Léo Om escreveu: Eu simplesmente poderia dizer que romantismo é ficar imaginando duas pessoas, andar de mãos dadas, isso tudo que a Cláudia disse, mas eu particularmente nem penso um dia me comportar assim, e agora, sou arromântico? Mas eu gosto de imaginar uma pessoa que estou gostando, imagino ela todos os dias, toda hora, quero estar perto... De acordo com o que foi dito, eu não poderia me considerar um romântico? Muito complicado, criemos um novo dicionário...
Acredito que o termo "romântico" foi utilizado ela AVEN por falta de opção. Nós não tínhamos palavras ou expressões que traduzissem os nossos sentimentos, por isso precisaram criá-las. Assim, o "romantismo" dentro das classificações da assexualidade vão além da simples definição ortográfica, pois o conceito envolvido é outro.
Eu, Saulo, acredito que o fato do assexual querer se engajar em um relacionamento semelhante ao namoro, já mostra que ele é romântico, pois o romantismo dentro da assexualidade se refere mais à capacidade ou desejo de se apaixonar do que à todos aqueles elementos mais específicos dos relacionamentos citados no conceito comum de romantismo.
Eu posso estar errado, mas penso o seguinte: se o assexual consegue se apaixonar, quer se engajar em um relacionamento amoroso, ou pelo menos possui este impulso, ele é romântico. Já o assexual que não se apaixona ou que não tem o menor interesse em ter um relacionamento amoroso com outra pessoa, seria arromântico.
Mas aqui encontramos outros dois problemas: quais seriam os limites entre a paixão e o amor não romântico? Quais seriam os limites entre um relacionamento amoroso e um relacionamento comum?