socialmente aceitável".

Romântico escreveu:
Há homens, heterossexuais/heterorromânticos, que exercem atividades vistas por muitos como femininas...
embora atualmente não atue na área, tenho formação técnica em estética, por exemplo, e a professora, atualmente aposentada, disse-me que eu era o primeiro alunO hetero que ela teve, em anos e anos de profissão (a turma tinha mais 31 alunAs)! piscando Foi bem interessante, e isso não me fez menos homem. Pelo contrário, aprendi MUITO sobre as mulheres nessa época e foi uma experiência bastante enriquecedora na minha vida! A então namorada ficou enciumada, no começo, porém, depois de conhecer a professora e as colegas de classe, numa atividade prática em que a levei, tranquilizou-se.
Ao contrário de vc, entretanto, nunca tive qualquer trejeito feminino, sempre me vesti e usei cortes de cabelo tipicamente masculinos.


Estética é um curso predominantemente feminino, e a maioria dos alunos são gays. Imagino que você deve ter passado por muita coisa no tempo que fez o curso. Eu faço Psicologia, e o curso também tem muitas mulheres, os poucos homens que sobram estão sempre sendo alvo de desconfiança por parte das pessoas, como se fosse impossível um homem hétero querer cursar Psicologia (e nem é um curso tão estereotipado quanto estética). Mas é claro que isso não diminui a "masculinidade" de ninguém.

Quanto aos trejeitos, eu uso roupas femininas (que são vendidas na seção de roupas femininas haha) e corte de cabelo feminino, mas que puxam para o masculino, como tênis, camisas, cabelo mais curto, essas coisas. Depois que escrevi esse post, fiquei até mais tranquila em relação a isso, não se adequar a um padrão de feminilidade não me torna menos mulher sorrindo

Romântico escreveu:
No que eu puder ajudá-la, pode contar comigo! sorrindo
Infelizmente ainda são poucos os psicólogos que realmente entendem sobre a assexualidade...
Sugiro a leitura dos links que aparecem em minha assinatura!
Para reportagens/pesquisas, além da que já lhe sugeriram (da Drª Elizabete), há outras neste subfórum:
https://assexualidade.forumeiros.com/f12-visibilidade-assexual-e-chamadas-para-entrevistas


Eu li os links da sua assinatura, muito úteis! Também li um pouco da pesquisa da Drª Elizabete, pretendo pesquisar mais com o tempo. Obrigada pelo comentário!

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Sam escreveu:
Alis- escreveu:
Obrigada Sam!


Eu também fico pensando em como será isso, mas acredito que muitos vão pensar que é uma patologia. Às vezes  falo por alto para ver o que as pessoas pensam, e a maioria não liga muito, ou só comenta algo como "é, a gente não vê isso mesmo aqui na facul". Mas são pessoas de mente aberta e que lidam bem com qualquer assunto. Tem um pessoal mais conservador (incluindo professores) que provavelmente não veria com bons olhos. Talvez seja até por isso que a gente não vê o assunto sendo discutido na faculdade, quem deveria falar sobre não vê a assexualidade como uma "sexualidade" legítima. Mas a gente também não ouve falar de pansexualidade e algumas teorias ainda tratam a bissexualidade como uma "confusão". A Psicologia ainda tem muito o que evoluir nesse sentido.


Então, muita gente não consegue acreditar que a assexualidade exista. Já cansei de ler comentários pela internet (desde Yahoo Respostas até Área do Leitor de revistas mais sérias) em que as pessoas não só duvidam como tentam comprovar que há algum distúrbio envolvido.

O lado bom é que você vai tratar com pessoas que têm a mente mais aberta e, por mais que não consiga ser efetiva em convencer as pessoas, acho muito importante levar essa discussão a um grupo de pessoas que no futuro vai lidar pessoas nessas condições.

E, mesmo que estes futuros psicólogos não acreditem 100% na assexualidade, já é um passo enorme que eles simplesmente saibam que ela existe, para, no mínimo, não abordarem o tema de uma maneira errada. O psicólogo não precisa acreditar para conseguir ajudar (na minha opinião). Aqui no fórum você encontra relatos de pessoas com experiências negativas ao buscar ajuda profissional - as pessoas se sentem desamparadas e frustradas quando a pessoa de quem se espera ajuda não reconhece que o sentimento que ela tem existe.

Como você disse, "a Psicologia ainda tem muito a evoluir", assim como várias outras áreas. Mas este é o caminho: discutir, tentar entender (e fazer entender) cada vez mais.


Eu já li vários comentários assim também. Gente que ou acha que a pessoa precisa de tratamento, ou se oferecem pra "tratar" a assexualidade elas mesmas. Sabe que, por incrível que pareça, isso acontece com mulheres homossexuais? Costumam chamar isso de "estupro corretivo", e por algum motivo maluco, as pessoas acreditam que forçar alguém a fazer "sexo" pode fazer a pessoa gostar disso (seja gostar de sexo com homens, seja gostar de sexo com qualquer um, no caso dos assexuais).

Alguns profissionais costumam falar de "realidade do sujeito". Mesmo que seu cliente esteja falando algo que você não acredita que é verdade, é verdade para a pessoa, então você deve lidar com a situação como sendo verdade, mesmo que você, enquanto pessoa, não acredite naquilo. Então o que você disse está certo.

Eu li o relato de várias pessoas, e chega a ser deprimente a forma como alguns profissionais trabalham. Eu espero que todos que tiveram alguma experiência negativa consigam encontrar algum profissional que esteja disposto a ouvir e ajudar. Mas eu acredito que com tempo a Psicologia vai entender e estudar os assexuais assim como aconteceu com outras formas de sexualidade que ja são conhecidas atualmente.

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Alis- escreveu:
Esqueci de responder você! chocado

Pois é...  :P mas tudo bem, fiquei ausente por uns dias, só agora vi a resposta também. piscando

Alis- escreveu:
Concordo com você. O medo da dor talvez seja o mais comum, mas ainda assim, acredito que quem tenha medo de experimentar sinta vontade ao mesmo tempo. É muito difícil perceber que a gente NÃO sente algo, a gente só consegue perceber isso comparando com outras pessoas, e talvez seja por isso que a assexualidade seja tão complicada, a gente só percebe que tem algo diferente conosco quando vê que as outras pessoas não são como a gente.

Realmente, no caso das sexuais, a vontade de transar geralmente acaba por superar o medo. Seja da dor, da possibilidade de engravidar e/ou contrair DSTs, de ser abandonada logo após o ato sexual (descartada como um objeto se o sujeito for de má índole), etc. Há no entanto quem acredite ser assexual romântica e depois de conhecer uma pessoa específica se descubra demissexual. piscando

Alis- escreveu:
Pois é, eu prefiro ficar sozinha do que ficar com alguém só pelo medo da opinião das pessoas. Em relação a nunca ter namorado, eu sempre admito que nunca namorei mesmo (acho difícil inventar uma relação desse nível, tem muitos detalhes envolvidos que é melhor nem tentar criar), mas no momento, só digo que já fiquei com alguém. A maioria das pessoas já começa a beijar na boca aos 11, 12 anos, e chegar aos 20 sem nunca ter experimentado é quase uma aberração. Eu me lembro que, na época da escola, com uns 16 mais ou menos, eu ainda admitia que nunca tinha ficado nem namorado, mas as pessoas sempre reagiam de uma forma absurda, e então começavam a tentar me empurrar qualquer um (qualquer um MESMO!) só pra eu beijar e experimentar. Quando comecei a faculdade e ninguém mais me conhecia, aproveitei pra criar essa historinha e me ver livre de problemas. As pessoas acham menos estranho quando você diz que só não namorou, é mais "socialmente aceitável".

Entendo que vc não deva se incomodar tanto com a opinião alheia.
Importante é que vc seja feliz, e se alguém lhe fizer bem, se for recíproco o interesse, por que não tentar? sorrindo Dando certo ou não, a vida é sua! Ninguém paga suas contas, não é?
Também acho melhor vc desconversar, quando começarem a perturbá-la, devido ao fato de ainda ser BV...

Alis- escreveu:
Estética é um curso predominantemente feminino, e a maioria dos alunos são gays. Imagino que você deve ter passado por muita coisa no tempo que fez o curso. Eu faço Psicologia, e o curso também tem muitas mulheres, os poucos homens que sobram estão sempre sendo alvo de desconfiança por parte das pessoas, como se fosse impossível um homem hétero querer cursar Psicologia (e nem é um curso tão estereotipado quanto estética). Mas é claro que isso não diminui a "masculinidade" de ninguém.

Sabe que cheguei a pensar em cursar Psicologia? Acho super interessante! sorrindo
Acabei, entretanto, por me formar em Direito (além do curso técnico que mencionei anteriormente, o qual nem teria iniciado se me importasse com possíveis comentários maldosos, preconceito, etc).

Alis- escreveu:
Quanto aos trejeitos, eu uso roupas femininas (que são vendidas na seção de roupas femininas haha) e corte de cabelo feminino, mas que puxam para o masculino, como tênis, camisas, cabelo mais curto, essas coisas. Depois que escrevi esse post, fiquei até mais tranquila em relação a isso, não se adequar a um padrão de feminilidade não me torna menos mulher sorrindo

Que bom! sorrindo Realmente isso não a torna menos mulher. Cada pessoa tem suas preferências quanto à forma de se vestir, ao corte de cabelo, etc.

Alis- escreveu:
Eu li os links da sua assinatura, muito úteis! Também li um pouco da pesquisa da Drª Elizabete, pretendo pesquisar mais com o tempo. Obrigada pelo comentário!

Não tem de que! sorrindo Precisando de qualquer coisa é só chamar...
[]'s

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Alis- escreveu:

Pois é, eu prefiro ficar sozinha do que ficar com alguém só pelo medo da opinião das pessoas. Em relação a nunca ter namorado, eu sempre admito que nunca namorei mesmo (acho difícil inventar uma relação desse nível, tem muitos detalhes envolvidos que é melhor nem tentar criar), mas no momento, só digo que já fiquei com alguém.


tava discutindo com uma amiga bem mais velha, qual viveu sua juventude numa era onde a tecnologia engatinhava, ela se surpreende como a questão de relacionamentos hoje em dia é banalizada e objetificada, de sair beijando qq um... do qual tinha reclamado que muitas mulheres desistiam por eu querer conhecer mais elas, sei lá ...

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Sheldon escreveu:
Alis- escreveu:

Pois é, eu prefiro ficar sozinha do que ficar com alguém só pelo medo da opinião das pessoas. Em relação a nunca ter namorado, eu sempre admito que nunca namorei mesmo (acho difícil inventar uma relação desse nível, tem muitos detalhes envolvidos que é melhor nem tentar criar), mas no momento, só digo que já fiquei com alguém.


tava discutindo com uma amiga bem mais velha, qual viveu sua juventude numa era onde a tecnologia engatinhava, ela se surpreende como a questão de relacionamentos hoje em dia é banalizada e objetificada, de sair beijando qq um... do qual tinha reclamado que muitas mulheres desistiam por eu querer conhecer mais elas, sei lá ...


Sim! Hoje em dia é assim mesmo. Minha mãe conta que com 16 ela ainda brincava de boneca. Hoje a maioria das meninas de 16 já tiveram relações sexuais, ficar com alguém é bobagem pra elas. Acho tão interessante quando você conta que as mulheres desistem de você por você querer conhecê-las mais! Onde você está conhecendo essas mulheres? Conheço tantas que gostariam de encontrar caras assim.

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Romântico escreveu:

Realmente, no caso das sexuais, a vontade de transar geralmente acaba por superar o medo. Seja da dor, da possibilidade de engravidar e/ou contrair DSTs, de ser abandonada logo após o ato sexual (descartada como um objeto se o sujeito for de má índole), etc. Há no entanto quem acredite ser assexual romântica e depois de conhecer uma pessoa específica se descubra demissexual. piscando


Entendo que vc não deva se incomodar tanto com a opinião alheia.
Importante é que vc seja feliz, e se alguém lhe fizer bem, se for recíproco o interesse, por que não tentar? sorrindo Dando certo ou não, a vida é sua! Ninguém paga suas contas, não é?
Também acho melhor vc desconversar, quando começarem a perturbá-la, devido ao fato de ainda ser BV...


No momento eu estou me definindo como arromântica, mas estou aberta a possibilidade. Se eu conhecer alguém que eu acredite que vale, com certeza vou tentar sim. Nem que seja para ter certeza de que sou realmente Ace sorrindo


Romântico escreveu:
Não tem de que! sorrindo Precisando de qualquer coisa é só chamar...
[]'s


Obrigada!

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Alis- escreveu:
Sim! Hoje em dia é assim mesmo. Minha mãe conta que com 16 ela ainda brincava de boneca. Hoje a maioria das meninas de 16 já tiveram relações sexuais, ficar com alguém é bobagem pra elas. Acho tão interessante quando você conta que as mulheres desistem de você por você querer conhecê-las mais! Onde você está conhecendo essas mulheres? Conheço tantas que gostariam de encontrar caras assim.


(ex-)colegas de faculdade,qual acho bizarro elas aceitarem cantadas elogios coisas romanticas ... ae chamo pra sair (cinema ou comer algo) se não fico no vacuo ficam adiando eternamente ¬¬

devido a eu ser timido e meio anti social tive q apelar pro tinder, tirando a parte q não me sinto a vontade com esse método diria que das q me aceitam 1% e consigo o contato desses 1% creio que 1/10 eu sai do que nunca deu em nada =P

muito que raramente conhecer alguém novo em eventos ou festas (confraternizações de amigos) problema que eles também são timidos, anti sociais e n saem muito de casa

uma coisa q n me ajuda muito é o meu jeito, qual suspeito de ter aspenger num nivel "fraco" ou algo do tipo e essa semana começar a ver com uma psicóloga isso, qual é elas me acha estranho e se desinteressam

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Sheldon escreveu:
Alis- escreveu:
Sim! Hoje em dia é assim mesmo. Minha mãe conta que com 16 ela ainda brincava de boneca. Hoje a maioria das meninas de 16 já tiveram relações sexuais, ficar com alguém é bobagem pra elas. Acho tão interessante quando você conta que as mulheres desistem de você por você querer conhecê-las mais! Onde você está conhecendo essas mulheres? Conheço tantas que gostariam de encontrar caras assim.


(ex-)colegas de faculdade,qual acho bizarro elas aceitarem cantadas elogios coisas romanticas ... ae chamo pra sair (cinema ou comer algo) se não fico no vacuo ficam adiando eternamente ¬¬

devido a eu ser timido e meio anti social tive q apelar pro tinder, tirando a parte q não me sinto a vontade com esse método diria que das q me aceitam 1% e consigo o contato desses 1% creio que 1/10 eu sai do que nunca deu em nada =P

muito que raramente conhecer alguém novo em eventos ou festas (confraternizações de amigos) problema que eles também são timidos, anti sociais e n saem muito de casa

uma coisa q n me ajuda muito é o meu jeito, qual suspeito de ter aspenger num nivel "fraco" ou algo do tipo e essa semana começar a ver com uma psicóloga isso, qual é elas me acha estranho e se desinteressam


Tinder? Sempre pensei que fosse um aplicativo pra quem procura sexo casual. Acho meio raro encontrar alguém pra um relacionamento sério nesses aplicativos, ainda mais sendo Ace... Mas eu sou bastante cética, então talvez você consiga alguém por ele, nunca se sabe.

O problema de pessoas como nós é que raramente saímos de casa (tímidos, anti-sociais, etc.), mas nos damos bem uns com os outros. Antigamente eu queria muito encontrar alguém que parecesse comigo e tivesse os mesmos gostos que eu (pra conversar mesmo), e só fui encontrar essa pessoa por fazer faculdade com ela (mesma turma). Eu só queria amizade, mas ainda assim pra me aproximar dessa pessoa foi um inferno. Ela era tímida, eu também, nunca conseguia conversar com ela sem ficar nós duas sem graça, até que com o tempo, foi. É uma das minhas melhores amigas e eu adoro conversar com ela, mas nunca teria conhecido se não fosse meu curso. Ela mal sai de casa. Imagine então se eu quisesse um relacionamento afetivo com alguém assim... Teria que dar SORTE de encontrar a pessoa, SORTE de conseguir me aproximar dela e mais SORTE ainda em ser correspondida.

Sobre Asperger... Acho legal você conversar sobre isso com sua psicóloga, até porque, agora que você suspeita, é provável que fique atento a todos os sinais que indicam que você é realmente Aspie, e ignore todos os outros. Pelo menos é o que acontecia/acontece comigo quando penso no assunto. A internet não ajuda muito, porque parece que todos os sites falam de Aspies e autistas como crianças, e como somos adultos, é provável que a gente já tenha aprendido muitos comportamentos que são considerados mais adequados agora, e deixamos alguns comportamentos Aspies de lado. Por ex, quando eu era criança, falava muito "certinho", conjugava os verbos perfeitamente, etc. até que alguém me disse que eu era irritante por falar dessa forma, e comecei a falar errado como todo mundo (cê no lugar de você, "nóis vai", umas falas assim que são bem características da minha região). O mesmo vale para manter contato visual, aprendi que é mais adequado e que as pessoas esperam isso de você, então me forço a fazer isso, e quando a pessoa não está olhando ou se distrai, desvio o olhar e volto a olhar pra ela... Enfim, autodiagnóstico é muito difícil, melhor mesmo é conversar com um profissional. Boa sorte com a psicóloga, me conte depois se ela chegar em alguma conclusão!

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Bem Vinda Alis e grata pela sua recepção!

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Alis- escreveu:
Tinder? Sempre pensei que fosse um aplicativo pra quem procura sexo casual. Acho meio raro encontrar alguém pra um relacionamento sério nesses aplicativos, ainda mais sendo Ace... Mas eu sou bastante cética, então talvez você consiga alguém por ele, nunca se sabe.


Sim tem mas é raro, mas dois amigos já conseguiram namoro, sendo que uma eu tmb suspeito q seja do nosso time. :P
Tem um outro que é mais para os "nerds" pelo menos consigo conversar com mais freqüencia sobre assuntos em comum mas "eu por ser assim" não ajuda muito hehehehe

Alis- escreveu:
O problema de pessoas como nós é que raramente saímos de casa (tímidos, anti-sociais, etc.), mas nos damos bem uns com os outros. Antigamente eu queria muito encontrar alguém que parecesse comigo e tivesse os mesmos gostos que eu (pra conversar mesmo), e só fui encontrar essa pessoa por fazer faculdade com ela (mesma turma). Eu só queria amizade, mas ainda assim pra me aproximar dessa pessoa foi um inferno.


Entendo perfeitamente essa parte

Alis- escreveu:
Sobre Asperger... Acho legal você conversar sobre isso com sua psicóloga, até porque, agora que você suspeita ... é provável que a gente já tenha aprendido muitos comportamentos que são considerados mais adequados agora, e deixamos alguns comportamentos Aspies de lado.


Sim, essa minha amiga ( q é um "ombro de psicologa" acho q citei ela em algum tópico se não esse) namorou um aspie, fala que as vezes me comporto como um mas outras não se parece, hoje que comecei a falar com uma profissional mas só falei q suspeito de algo, até para não forçar um diagnóstico errado
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